sábado, 23 de dezembro de 2006

Bom Ano!

O ano chegao ao fim daqui a oito dias. Foi um bom ano. Para mim e para o esporte.

Tirando o fracasso na Copa do Mundo, o Brasil conquistou quase tudo este ano.

Foi Libertadores, Mundial, Mundial de vôlei, copa do mundo de ginástica artística, vitória em casa na F1........

Foram muitas vitórias, muitas alegrias.

Espero que vocês tenham gostado do blog. Que tira um recesso e só volta no ano que vem, com bateria recarregada e força total.

Feliz Natal, um ótimo ano para todos nós.

Grande abraço e voltem sempre!

Thiago

domingo, 17 de dezembro de 2006

Ú, uhú, Adriano Gabiru



Não, não se desespere, você não mora em Marte, mas sim na Terra e ela é vermelha. Pelo menos por um ano.

Desde 20 de Abril de 1961, quando Yuri Gagarin proferiu a célebre frase: "A Terra é azul", os colorados esperam ansiosamente por esse dia. E, nesse meio tempo, ainda viram o arqui-rival ser campeão do Mundo e bi da Libertadores.

O planejamento do Inter para esse dia começou em 2002, logo após se salvar do rebaixamento no campeonato brasileiro. Desde lá, o clube conseguiu reduzir mais da metade da dívida de R$ 50 milhões. Com um dos mais bem-sucedidos projetos de sócio-torcedor (mais de 40 mil sócios) o time que foi tricampeão brasileiro na década de 70 (até hoje o único invicto, em 1979) voltou a figurar entre os grandes do Brasil e, agora, do Mundo. Tudo isso investindo nas categorias de base e contratando com competência, não por grife.

Todo esse planejamento foi feito, à príncipio, para que o time comemorasse o seu centenário, em 2009, de uma forma digna e brigando por títulos, diferentemente da maioria dos times nacionais.

Mas deu frutos antes. Mais precisamente, três anos antes. E que frutos! A vitória maiúscula de hoje reflete bem o que é o Inter e, porque não, o futebol brasileiro (competente) de hoje. Suada, sofrida, sem craques e/ou grandes estrelas mas, extremamente merecida.

O time foi pressionado sim, teve poucas chances (na verdade, só uma) mas foi competente. Estatisticamante falando, foi perfeito.

O Barcelona dominou boa parte do primeiro tempo. Clemer fez boa defesa em chute de Van Bronckhorst. Gudjohnsen perdeu um gol de cabeça quando estava livre. Ronaldinho chutou duas bolas, uma na mão de Clemer e a outra para fora em um lance que, Deco passou livre na esquerda, mas o Gaúcho não tocou.

Na volta para o segundo tempo, o Inter com Vargas no lugar de Alex, passou a sofrer menos pressão. Ainda que Xavi concluiu de primeira uma bela triangulação já dentro da área.

Aos 20 e poucos, o jogo ganha contornos de drama quando, Fernandão sente fortes dores na batata da perna esquerda e Índio é atingido com violência no nariz por Edinho, logo o Edinho, seu compaheiro de luta, quero dizer, de time.

Índio volta, mas Fernandão tem que sair. E para o seu lugar, é chamado Adriano, O Gabiru. O meia campeão brasileiro pelo Atlético Paranaense em 2001, vendido ao Olympique de Marselha, que não deu certo no Cruzeiro e que era constantemente vaiado no Beira-Rio.

Nesse momento, acho impossível que nehum colorado tenha tido o seguinte pensamento: "Agora já era, o Gabiru no lugar do Fernandão. Estamos perdidos".

Bastaram apenas 5 minutos, isso mesmo, 5 minutos, para que esse pensamento se dissipasse da cabeça de todos os colorados. Bastou um contra-ataque. Bastou um drible. Bastou um passe. Bastou um chute de Adriano Gabiru, aos 36 minutos do segundo tempo para transformar o Internacional no Campeão do Mundo de 2006, batendo na final o todo-poderoso Barcelona. Bastou isso para Adriano Gabiru (nome dado no nordeste à espécie de rato-preto ou ratazana que vive sempre em grupo) fazer cair por terra todas as críticas destinadas a ele antes do Mundial.

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O Barcelona continua sendo o melhor time do Mundo. Mas não é "O" Campeão do Mundo. Aliás, o Barcelona não é um time acostumado a vencer finais. Em mundiais é a segunda derrota. Na Liga dos Campeões, perdeu uma partida inesquecível, na temporada 85-86 contra o Steua Bucareste, em Sevilha, praticamente em casa.

Além desta vez, perdeu do Benfica em 60-61 por 3 x 2 e para o Milan em 93-94, com um acachapante 4 x 0. Nesse jogo, Romário foi totalmente anulado por Baresi e, Savicevic fez um dos mais belos gols da história da Liga. Além disso, o Barça já foi 9 vezes vice-campeão da Copa do Rei. Ou seja, não é um time "copeiro".

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A escolha da FIFA ao final do jogo foi injusta. Iarley foi o melhor em campo. Deco foi o melhor do Mundial, mas o Iarley jogou muito. Principalmente após a saída do Fernandão, quando teve de conduzir o time ao título. E, no fim do jogo, ainda usou toda a catimba adquirida no Boca Juniors, segurando a bola na bandeira de escanteio, fazendo o tempo passar e, consequentemente, evitando que o Barcelona atacasse o Inter.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Mais fácil do que se imaginava!

O Barcelona passeou em Yokohama hoje. Confesso, esperava mais do América. Para mim, foi pênalti em Claudio López no começo do jogo mas.......

O Barça fez o que o América queria fazer mas não conseguiu, pressionar a saída de bola do adversário. Aliás, muitos times querem fazer o que o Barcelona faz, mas a maioria não consegue.

Ronaldinho só não fez chover, poque já estava chovendo. Não tem o que falar mais. Ele faz de tudo com a bola e contra o América, ratificou isso mais uma vez. Deco foi outrro que esteve no seu esplendor.

O Barcelona fez 4 x 0 com uma facilidade incrível. As comparações entre São Paulo-05 e Inter-06 já apareceram depois da semifinal. Mas, aí tem uma diferença grande. O São Paulo-05 e o Barcelona-06, são melhores que Inter-06 e Liverpool-05, respectivamente.

Isto posto, ainda acredito que possa dar Inter. A chave do jogo, é marcação da defesa espanhola. Acredito que para a final, Rijkaard colocará Edmílson ou Xavi no lugar de Thiago Motta, para dar mais qualidade na saída do passe. A vitória gaúcha também passa por marcar bem o Deco. Ele é o dínamo do Barcelona, está em todos os lugares, chuta, lança, passa e marca bem.

Outra coisa, o Inter, além de ter um problema que é o de enfrentar o Barça, tem outro problemão, como fazer para sair jogando com Edinho, Wellington Monteiro e Índio. Fabiano Eller se garante, mas os outros.

Ainda acredito no Inter.

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Borges fechou com o São Paulo. Quando eu disse que ele estava perto, muitos criticaram, chiaram. Vem para ser reserva do Aloísio, que se machuca muito. Fez 19 gols no brasileiro-05 e 26 na J-League , o que não é parâmetro. Mas pode dar certo. Serve também para não queimar o Edgar, que deve continuar.

Agora, entre jogar hoje no São Paulo, ou em outro time, qual voce escolheria? Sinceramente, não tem muito o que escolher. O São Paulo hoje é a saara do futebol brasileiro, como foi o Palmeiras na época da Parmalat e o Corithians na época da Hicks. Futebol é cíclico, um dia voce está em cima, outro em baixo!

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Com dificuldade, mas venceu!

O Inter não apresentou o futebol que todos esperavam. Foi um time nervoso, que mal chegou ao gol do Al Ahly (na verdade, só 2 vezes), mas fez o necessário para estar na final.

Ano passado o São Paulo já havia sofrido na semifinal mas, naquele jogo, o São Paulo foi melhor na maior parte, além dos três gols, teve outras chances. No final, se retraiu mais por medo de perder, como diz o Luxemburgo, porque a pressão por esse título entre os Tricolores é enorme.

O Inter vinha bem, começou marcando no ataque mas, aos poucos, foi parando. Só Fernandão jogava. Alex, Iarley e Fabiano Eller estiveram irreconhecíveis. Até o Abel, um cara extremamente vibrante, não estava com cara de Abel.

Eu não esperava que o Inter sofresse por um único motivo: vinha jogando no brasileiro. Nada me tira da cabeça que, o São Paulo só sofreu para ganhar o Mundial no ano passado porque faltou ritmo de jogo ao time. O São Paulo campeão da Libertadores atropelaria Al Ittihad e Liverpool. Outra coisa, o Al Ittihad jogou com três atacantes para eliminar a sobra (Lugano) do São Paulo, também por isso o time sofreu. E, por isso, Autuori cogitou mudar o esquema na final. Por causa dessa falta de ritmo, que o São Paulo após marcar o primeiro contra o Liverpool se fechou na defesa.

O Inter não estava assim, por isso estranhei a dificuldade enfrentada hoje. Não pode dar o espaço que a defesa do Inter deu. Edinho e Fabiano Eller, ainda quiseram demonstrar a "força" e agrediram os atacantes do Ahly. Sorte que o juiz não viu.

Para o possível jogo contra o Barcelona, o Inter não tem que ter medo. A defesa espanhola não é nada disso. Se marcar pressão, eles também falham. O problema está na saída para marcar o Gudjohnssen e deixar espaço para a entrada de Ronaldinho, Deco, Xavi e companhia bela. E isso aconteceu hoje, contra o Ahly.

A chave para a vitória no domingo é a marcação. De preferência, por pressão já no campo de ataque. Tem também as bolas nas costas dos zagueiros. Todo mundo sabe que a defesa do Barça joga em linha, uma bola bem enfiada por Fernandão ou Alex para o Pato ou para o Iarley, pode fazer uma enorme diferença. Eu sou mais Inter!

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Acabou agora a decisão do Apertura na Argentina. Boca 1 x 2 Estudiantes, de virada. O Boca "pipocou". Incrível. Palermo marcou para o Boca. Sosa e Pavone marcaram para o Estudiantes.

É o quarto título dos "Pinchas", que também é tri-campeaõ da Libertadores e campeão do Mundo. Tudo isso com Juan Ramón Verón, La Bruja. Agora, Juan Sebastián Verón, La Brujita, conquista um título com a equipe que consagrou seu pai e que o projetou. Ele já havia ganho um título, mas o da segunda divisão.

E a escrita continua, o Boca, como o São Paulo, não consegue ser tri-campeão seguido de nenhum campeonato. E o técnico Ricardo LaVolpe disse no gramado que entrega o cargo para a diretoria.

O título também é especial para Simeone. O ex-volante da seleção argentina, ganhou seu priemiro título justamente na casa do seu time do coração, o Racing, porque a "final" foi jogada em campo neutro.

E o Estudiantes será uma pedreira na próxima Libertadores. O São Paulo já sofreu esse ano, ano que vem a coisa será bem pior.

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Assisti hoje a Fenerbahçe 2 x 2 Eintracht Frankfurt. O time comandado por Zico só precisava de um empate para se classificar à próxima fase da Copa Uefa. E saiu perdendo por 2 x 0. E jogava muito mal. Lugano, no 4-4-2, esteve muito abaixo do que estamos acostumados a ver. Alex idem. No final o time turco conseguiu a classificação.

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Não ligam? Ah, tá!


Esta é a capa do diário catalão Sport. Reparem na frase do Deco: "está na hora de saldar a dívida de 1992".

É fato que o Mundial não tem a mesma importância para os europeus quanto para nós mas, isso vem mudando. Prova disso é a recente discussão na Espanha. Lá, os torcedores do Real Madrid dizem que o torneio é um Mundialito enquanto os torcedores do Barça enchem a boca para dizer que o torneio se chama FIFA World Club Champions, assim mesmo, em inglês.

No mesmo Sport, tem uma matéria que fala sobre as idas do Barça ao Japão. E sobre 92 eles dizem: "O Barcelona, depois de sair na frente com um gol de Stoichkov, vivería um dos piores momentos da sua história, ao ver a sua vantagem se dissipar com dois gols de Raí, um de cabeça e outro de falta".

Guardiola, que jogou no "Dream Team", como os espanhóis chamam aquele Barcelona, disse que: "É um dos grandes torneios e poderíamos minimizar a sua importância se tivéssemos muitos (títulos), mas está claro que este não é caso".

Xavi, em recente entrevista publicada pelo site Terra disse que foi uma lástima que aquele time não tenha dado sequência no Japão, ao título que ganhou em Wembley (final da Liga dos Campeões).

Por isso, não se enganem, o Barcelona (e os europeus) querem esse título!

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E, para os espanhóis, a maior ameça ao título, ao menos na semifinal, é um velho conhecido. Claudio "Piojo" López. O atacante do América, é uma, senão a maior, arma do time mexicano para derrotar o Barcelona nesta quinta.

Quando jogava no Valencia, Claudio López foi responsável por inúmeras derrotas dos catalães. Em 15 partidas, marcou 12 gols. Sendo que 4 deles nas quartas-de-final da Copa do Rei de 1998-1999 (vitórias de 3 x 2 no Camp Nou e de 4 x 3 no Mestalla), conquistada pelo Valencia. Se transformou no "pesadelo" de Van Gaal, o técnico do Barça na época.

Uma possível vitória do América passa por uma boa atuação de López, La Bestía Negra do Barcelona. E do trio ofensivo como um todo. Na vitória contra o Jeonbuk (ou Chombuk, como queiram) o técnico Luis Fernando Tena escalou Blanco, López e Cabanãs no ataque. Talvez Cuevas seja uma melhor opção para a vaga de centroavante, no lugar de Cabañas. É mais perigoso, mais goleador.

Aqui, um vídeo da com os melhores momentos da campanha do Valencia na Copa do Rei 98-99 (com os 4 gols de Claudio López contra o Barça).


segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Ainda o Palmeiras

Muito tem se falado sobre a volta de José Carlos Brunoro ao Palmeiras. Falei com ele e pra mim está muito claro, ele volta assim que for mostrado a ele que o clube tem um projeto para voltar ao caminho das vitórias.

Voce pode ouvir a rápida conversa aqui:

Palmeiras

A situação do Palmeiras não é nada boa. Para ilustrar um pouco essa situação, basta dizer que o Palmeiras já teve equipes altamente competitivas nos mais variados esportes. Lembram do Athayde Patreze? Ele foi campeão de motonáutica 8 vezes. Hoje nem o futebol tem uma equipe competitiva.

Por isso coloco aqui um texto de um palmeirense, Fernando Galuppo, que tembém é jornalista e historiador da Sociedade Esportiva Palmeiras, ou Palestra, falando sobre o Lendrinho e sobre o basquete no Palmeiras.


Palmeiras no All-Star Game da NBA
Por Fernando Galuppo


Leandrinho, astro do Phoenix Suns, revelado pelo basquete da Sociedade Esportiva Palmeiras é relacionado para participar do jogo das estrelas da NBA – principal liga de basquete do mundo.
Para esta possibilidade histórica se concretizar é simples. O torcedor palmeirense deve clicar no site www.nba.com/brasil/ na seção “Votação Jogo das Estrelas”.
Na cédula de votação, Leandrinho aparece com o nome de “L. Barbosa”, na posição de “Guarda”.
Vamos ajudar um palmeirense a representar o Brasil pela primeira vez no jogo mais importante da liga, pois jamais um brasileiro tomou parte na seleção dos melhores jogadores.

Leandrinho no Palmeiras

Leandro Barbosa, aos 17 anos de idade, iniciou a sua carreira na categoria adulta atuando nas fileiras do Palmeiras em 1999, sob o comando do técnico Aluísio “Lula” Ferreira, permanecendo até o final de 2000. No Campeonato Paulista da temporada 2000/2001, Leandrinho obteve média de 14,2 pontos por jogo, marca expressiva para um atleta que recém completava o seu primeiro ano de juvenil. No ano seguinte transferiu-se para a cidade paulista de Bauru onde atuou pela equipe local.

Basquete no Palmeiras

O departamento de "bola ao cesto" do Palestra Itália – Palmeiras foi fundado em 1923, comandado por Oscar Paolillo, o qual foi um dos grandes pioneiros e mentores no desenvolvimento deste esporte em todo o país no início dos anos 20, bem como o primeiro ídolo do Basquete palestrino-palmeirense.

No dia 24 de abril de 1924, o Palestra Itália junto com Paulistano, Espéria, ACM e Associação Atlética São Paulo fundam a Federação Paulista de Basquete
Em 1934 a equipe de basquete do Palestra Itália representou o Brasil no campeonato sul-americano de seleções disputado em Buenos Aires, na Argentina, onde obteve o terceiro lugar na competição. Em 1935 o Verdão tornou a representar a seleção brasileira no sul-americano de seleções disputado no Rio de Janeiro. O Palestra - Palmeiras é o único clube no país a conseguir tal feito.

Na década de 30, criou-se a expressão “É com o pé, é com a mão, o Palestra é Campeão!!!”, em alusão aos feitos gloriosos das equipes de futebol e basquete que reinaram absolutas nas competições esportivas das quais tomavam parte.

Uma das maiores revelações da história do basquete da S.E. Palmeiras e do esporte nacional, trata-se Oscar Daniel Bezerra Schmidt. O “mão santa” Oscar, reconhecido pelo “Hall of Fame” do basquete internacional nos Estados Unidos como o melhor jogador sul-americano e por todos os brasileiros como um dos principais ídolos da modalidade, ingressou na categoria infantil do clube em 1974 quando tinha apenas 16 anos. Entre tantos feitos, sagrou-se Campeão Brasileiro em 1977 pelo clube.

Leandro Barbosa, o Leandrinho, que hoje faz sucesso na NBA, principal liga de basquete no mundo, iniciou a sua carreira atuando nas fileiras do Palmeiras em 1999.

Claudio Mortari também foi outro ilustre que iniciou sua carreira como jogador no Palmeiras em 1961. Em 1969 tornou-se técnico das categorias Mini e Mirim do Verdão. Mortari é um dos maiores técnicos da história do esporte, bem como da Sociedade Esportiva Palmeiras.

Carioquinha, Mosquito, Rosa Branca, Vitor, Ubiratan, Peninha, Renzo, Edson Bispo, Paulinho Vilas Boas, Zé Geraldo, Edvar Simões, Walter de Souza, Jathyr, Menon, Guido, Haddad, Paulinho, Chuí, Cadum, Marcel, Álvaro são outros de tantos grandes nomes do esporte, que defenderam a equipe da Sociedade Esportiva Palmeiras ao longo dos tempos.

O atual técnico da seleção brasileira Aloiso “Lula” Ferreira trabalhou durante anos como treinador do Palmeiras revelando inúmeros talentos para o esporte.

Moacir Biondi Daiuto, João Francisco Braz, Mario Amancio, Wlamir Marques, são outros grandes treinadores que trabalharam no Palmeiras.

No ranking das melhores equipes divulgado no ano de 2002 da Federação Paulista e da Confederação Brasileira, o Palmeiras está entre os dez primeiros colocados de todos os tempos.

Conquistas do Basquete Masculino da S.E. Palmeiras - Categoria Adulta:

Campeonato Brasileiro de Basquete Masculino
1977

Campeão do Torneio Rio São Paulo
1958, 1959, 1962

Campeonato Paulista de Basquete Masculino
1928, 1929, 1931, 1932, 1933, 1934, 1935, 1958, 1972, 1974, 1975, 1976

Campeonato Estadual de Basquete Masculino
1932, 1933, 1934, 1958, 1961, 1963, 1972, 1974

Torneio de Preparação Luciano Marrano
1958, 1960, 1963, 1964, 1968

Torneio Jubileu de Prata de Londrina
1959

Torneio Eficiência Delfino Facchina
1960

Torneio Internacional Argentina-Uruguai
1966

Torneio Afonso Paulino
1967

Torneio de Preparação Alfonso Reinaldo Gallucci
1976, 1977

Torneio de Aniversário da FPB
1976

domingo, 10 de dezembro de 2006

Domingo de folga!

Não lembro quando foi o meu último domingo de folga (tirando às eleições). Me programei para não escrever hoje. Mas algumas coisas me fizeram vir.

Chelsea e Arsenal empataram hoje. 1 x 1. O Chelsea foi superior na maior parte do jogo, mas tomou o gol já no fim. O que poderia ter tirado a invencibilidade de Jose Mourinho em Stamford Bridge. Só não tirou porque o ganês Essien resolveu que faria um gol daqueles. Um chutaço de fora-da-área. Que golaço. Pouco após o gol o Chelsea ainda acertou duas bolas na trave do Arsenal. O Chelsea continua na vice-liderança do inglês com um jogo e 8 pontos a menos que o Manchester.

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O terceiro colocado é o surpreendente Portsmouth. Ontem o time que também é controlado por um magnata, o francês de origem russa Alexander Gaydamak, venceu o Everton por 2 x 0. O segundo gol foi de Kanu (lembra dele?). Um belo gol. Mas o primeiro gol.....

Matt Taylor pegou também de primeira, um chutaço, quase do meio-campo e fez um gol espetacular. Veja você mesmo:



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Assisti a um ótimo filme este fim de semana. Chama-se Tudo por Dinheiro e tem AL Pacino no elenco. Preciso dizer mais alguma coisa? Ah, sim, o filme trata com maestria o mundo das apostas esportivas nos Estados Unidos, um negócio de mais de U$$ 2 bilnões/ano. É uma história verídica. E nos mostra um pouco de porque casas de aposta não podem patrocinar times, como já acontece com Milan, Werder Bremen e Tottenham.

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Ronaldinho marcou e o Barça segue na liderança na Espanha. Agora tem o Mundial. Talvez eu seja um dos únicos que não ache o Barcelona tão favorito assim. Acho perfeitamente normal o Inter vencer o jogo. Aliás, o Inter pegará o Al Ahly que hoje venceu o Auckland. Joguinho chato, dormi na maior parte do tempo.

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Fianlizando a minha ida ao Rio, vamos às impressões. Fiquei dois dias lá. Logo na segunda à noite, quando cheguei ao Galeão, tive uma péssima notícia: a cidade estava parada.

O sistema de ar-condicionado de um ônibus pegou fogo, incediando o ônibus no meio da ponte Rio-Niterói. Esse incêndio parou a cidade. A primeira frase que eu ouvi foi: "E ainda querem fazer o Pan nesta m....!"

Ainda na segunda, passei na Lagoa Rodrigo de Freitas e vi a maior árvore de natal flutuante do mundo. Muito linda.

As cariocas continuam muito lindas. Não peguei nada de trânsito (e só andava de ônibus). Não sei se eles foi por minha causa, mas todos os técnicos com quem conversei foram extremamente simpáticos comigo. Muricy, Sacchi, Pekerman, Parreira.

Sobre o Parreira, ele me disse que em janeiro se muda para a África do Sul. A cada 3 meses vem para o Rio visitar a família. E me disse que Benny McCarthy pediu para não ser mais convocado para a seleção sul-africana, devido à problemas familiares.

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Para fechar o dia, talvez uma das melhores notícias do ano. Sem falso moralismo. Morreu Augusto Pinochet, o facínora chileno.

Juca Kfouri (que vocês encontram aí ao lado) e Ronana Hermann (que vocês encontram aqui) já falaram sobre o assunto em seus respectivos blogs. No blog da Rosana, vocês podem encontrar uma dica de filme para entender um pouco o genocídio cometido por Pinochet.

Eu tenho outro filme muito bom. É um filme que minha mãe vivia me dizendo para assistir. Depois que eu assisti pela primeira vez, assisti várias outras vezes. Chama-se Desaparecido. Assim como o Tudo por Dinheiro, é uma história verídica. Conta a história do jornalista americano Charles Horman que foi ao Chile na época da tomada do poder pelo Pinochet. Impressionante e imperdível.

E, até que enfim, Pinochet!

Coletiva Pekerman

Como prometido, aqui está a coletiva de José Pekerman no Footecon. A primeira pergunta é deste que vos tecla. Quando "some" o áudio, é porque repito a pergunta que ele "esqueceu" de responder que é: qual a interferência da assinatura do contrato da empresa russa Renova e a AFA.

Para quem não está a par do caso: A Associação de Futebol da Argentina assinou um contrato com a empresa russa Renova, que organizará 24 amistosos da seleção argentina. O contrato vai até 2011 e renderá U$$ 18 milhões. Antes dos amistosos, a empresa apresentará uma lista de 30 jogadores e o técnico Alfio Basile terá que escolher seis jogadores da lista.

Pekerman não afirmou nem na coletiva nem na conversa reservada, mas tenho certeza que este contrato foi a razão da saída dele da seleção. O que fez muito bem.

Aqui a coletiva do Pekerman. Em espanhol. Ótima entrevista, com ótimas respostas, até para o engraçadinho que perguntou sobre o passado de Pekerman (após abondanar a carreira de jogador, ele virou taxista em Buenos Aires).

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Cariocando

Ainda no Footecon, segundo e último dia, teve uma excelente palestra de José Pekerman, o técnico da seleção Argentina na Copa. A palestra foi sobre o futebol argentino e sobre táticas usadas por ele nas seleções (Subs-15, 17, 20 e principal)

Em conversa reservada, ele me disse o que aconteceu no jogo Argentina x Alemanha, que causou a eliminação dos hermanos da Copa, nos pênaltis.

Ele me disse: "São os detalhes. Detalhes que a imprensa desconhece, por exemplo. Riquelme estava esgotado física e mentalmente. Ninguém sabia disso, por isso o tirei. Massacramos a Alemanha no primeiro tempo e, quando fizemos o gol pensei comigo: acabou! Depois tivemos dois contra-ataques que, normalmente, marcaríamos, comLucho e Maxí (Rodríguez). Pouco depois o Pato (o goleiro Abondanzieri) se machucou, o que ainda nos desfalcou nos pênaltis. Fora que, nas oitavas, a Argentina jogou uma prtida durissíma com o México, indo até a prorrogação. E a Alemanha definiu o jogo em 10 minutos contra a Suécia, a mesma Suécia que tinha feito uma partida durissíma contra a Inglaterra".

"Não sei se voce se lembra do jogo Brasil e Inglaterra na Copa de 2002, no fim do primeiro tempo, o Beckham perdeu uma bola na lateral, e foi essa bola que permitiu o gol do Rivaldo. As partidas são decididas nos detalhes, perdemos para a Alemnha, por causa desses detalhes".

Depois trago uma parte da coletiva, quando perguntei a ele sobre o contrato entre Renova e AFA.

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

"Deus te deu tanto, porque voce usa tão pouco?"

Essa foi a frase do dia na Footecon 2006. Foi proferida por Arrigo Sacchi, técnico italiano que até um ano atrás era diretor-técnico do Real Madrid. E foi direcionada à Ronaldo. Sacchi disse que Ronaldo tem que decidir se quer ser jogador de futebol ou, se quer ser baladeiro ou ainda, se quer ser um comilão. Não com essas palavras, mas disse.

Sujeito muito simpático, o Sacchi. Vestido com calça jeans, sapatênis e gravata, tudo isso com um paletó que tinha cotoveleiras. Proferiu a palestra em espanhol e contou casos sensacionais.

Como por exemplo, quando foi contratado pelo Milan. Não ganhou seus 2 primeiros jogos. Após a segunda partida, Van Basten o criticou publicamente, falando que o time não poderia jogar como vinha jogando. Na partida seguinte, Sacchi o colocou no banco e disse: "Já que voce entende tanto de tática, vai sentar no banco comigo e mostrar aonde estou errado." Ao final do campeonato, o Milan foi campeão e o ataque era Gullit e....., Virdis. Porque será?

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Ainda sobre Sacchi e Van Basten. Ao final de alguns treinos, Sacchi propunha para Van Basten o seguinte desafio: 15 minutos de jogo, um time com 11 jogadores e o outro com 1 goleiro mais 4 defensores. Uma aposta. O time de Van Basten teria que marcar um gol, mas em 15 minutos. Em 4 anos, Sacchi só perdeu 2 vezes. Isso, segundo ele, mostra que a organização tática pode sim se sobrepor ao talento!

segunda-feira, 4 de dezembro de 2006

Game Over

Acabou o Brasileirão. Quase nove meses depois de começar. Muita coisa aconteceu. Voce se lembra do primeiro jogo do seu time? É difícil mesmo. Por isso em quase todas as seleções dos melhores, os primeiros são esquecidos.

Muita gente boa ficou de fora. Casos de Bolívar, Tinga e Rafael Sóbis (Inter), Lugano (SP) só par ficar nos mais famosos.

Aí vai a minha seleção:

Rogério; Dênis, Fabão, Fabiano Eller e Júnior; Mineiro, Lucas, Souza (SP) e Hugo; Soares e Fernandão.

Técnico: Muricy Ramalho.

Revelação: Lucas

Gostaria de votar em Mano Menezes como melhor treinador, mas Muricy fez um ótimo trabalho depois da perda de Lugano e da Libertadores. O número de gols originados de bola parada subiu muito e, na segunda metade do campeonato, superou os 31%.

Qual seria a sua seleção?

domingo, 3 de dezembro de 2006

A Era Bernardinho

O Brasil é bicampeão mundial de vôlei. Hoje pela manhã a seleção acabou com a invencibilidade polonesa com um arrassador 3 x 0.

O volume do jogo do Brasil foi impressionante. Quase nenhuma bola polonesa caiu no chão brasileiro sem bater no bloqueio ou sem ter alguém que tocasse nela. Repito, impressionante. Ainda mais em uma final de mundial.

Os meios-de-rede (André Heller e Gustavo) estiveram sensacionais. Giba também. Ricardinho é o "maluco" responsável. Um dos melhores levantadores da história. Dante e André Nascimento foram ótimos, viravam todas as bolas. E o Serginho, não há no mundo líbero melhor.

Mas é sobre o Bernardinho que eu quero falar. Antes da sua chegada, o vôlei masculino do Brasil tinha uma medalha de ouro em olimpíadas e uma liga mundial. Hoje são seis ligas, outro ouro olímpico e dois mundiais. Sendo que, mundiais e olimpídas conquistados consecutivamente. Pela ordem, mundial-2002, olimpíadas-2004 e mundial-2006.

Ele já pode ser considerado, na minha opinião, o melhor técnico da história do Brasil. Dentre todos os esportes! Ele vive dizendo que tem que tirar os "caras" da zona de conforto. E sempre consegue! É um fenômeno! Um espanto. Nem ele nem ninguém imaginava que o sucesso dele à frente da seleção masculina seria tão grande.

São 19 torneios, com 15 títulos! E 4 pódios. 102 jogos e 82 vitórias. Impressionante!

Só me resta dizer uma coisa: Parabéns à todos que nos fazem sentir orgulho de ser brasileiro.

Os números de Bernardinho:

2001
- Campeonato Sul-Americano - Campeão
- Copa dos Campeões - Vice-Campeão
- Liga Mundial - Campeão
- Copa América - Campeão
- Torneio Classificatório para Campeonato Mundial - Campeão

2002
- Liga Mundial – Vice-campeão
- Campeonato Mundial - Campeão

2003
- Campeonato Sul-Americano – Campeão
- Jogos Pan-Americanos - 3º lugar
- Liga Mundial - Campeão
- Copa do Mundo - Campeão

2004
- Liga Mundial - Campeão
- Jogos Olímpicos - Campeão

2005
- Campeonato Sul-Americano – Campeão
- Liga Mundial - Campeão
- Copa América - Vice-campeão
- Copa dos Campeões - Campeão

2006
- Liga Mundial – Campeão
- Campeonato Mundial – Campeão