quarta-feira, 26 de setembro de 2007

São Paulo contra argentinos no Brasil

Dando continuidade ao post abaixo, aqui os jogos do São Paulo contra times argentinos no Brasil. O São Paulo já jogou 23 vezes contra argentinos. São 17 vitórias e 6 empates. Mas nem tudo são flores. Apesar de ter ganho do Independiente em 74, perdeu o jogo desempate e foi vice-campeão da Libertadores. Em 94, ganhou do Vélez e perdeu nos pênaltis. Foram 5 decisões por pênaltis. O time venceu 3 (Newell's m 92, Rosário em 2004 e Estudiantes em 2006 - todas pela Libertadores) e perdeu 2 (Velez na final da Libertadores de 94 e River pela Sul-Americana de 2003) Vamos aos jogos:

LIBERTADORES

27/04/72 Independiente 1-0 Toninho - Foi eliminado na semi (na época a semifinal era disputada por três times em turno e returno)
12/10/74 Independiente 2-1 Rocha e Mirandinha - Perdeu o jogo desempate em Santiago e foi vice
17/06/92 Newell's Old Boy 1-0 Raí Pênaltis: 3-2 Raí, Ivan e Cafu - Campeão
15/04/93 Newell's Old Boys 4-0 Raí 2, Dinho e Cafu - Eliminou o Newell's nas oitavas
31/08/94 Vélez Sarsfield 1-0 Muller Pênaltis: 3-5 André, Euller e Gilmar - Vice
12/05/04 Rosario Central 2-1 Grafite 2 Pênaltis: 5-4 Grafite, Luis Fabiano, Fabão, Rogério e Gabriel - Eliminou o Rosario nas oitavas
13/04/05 Quilmes 3-1 Tardelli 2 e Cicinho - Primeira fase
22/06/05 River Plate 2-0 Danilo e Rogério - Despachou o River na semi
19/07/06 Estudiantes de La Plata 1-0 Edcarlos Pênaltis: 4-3 Oliveira, Rogério, Fabão e Júnior - Eliminou o Estudiantes nas quartas

SUPERCOPA
06/10/93 Independiente 2-0 Moas (gol contra) e Valdeir - Eliminou o Independiente nas quartas, foi campeão
26/10/94 Boca Juniors 1-0 Caio - eliminado na semi
13/09/95 Boca Juniors 1-0 Caio - Eliminou o Boca na primeira fase. Ganhou na Bombonera: 3 x 2
04/09/97 Vélez Sarsfield 5-1 Marcelinho, Compagnucci (gol contra), Dodó 2 e França - primeira fase
04/12/97 River Plate 0-0 - Perdeu a final na Argentina

MERCOSUL

03/09/98 San Lorenzo de Almagro 2-1 Dodó 2 - Primeira fase
25/08/99 San Lorenzo de Almagro -1 Carlos Miguel, Rogerio, França e Marcelinho - Primeira fase
08/09/99 Boca Juniors 1-1 Marcio Santos - Primeira fase
23/08/00 Rosario Central 1-0 Gustavo Nery - Primeira fase
23/08/01 Vélez Sarsfield 1-1 França - Primeira fase
26/09/01 Talleres 0-0 - Primeira fase

SUL-AMERICANA

03/12/03 River Plate 2-0 Rico e Tardelli Pênaltis: 2-4 Rogerio e Fábio Simplicio -Eliminado na semi

RECOPA

14/09/06 Boca Juniors 2-2 Junior y Morel Rodríguez (gol contra) - Vice

COPA OURO

10/07/93 Boca Juniors 1-1* Matosas - Eliminado na semi

Sul-Americana

Dos times brasileiros na Sul-Americana, Botafogo e São Paulo são os que têm mais chances de passar para as quartas.

O Botafogo pega um time do River em frangalhos, com acusações de privilégios por parte de Passarella ao goleiro Carrizo. E, fora isso, o River tem jogado mal mesmo. Os destaques são o meia Beluschi e o atacante Radamés Falcão. rápidos e de muita habilidade.

No jogo de hoje, o Boca é o favorito. tirando o fato de que é um time acostumado a decisões e que joga bem tanto dentro de casa quanto fora, ainda tem o retrospecto recente de eliminações de times brasileiros em mata-matas jogando no Brasil. O Boca jogou 31 jogos por 6 competições diferentes. ganhou 6 jogos, empatou 13 e perdeu 12 vezes. Mas só foi eliminado em três ocasiões.

LIBERTADORES

04/09/63 Santos 2-3 Sanfilippo 2 - Perdeu a final na Bombonera por 2 x 1, na única vez que um time brasileiro venceu o Boca em mata-mata da Libertadores
11/09/77 Cruzeiro 0-1 - Foi campeão no 3º jogo
24/09/78 Atlético Mineiro 2-1 Bordón 2 - Venceu no Mineirão e eliminou o Atlético na semi
24/04/91 Corinthians 1-1 Graciani - Eliminou o Corinthians nas oitavas
01/05/91 Flamengo 1-2 Batistuta de pênalti - Eliminou o Flamengo nas quartas
09/03/94 Palmeiras 1-6 Martínez de pênalti - Foi eliminado na Primeira fase no grupo que tinha Palmeiras e Cruzeiro
06/04/94 Cruzeiro 1-2 Martínez
21/06/00 Palmeiras 0-0 Pênaltis: 4-2 Guillermo Barros Schelotto, Riquelme, Palermo e Bermúdez - Jogo do título no Morumbi
23/05/01 Vasco da Gama 1-0 Guillermo Barros Schelotto - Eliminou o Vasco nas quartas
13/06/01 Palmeiras 2-2 Gaitán e Riquelme Pênaltis: 3-2 Riquelme, Delgado e Bermúdez - Eliminou o Palmeiras na semi
15/05/03 Paysandu 4-2 Guillermo Barros Schelotto 3 (2 de pênalti) e Delgado - Eliminou o Paysandu nas oiavas depois de perder na Bombonera
02/07/03 Santos 3-1 Tevez, Delgado e Schiavi de pênalti - Jogo do Título, no Morumbi
20/05/04 Sao Caetano 0-0 - Elimnou o São Caetano no jogo de volta, nos pênaltis


SUPERCOPA

20/06/07 Gremio 2-0 Riquelme 2
16/03/88 Gremio 0-2 - Foi eliminado
08/11/89 Gremio 0-0 - Eliminou o Grêmio na Semi
26/10/94 São Paulo 0-1 - Eliminou o São Paulo na Semi
13/09/95 São Paulo 0-1 - Foi eliminado na primeira fase. Perdeu os dois jogos para o São Paulo. 3 x 2 na Bombonera
23/10/96 Cruzeiro 1-1 Cedrés de pênalti. Decisão nos Pênaltis: 6-7 Martínez, Latorre, Cagna, Fabbri, Toresani e Lorenzo - Foi eliminado nas quartas
23/10/97 Cruzeiro 1-2 La Paglia - Eliminado na primeira fase

MERCOSUL

02/09/98 Flamengo 2-0 Rey e Matellán - Venceu na primeira fase
29/10/98 Palmeiras 1-3 Gustavo Barros Schelotto - Foi eliminado nas quartas
08/09/99 São Paulo 1-1 Cagna - Os dois caíram na primeira fase
19/09/00 Corinthians 2-2 Arce e Pandolfi - Empate na primeira fase
01/11/00 Atlético Mineiro 0-2 - A última eliminação em solo brasileiro
29/07/01 Vasco da Gama 2-2 Pérez 2 - Empate na primeira fase. Ambos caíram


SUL-AMERICANA

01/12/04 Internacional 0-0 - Eliminou o Inter na Semi

19/10/05 Internacional 0-1 - Eliminou o Inter nas quartas


RECOPA

14/09/06 São Paulo 2-2 Palacio e Palermo - Jogo do título no Morumbi


COPA OURO

10/07/93 São Paulo 1-1* Martínez – 1 x 0 para o São Paulo no tempo normal – Gol na Morte Súbita - Eliminou o São Paulo na semi, no Pacaembu

14/07/93 Atlético Mineiro 0-0

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

O juiz

Fausto Martin de Sanctis. Esse é o nome que assola as mentes da ex-diretoria corinthiana. Ele é o responsável pelo processo contra Boris Berezovsky.

Ele deu uma boa entrevista para o jornal Folha de São Paulo. Aqui colocarei só o pedaço em que ele fala do caso MSI/Corinthians. Para ler a íntegra: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2409200722.htm (só para assinantes da Folha ou do UOL)

FOLHA - O sr. está com um caso de lavagem envolvendo a parceria Corinthians/MSI. Por que usar o futebol, que está enraizado na cultura brasileira, para lavar dinheiro?
DE SANCTIS
- Eu não posso afirmar que houve uso do futebol. Existe a acusação de uma lavagem e o futebol seria o meio dela. Isso é uma acusação. Como falei antes, a criminalidade organizada vai para os caminhos em que não há controle algum.

FOLHA - Futebol é um caminho fácil para lavar dinheiro?
DE SANCTIS
- Desconheço outro feito que envolva futebol diretamente. Agora, a gente sabe, até por comentários de jornalistas especializados, que existem problemas éticos sérios, o que talvez seja um facilitador para a lavagem. Isso tem de ser averiguado no processo.

FOLHA - Se o clube for condenado na Justiça, ele deve ser condenado no âmbito esportivo também?
DE SANCTIS
- Não posso falar do âmbito esportivo. As ações da PF e da Justiça têm tido uma repercussão enorme na sociedade. Entrei em contato com uma pessoa do mercado financeiro que disse que o impacto de algumas decisões de varas especializadas têm compelido o mercado a tomar certas cautelas, têm feito pessoas refletirem sobre tudo, para que estabeleçam controle sobre elas mesmas e não sejam acusadas de contribuir com a lavagem.

FOLHA - O sr. se sente pressionado ao julgar um caso que envolve a paixão futebolística?
DE SANCTIS
- Em todos os casos tento dar consistência à minha convicção, que tem de chegar ao papel de forma clara para que os tribunais apreciem aquilo que julguei. Muitos casos vão para a imprensa por conta das paixões sociais e pessoais. Tento, de todas as formas, não me envolver. O juiz já se desgasta em tomada de decisões, se angustia porque entra em choque com seus valores pessoais, seus eventuais preconceitos.

FOLHA - A disputa entre a PF e o Ministério Público, como ocorreu no caso do Corinthians, prejudica a investigação?
DE SANCTIS
- Se existem instituições que estão disputando entre si, é péssimo, só favorece o crime organizado. Se hoje fala-se em cooperação internacional, é porque nacionalmente todos têm de cooperar. Uma disputa não é salutar, pois fomenta a vaidade e manobras de determinadas partes, que vão se valer de intrigas para conseguir algum benefício judicial.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Maior volume define vitória do Boca

O jogo era parelho até os 27 minutos. Para não dizer que o São Paulo era melhor. Teve, até os 27, duas chances - com Breno e Rogério. O Boca teve uma com Palermo.

O problema do São Paulo era sair da primeira linha de marcação do Boca, que contava com 5 jogadores - Palermo, Palacio, Gracián, Dátolo e Ledesma. Toda vez que o time brasileiro tentava sair jogando, trocando passes da defesa até o ataque, a bola era cortada ou desviada por algum jogador do Boca. Esse volume, além de dar ao Boca grandes oportunidades foi, aos pooucos, minando a confiança dos são paulinos, que se viam acuados e sem opções a não ser chutarem a bola para o ataque.

O Boca é um time traiçoeiro. Quando você pensa que é melhor no jogo, ele vem e te dá uma estocada, na maioria das vezes, fatal. Foi assim mais uma vez ontem. Os dois gols saíram assim.

No primeiro, o São Paulo já havia tido duas grandes chances. Não fez. O Boca fez com Palermo em lance que os torcedores tricolores não estão acostumados a ver: gol de cabeça. Miranda deu uma escorregada e Palermo matou.

No segundo tempo, sem Souza, Leandro foi para a direita, e o time perdeu ainda mais.

O São Paulo não conseguiu repetir o que fez no sábado, contra o Santos. Os atacantes até marcavam a saída de bola argentina, mas as outras duas linhas de 4 ficaram muito atrás, o que permitiu ao Boca um espaço grande no meio para trabalhar a bola. O que, para um time com a qualidade do Boca, é fatal. Fato é que o Boca impôs ao São Paulo o que o Tricolor impõe aos adversários no brasileirão: marcação forte, toque de bola e estocadas fatais.

O time também não estava "ligado" na partida. Como também não estava o Boca. Não se enganem, a Bombonera é bem pior do que foi visto ontem.

O gol de Borges foi fundamental. Mas uma coisa é certa: é difícil vencer o Boca por qualquer competição. E, além do mais, o Boca é um caso raro de time que, muitas vezes, joga melhor fora do que dentro de casa. Era assim com Carlos Bianchi, foi assim com Alfio Basile na Recopa do ano passado e é assim com Miguel Angel Russo.

O Jogo de ontem serviu ao menos para mostrar que o time tem muito a melhorar se não quiser cair precocemente na Libertadores-08.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

O Boca enfraquecido

O Boca é o adversário do São Paulo amanhã na Copa Sul-Americana. Esse time do Boca é mais fraco que o time que venceu a Recopa ano passado e que foi, pela sexta vez, campeão da Libertadores deste ano.

O time campeão da Recopa tinha Fernando Gago de volante, hoje no Real Madrid. Tinha também Neri Cardozo e Guillermo Marino. O primeiro é reserva hoje. O segundo está no Tigres, do México. Aquele time contava com o lateral Krupoviesa. Hoje quem joga por ali é Morel Rodriguez. Na zaga, Díaz era o careca grandalhão. Está hoje na Espanha.

Do time campeão da Libertadores, a maior ausência é Riquelme, encostado no Villarreal. Outra ausência é de Ever Banega, contundido. Volante dos bons, com ótimo passe, Banega fará falta.

Para a vaga de Riquelme, o Boca trouxe do Monterrey do México Leandro Gracián. No 4-3-1-2 do Boca, Gracián é o "enganche", aquele jogador responsável por armar as jogadas e encostar nos dois atacantes.

Na função de armação ele terá o apoio de Dátolo pela esquerda e Ledesma pela direita. Na cabeça da área, o experiente Battaglia, campeão da Libertadores em 2003 no Morumbi.

No gol, outra mudança em relação ao time da Recopa: o instável Bobadilla deu lugar para o seguro Caranta.

Emtodos os meios de comunicação argentinos, o jogo é tratado como um choque de gigantes. Na própria página do Boca, eles tratam o jogo como encontro dos dois "Colossos" da América do Sul.

O que não mudou de lá para cá foi a dupla de ataque. Palacio - estupendo jogador - e Palermo.

Palacio é rápido, abre dos dois lados e finaliza muito bem. Dos 4 gols boquenses na Recopa do ano passado, marcou 3. O outro foi de Palermo. Muitos têm na memória ainda os rês pênaltis perdidos por Palermo na Copa América de 99. E, por isso, o acham grosso. Estão enganados.

Típico centroavante, alto, forte e com chute forte e preciso. Tem que ser vigiado de perto pela zaga Tricolor.

Muricy aponta com Hugo no time titular. Breno com certeza. Não jogar os 90 minutos na defesa é uma das chaves do jogo. Não se deixar encurralar é o melhor a fazer. Não é demérito algum perder do Boca na Bombonera. Demérito é se acovardar.

São Paulo e Boca já se enfrentaram 10 vezes em competições Sul-americanas. São 4 vitórias do Boca, 3 do São Paulo e 3 empates. O Boca marcou 16 gols e o São Paulo 11.

Aqui os jogos entre São Paulo e Boca:

DATA ESTADIO COPA FASE GOLES


07/07/93 - Jogo de ida

Bombonera Copa Ouro Semi-Final 1-0 Martínez (BJ)

10/07/93 - jogo de volta

Pacaembu CO SF 1-1 Matosas (SP); Martínez (BJ) *

19/10/94 IDA

Bombonera Supercopa Semi 2-0 Carranza y Márcico de penal (BJ)

26/10/94 VOLTA

Morumbí SC SF 0-1 Caio (SP)

13/09/95 Pacaembu Supercopa Primeira fase 0-1 Caio (SP)
10/10/95 Bombonera SC PF 2-3 Márcico de penal y Pico (BJ); Amarildo 2 y Caio (SP).

31/07/99 Ferro Copa Mercosur Primeira fase 5-1 Guillermo Barros Schelotto 3, 2 penales, Ibarra y Barijho (BJ); Raí (SP).
08/09/99 Morumbí CM PF 1-1 Marcio Santos (SP); Cagna (BJ)

07/07/06 Bombonera Recopa Final 2-1 Palacio 2 (BJ); Thiago (SP).
14/09/06 Morumbí RS F 2-2 Palacio y Palermo (BJ); Junior y Morel Rodríguez en contra (SP).

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Os melhores jogos do Brasileirão

Para complementar o post abaixo, uma lista dos jogaços deste campeonato.

Botafogo 4 x 0 Vasco, 12ª rodada. O jogo no qual Dodô foi pego no antidoping. O Fogão no seu auge destruiu o Vasco logo no começo do jogo.

Sport 3 x 3 Botafogo, 13ª rodada. Foi ali que André Lima deu seu cartão de visitas ao grande público.

Palmeiras 3 x 2 Vasco, 14ª rodada. O Palmeiras enfrentava (mais uma vez) o temido Parque Antárctica. Saiu perdendo por 2 x 0 e teve um jogador expulso. Virada heróica.

Botafogo 0 x 2 São Paulo, 18ª rodada. O São Paulo toma a liderança do Botafogo em pleno Maracanã, onde o time carioca não perdia há 25 jogos. Aula tática de Muricy.

São Paulo 6 x 0 Paraná, 23ª rodada. É a maior goleada do atual torneio, não podia faltar.

O melhor jogo do Brasileirão?

Atlético e Cruzeiro foi um jogão. Duas viradas, sete gols, estádio lotado. Tudo o que os grandes jogos têm.

Mas daí a dizer que foi o melhor jogo do campeonato vai uma diferença. Não foi um jogo em que a qualidade técnica se sobrepôs.

Foi um jogo pegado, de muita marcação, e que contou gom 7 gols. Lógico que se não houvesse falhas não saíram os gols. O Cruzeiro é, com toda certeza, o time mais veloz do campeonato. Maicossuel fez ontem sua melhor partida com a camisa celeste.

Mas foi um jogo de entrega que, aliado à técnica cruzeirense, virou um grande jogo.

Guilherme é especial. Quem o acompanha desde a copa São Paulo sabe disso.

Entrou no segundo tempo ontem e decidiu. Poderia ter feito mais um, que seria um golaço, mas preferiu deixar para Kerlon, que desperdiçou.

Do lado atleticano, Edson esteve bem. Marinho também. Marcinho fez ótima partida. Thiago Feltri, tão criticado pela torcida, talvez tenha feito sua melhor partida pelo Galo. Vinicius é lento e, para enfrentar um time no qual a principal virtude é a velocidade, não deveria ser escalado.

Ao Atlético faltou mais maturidade, que ficou comprovada na expulsão de Coelho, em lance em que Kerlon fez o seu "drible da foca".

Ao Cruzeiro, agora, resta tentar melhor desempenho fora de casa. E torcer contra o São Paulo.

Ao Galo, vencer. Só isso tira o time da incomôda posição, perto do rebaixamento.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Felipão "boxer", parte 3


A Sensacional capa de hoje do jornal português Record.

Felipão "boxer", parte 2

Reproduzo aqui o texto da Folha de São Paulo no dia 02 de junho de 1995. Voces verão o porque da volta ao passado.

02/06/95

Autor: CARLOS ALBERTO DE SOUZA
Origem do texto: Da Agência Folha, em Porto Alegre
Editoria: ESPORTE Página: 4-3
Edição: Nacional JUN 2, 1995
Assuntos Principais: FUTEBOL; COPA DO BRASIL, 1995

Técnicos de Grêmio e Flamengo se acusam
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
Da Agência Folha, em Porto Alegre

O técnico Wanderley Luxemburgo, do Flamengo, acusou o técnico do Grêmio, Luiz Felipe, de ter lhe acertado uma ``porrada" no queixo e no peito, durante o jogo de anteontem, em Porto Alegre, pela Copa do Brasil.
Luiz Felipe disse que só empurrou Luxemburgo, depois de ter sido xingado pelo flamenguista.
O incidente ocorreu no segundo tempo do jogo, em que o Grêmio venceu o Flamengo, por 1 a 0.
Com a vitória, o time se classificou para disputar a final do torneio contra o Corinthians.
Os técnicos saíram dos seus espaços reservados para acalmar os jogadores no lance que resultou na expulsão do gaúcho Roger e do carioca Mauricinho.
A ausência de Roger na primeira partida das finais, no próximo dia 14, obrigará Luiz Felipe a improvisar.
O Grêmio não tem reserva para a posição de Roger. O meia Carlos Miguel e o central Scheidt são as opções.

Felipão "boxer"


Essa é a capa do jornal português A Bola. Alguma dúvida de que Felipão não foi "só proteger o Quaresma"?

Quem se lembra do jogo Grêmio e Flamengo pela Copa do Brasil de 1995?

Lá Felipão deu um soco em Luxemburgo.

Teve um Palmeiras e Vasco, em que ele se desentendeu com o zagueiro Válber na hora de um arremesso lateral.

Não é novidade, portanto, que Felipão aja assim, intempestivamente.

O problema, para ele, serão as consequências.

Se você for ao site da UEFA (www.uefa.com), verá que eles já abriram um inquérito sobre os incidentes ocorridos no Alvalade XXI após o empate em 1 x 1 entre Portugal e Sérvia.

Em noite de Leonardo Moura, Flamengo vence

Leonardo Moura fez uma daquelas partidas que antes faziam os comentaristas dizer que ele era um dos sucessores de Cafu na seleção. devido a sua incosntância, sempre alternando altos e baixos, vaias com gritos de elogio, ele não conseguiu chegar à seleção. Mas é um bom jogador.

Participou ativamente não só dos 3 gols flamenguistas, mas de toda a partida. O primeiro gol, de sua autoria, foi uma pintura. Souza cruzou, Toró escorou de cabeça e Léo Moura, de primeira, na meia-lua, soltou um foguete indefensável para Fábio.

O Flamengo poderia ter ido para o intervalo com mais uns 3 gols. O Cruzeiro simplesmente não existia.

A primeira oportunidade do Cruzeiro só saiu aos 12 minutos do segundo, com Ramírez. Aos 20, Souza fazia o 2 x 0, após cruzamento de Léo Moura.

O Cruzeiro, meio que no desespero de ver a vantagem para o são Paulo se consolidar, foi para cima. Perdeu boa chance com Maicossuel.

E diminuiu aos 37 com Guilherme, após belo passe de Kerlon.

Mas Léo Moura, em noite de Leandro, cruzou para Obina decretar o 3 x 1 final. Com isso o Flamengo sai da zona de rebaixamento. E o São Paulo agradece.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

O São Paulo está fazendo escola

Dos últimos 24 pontos disputados, conquistou 21. Marcou 16 gols e sofreu 4. Ganhou 3 jogos fora, inclusive batendo o Criciúma ontem. O time catarinense não perdia em casa há 11 meses.

Esse é o Ipatinga, seguindo o que fez o São Paulo na Série A.

Para se ter uma idéia do que o Tigre está fazendo, basta dar uma olhada na sua campanha antes da "arrancada".

O time tinha jogado 17 partidas. Venceu 6, empatou 4 e perdeu 7. Marcou 17 gols e sofreu 21. Assim, o time que estava na metade de baixo da tabela, se candidata ao título da Série B.

É agora o vice-líder com 43 pontos, empatado com o Coritiba, que tem um jogo a menos e um gol a mais de saldo.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Vergonha

Está no Conversa Afiada, blog de Paulo Henrique Amorim (http://conversa-afiada.ig.com.br/):


. Fiz neste “Domingo Espetacular” uma reportagem sobre quem é o verdadeiro dono do Corinthians: Boris Berezovski, “o poderoso chefão do Kremlin” – título do livro de um jornalista americano, Paul Klebnikov, assassinado em Moscou em 2004.

. A reportagem deu 14 pontos de audiência, numa leitura preliminar. Das 18h30 às 22h00, o programa foi o segundo colocado em audiência.

. A reportagem mostra que o Ministério Público Federal abortou a investigação da Polícia Federal.

. A Polícia Federal ia pegar os gatunos com a mão na botija, ia identificar os verdadeiros donos de uma empresa chamada Devetia, nas Ilhas Virgens, de onde vinha o dinheiro de Berezovski para o Corinthians.

. O MPF pediu a prisão de Berezovski – o que é mais difícil de acontecer do que prender Bin Laden.

. E não pediu a prisão dos dirigentes do Corinthians, apanhados em grampos legais a mandar dinheiro para o Uruguai.

. A investigação da Polícia Federal podia chegar a personagens políticos muito importantes, que estiveram ligados à verdadeira operação de Berezovski: estender ao Brasil o status de “exilado político” de que ele dispõe na Inglaterra, e operar aqui como o bilionário que poderia ter comprado a Varig, empresas de telefonia (alô, alô !), de comunicação, de alumínio e de exploração de petróleo.

. O Corinthians era o bilhete de entrada de quem foi o homem mais poderoso da Rússia de Yeltsin, no tempo do “gangster capitalism”, como diz Klebnikov.

. Está – ou estava, até o MPF entrar – tudo lá: os advogados, os políticos, os lobistas, os verdadeiros laranjas de Berezovski.

. Kia e Dualib eram o elenco secundário.

. Quem eram os protagonistas ?

. O Ministério Público Federal não quis descobrir.

Tem coisas que não mudam mesmo, esse é o meu único comentário.