O São Paulo não começou bem a sua caminhada na Libertadores. Em noite pouco inspirada, não conseguiu vencer uma equipe frágil que só mostrou qualidade em uma coisa, fechar bem as laterais.
Com isso o time, sem criatividade, não conseguiu vencer um jogo em que, mesmo jogando na casa do adversário, não sofreu nenhuma pressão, tanto do adversário quanto de sua torcida.
O Flamengo, em meio às nuvens bolivianas, conseguiu um empate heróico. Terminou o primeiro tempo perdendo por 2 x 0. No intervalo Ney Franco tirou Juan, um dos que estavam se arrastando, como ele mesmo disse e colocou Roni. Abdicou então do 3-6-1 e foi para o 3-5-2, simplesmente porque ele viu que o bicho não era tão feio quanto parecia. Com isso o time passou a ter mais controle do jogo. Embora tenha chegado aos gols em cobranças de falta, com Roni e Obina.
Hoje, em comunicado distribuído para a imprensa, o Flamengo reclama da altitude e das condições desumanas impostas a seus jogadores. E afirma que não voltará a Potosí. Como o time da casa não passará de fase, essa ameaça é cabível. Mas e se o time boliviano avançar e o Flamengo tiver que jogar lá, o que irá acontecer?
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Duas notícias da Folha Online. Uma preocupante e outra que traz alívio e esperança.
A primeira diz respeito à condenação de dois torcedores palmeirenses pelo assa ssinato de um jovem torcedor do Corinthians em 2004, na estação Barra Funda do metrô de São Paulo. Os covardes foram condenados a 14 anos, 4 meses e 4 dias de reclusão por homícidio triplamente qualificado. Foram condenados por motivo fútil, - o rapaz era torcedor de uma equipe rival - emprego de meio cruel - ele foi espancado - e uso de meio que impossibilitou defesa - havia mais palmeirenses, e o corintiano não tinha como fugir.
A notícia que espanta vem da Argentina. Torcdores barrabravas, os Hooligans de lá, estão exportando know-how de como extoreuir jogadores e dirigentes, de como obter lucro revendendo ingressos e de como cobrar pedágio de vendedores ambulantes ao redor do estádio.
Na mesma matéria é falado que os melhores "alunos" são os "torcedores" do Pumas, do Tigres e do América, todos do México.
As autoridades argentinas relatam que houve dois congressos no ano passado, em Pachuca, no México e em Cali, na Colômbia, para ensinar os torcedores a serem violentos.
É, está ficando cada vez pior. Se isso se confirmar, teremos mais e mais espetáculos como aquele proporcionado pela torcida do River no jogo contra o São Paulo, no qual os argentinos bateram na polícia.
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