O Pacaembu estava lotado, a torcida fazia festa. Aplaudia até passe errado. Era o dia (ou noite) para escapar de vez do rebaixamento. A vitória do Atlético Mineiro sobre o Goiás era certa. Um empate no Pacaembu não bastava. Só a vitória bastava. Ela não veio.
O time tentou, tentou, tentou. Mas não conseguiu. Finazzi resolveria? Ninguém sabe. Mas é inegável que ele tem mais qualidade na hora de finalizar.
A preocupação corinthiana era evidente ao fim do jogo. O semblante dos torcedores era de tristeza misturado com frustração. Eles sabiam que tinham perdido a oportunidade de ouro. Decidir o rebaixamento com o Grêmio no Sul será difícil. Mas, já que o que resta é a esperança, há que se colocar as coisas em perspectiva: poderia ser pior, o Grêmio poderia estar brigando e não sonhando com a Libertadores.
A maior esperança corinthiana ainda é seus adversários. Goiás e Paraná têm se esforçado para caírem.
Fica uma pergunta: do jeito que o futebol corinthiano foi conduzido ao longo do ano, seria justo o time escapar do rebaixamento com uma rodada de antecedência?
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