quinta-feira, 14 de junho de 2007

Com a Boca aberta!

12 minutos do segundo tempo. 1 x 0 para o time da casa. Boca e Grêmio jogam uma partida normal. Normal demais para os padrões da Libertadores. Mas, nesse minuto, fica decidido quem será o vencedor da partida. Só resta saber qual será o placar. Sandro Goiano, em jogada desnecessária, atinge o peito de Banega. O juiz uruguaio Jorge Larrionda não contemporiza: cartão vermelho para o volante tricolor. O que era perfeitamente reversível se tornou irreversivelmente perfeito. 3 x 0 para o Boca. Agora, para levar a decisão para os pênaltis, o Imortal Tricolor tem que devolver a diferença de gols. Para ser campeão, a diferença sobe 1 gol.

Boca e Grêmio ficaram muito aquém do que podem jogar. Infelizmente, técnicos e jogadores, na hora de decidir, se acuam. Preferem ter a certeza de que não vão perder do que tentar ganhar.

No primeiro tempo, a partida se desenrolava a favor da equipe gaúcha. Tcheco desperdiçou, em chute bisonho, uma boa chance. Mas aí eles apareceram. Aqueles nos quais todos pediram atenção. Aqueles que, mesmo os que nunca viram uma partida da equipe argentina, dizem conhecer: Riquelme-Palacio-Palermo.

Falta lateral. Riquelme cruza. Palermo, em posição irregular, erra o chute e a bola sobra para aquele que, há tempos, é o melhor atacante em atividade na América do Sul: Rodrigo Palacio. Foi só empurrar para marcar seu quarto gol na Libertadores.

No segundo tempo, após a expulsão de Sandro Goiano, o Boca sentiu-se na obrigação de fazer mais gols. Miguel Ángel Russo colocou então Dátolo no lugar de Neri Cardozo e o Boca passou a encurralar o Grêmio.

Em dado momento, todos os jogadores de linha da equipe argentina estavam no campo de ataque. Até quando o Grêmio resistirá?, se perguntavam os torcedores, gremistas ou não.

Riquelme deu a resposta. Em cobrança de falta ensaiada aos 28 minutos, o meia, que está voltando para a Europa, marcou seu sexto gol na competição. E a torcida cantava: "Riquelme, não se vá!"

Mas, o melhor, Román deixaria para o fim. Para seus últimos minutos com a camisa Xeneize na Bombonera. Como se não bastassem os 2 x 0, o Boca perseguia mais gols. Riquelme deu então dois dribles desconcertantes na zaga gremista e chutou para ótima defesa de Saja. No rebote, Dátolo cruzou e Ledesma cabeceou para o alto. O que parecia uma bola fácil de ser tirada, acabou no gol Tricolor por falta de comunicação. William e Patrício se atrapalharam e complicaram o que já era difícil.

O 3 x 0 foi muito. Até mesmo para o Imortal Tricolor

Um comentário:

Anônimo disse...

Seus Gauchos filhos de uma p***,isso é pra vcs aprenderem que não são melhores que ninquem, que não adianta jogar bomba na porta de hotel, agredir a torcida adversária, deixar que diretores idiotas falem asneiras, se considerarem algo que não são.Que m**** de time é esse que tem TUTA ,CHECO, SANDRO GOIANO? perdeu as duas partidas, não fez gol e tomou cinco? Nós aqui em São Paulo torcemos para o Boca , o legítimo Argentino.Vão aprender jogar bola e não dar porrada.

Sua Torcida copia descaradamente aos argentinos,com os cantigos, e a tal da avalanche,más não adiante nada, hoje o Brasil foi Boca, e os Gauchos que se orgulham de ser do sul e não Brasileiros vão todos pros quintos do Inferno......
hahahahahahahahahhahah que diliça
VIVA JONAS GREB