segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Carlos "péssimo" Simon

Em seu livro "Grêmio: Nada pode ser maior", o escritor Eduardo Bueno, o Peninha, escreveu, no tom jocoso que caracteriza quase todo o livro, que tem até uma homenagem aos brucutus, em sua primeira linha, que "Futebol-arte, todo mundo sabe, é coisa de veado".

Escreveu, também, que o assoprador de apito Carlos Eugênio Simon fazia parte da "infame estirpe dos juízes que surrupiaram o Grêmio".

Por isso foi processado. E perdeu.

O que o levou a distribuir o texto abaixo:

Por EDUARDO "PENINHA" BUENO

Depois de quase dois anos de trâmites, o processo que o apitador Carlos Simon moveu contra mim encerrou-se, em primeira instância, nessa última "quinta-feira santa".

Fomos, a editora Ediouro, que publicou o livro "Grêmio: Nada pode ser maior", de minha autoria, e eu próprio, condenados a pagar cerca de R$ 15 mil ao referido apitador.

Não sei ainda qual a opinião da editora, mas estou enviando esse email para revelar, de público, que, embora ainda caiba recurso, faço questão de "desembolsar" a supracitada quantia, já que considero quase um galhardão, um prêmio, um presente ser processado por alguém da estatura e do currículo de Carlos Simon.

Por vários motivos:

1) Porque tenho a esperança de que o referido profissional use o dinheiro para fazer cursinhos de atualização em arbitragem, de forma que passe a errar menos, em especial contra o Grêmio;

2) Porque me inspirou para escrever o livro "Os erros de Carlos Simon", que será lançado em breve, com a disposição altruísta de que a rememoração do extenso rol de suas falhas o leve aprimorar-se em sua profissão e não marcar mais impedimento em cobrança de lateral;

3) Porque descobri que Ricardo Teixeira e a Comissão de Arbitragem da CBF– que eu desconhecia serem letrados – leram (oh, espanto!) meu livro "Grêmio: Nada pode ser maior".

Como costumo tratar bem meus leitores, vou enviar-lhes um exemplar da nova obra . Enviarei um também para a Confederação de Futebol de Gana, onde Simon é muito admirado;

4) Porque o caso me inspirou a criar um site, errosdesimon.com. aberto à atualizações do público em geral, já que o livro não conseguirá acompanhar a rapidez com que o panorama se modifica;

5) Porque vou reescrever o livro "Grêmio: Nada pode ser maior", extraindo a frase capada pela justiça e, no lugar dela, acrescentar um apêndice com todos os erros do supracitado árbitro contra o Grêmio – sempre na tentativa de que ele se aprimore.

O livro já vendeu 23 mil exemplares, mas sei que a torcida do Grêmio comprará muito mais da nova edição,

6) Porque disposto a ajudá-lo a se aprimorar também na profissão de jornalista – que diz exercer, embora eu nunca tenha lido nem mesmo a frase "Ivo viu a uva" escrita por ele -, venho lançar de público um desafio: ele escreve um livro e eu apito um Grenal e veremos quem erra menos.

(Desde criança, meu sonho sempre foi apitar um Grenal...).

Se o desafio for considerado despropositado, sugiro então um debate público sobre o tema: "O que leva uma criança a decidir ser juiz de futebol?"

Ou então sobre a inquietante questão "Quem somos, de onde viemos e para onde vamos".

7) Por fim, porque tal processo com certeza unirá nossas trajetórias profissionais por um bom tempo e haverá de servir de estímulo para nos aprimorarmos mutuamente no exercício de nossas atividades – levando ainda mais longe o nome do nosso amado Rio Grande.

E, se, porventura, as obras que pretendo escrever sobre o referido árbitro – sempre, repito, no intuito de aprimorá-lo no exercício de sua dura faina – vierem, por algum motivo, a ser censuradas, os processos daí decorrentes certamente irão deflagrar estimulante debate sobre os limites da liberdade de expressão e de opinião.

Tenho certeza de que esse será um tema instigante, cujo desenrolar haverá de colaborar para amadurecimento da nação.

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O texto acima só mostra o que a maioria das pessoas que trabalham e acompanham futebol já sabem: O Simon é um juiz fraco. Sempre foi. E se deixa levar pelo entusiasmo da torcida da casa.

Seus erros são tantos que, em uma busca no YouTube, o que se vê é o apitador prejudicando muitos times, até os chamados "grandes" como Flamengo, Atlético Mineiro, Cruzeiro.

Quem não se lembra da final da Copa do Brasil de 2002, entre Corinthians e Brasiliense? Ou a semifinal da Copa do Brasil em 2007, Botafogo e Atlético Mineiro? E o pênalti fantasma na final do campeonato cearense deste ano, no jogo Ceará e Fortaleza? São tantos os erros.....

Agora, quem deveria ser cobrada por causa dos erros dele finge que não sabe de nada, não vê nada. Tanto a CBF, quanto a Comissão de Arbitragem deveria aposentá-lo. Isso seria um "controle de danos". Evitaria que ele fizesse mais lambanças.

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Sobre a partida. O Palmeiras, mais uma vez, não foi bem. A bola não para no meio. Toda vez que o time sai com a bola do campo de defesa, ela vai parar no pé do zagueiro-lateral Marcão. E ele, sem saber o que fazer com ela, chuta para frente. E aí os atacantes que se virem. O time está sentindo muita falta do Cleiton Xavier. E, enquanto ele não voltar, Muricy precisa arrumar alguém para distribuir o jogo e ajudar o Diego Souza que, soxzinho, não pode ajudar o time como vinha fazendo.

Mas a maior explicação para o Palmeiras ter perdido a liderança está no aproveitamento do time. O comentarista Paulo Calçade fez um levantamento de quanto foi o aproveitamento dos times nas últimas seis rodadas. E pasmem, o Palmeuras aparece na 18ª posição, com pífios 24% de aproveitamento. Na reta final do campeonato, o time que liderou o campeonato por 18 rodadas, está com um aproveitamento de time rebaixado.

Veja o rendimento de cada equipe a partir da 27ª. rodada:

Cruzeiro, 86%
Flamengo, 76%
Fluminense, 71%
Botafogo, 62%
Avaí, 57%
São Paulo, 52%
Corinthians, 52%
Atlético-MG, 43%
Internacional, 43%
Barueri, 43%
Santos, 43%
Atlético-PR, 43%
Náutico, 43%
Grêmio, 38%
Coritiba, 38%
Santo André, 33%
Sport, 28,5%
Palmeiras, 24%
Vitória, 24%
Goiás, 9,5%

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