Alguém tem dúvida que a final seria brasileira? Tudo bem, tem o Boca, eterno carrasco dos brasileiros. Mas que a chance era enorme, era.
Isto posto, o Grêmio mereceu pelo que fez nos dois jogos e pelo que o Santos deixou de fazer nos dois jogos.
Pouca gente falou de um lance aliás, dois lances nos dois jogos. No primeiro jogo, aos 11 minutos, Saja fez excelente defesa em chute à queima-roupa de Marcos Aurélio. No segundo jogo, aos 5 minutos, Saja fez ótima defesa em chute à queima-roupa. Dois lances, duas excelentes defesas. Dois gols que fariam toda a diferença. Tudo bem, ele está lá só para isso. E a torcida do Grêmio agradece.
Depois desse primeiro susto, o Santos não conseguia criar. Luxemburgo respondeu à todos os críticos que diziam que suas escalações/substituições estavam previsíveis. Entrou com Renatinho no ataque ao lado de Marcos Aurélio. Os dois pelos lados, para abrir a defesa gremista, afim de permitir a entrada de Zé Roberto e Pedrinho.
Mas a defesa do Grêmio continuava sólida. Ou melhor, o sistema defensivo do Grêmio estava sólido. Eram 10 jogadores entre o círculo central e o gol defendido por Saja.
Aos 23, o lance que mudaria totalmente o rumo da semifinal. Diego Souza recebe a bola, dribla Domingos e cruza forte para Carlos Eduardo. A bola escapa, o jovem meia evita a saída pela lateral e recua para Lúcio. O lateral toca no meio para o incansável Diego. A Vila Belmiro, neste momento, cantava e empurrava o Santos, como verdadeiro alçapão que é. O meia gira e bate. Nesse momento, a Vila emudece. O petardo vai no ângulo esquerdo de Fábio Costa. Indefensável. Golaço. Era o que o Grêmio precisava. Mais, era o que o Grêmio tanto queria.
A Vila murchou. O Santos também. Até que Renatinho, aos 45 minutos empatou o jogo. Como disse Mano no intervalo, o empate, da forma e no momento que aconteceu, não era bom para o Grêmio. Mas dava um alento ao Santos.
Na volta do segundo tempo, Luxemburgo coloca Moraes no lugar de Pedrinho antes dos 10 minutos. Aos 15, após cruzamento na área e confusão, Renatinho vira o jogo. E a Vila canta mais forte: "vamos seguir Santos, vamos seguir Santos."
Mas o Santos não cria. Pressiona, mas não cria. Todos os ataques se resumem a bolas na área e em bate-rebates. Pouco, muito pouco.
Diego Souza assusta. Em contra-ataque no qual a melhor opção era tocar para Lucas, o meia mostra que estava lá para decidir. Outra bomba no ângulo. Desta vez Fábio Costa evitou o gol.
Zé Roberto, que vai para o Bayern, não queria se despedir ainda. E deixou o seu sétimo gol na Libertadores. Após mais um cruzamento, mais um bate-e-rebate. Chute seco e de primeira. É só o gol de número 50 na carreira dele. Isso dá a medida de quão impressionante é esse número. Sete gols nesta Libertadores.
Eram 32 minutos do segundo tempo. Até Pelé cantava: "vamos seguir Santos!"
Os três gols do Santos saíram de bolas cruzadas na área. Estranhamente, após o terceiro gol, o Santos não cruzou mais. Não com a frequência que precisava.
Pois bem, o Grêmio vai para a sua quarta final de Copa Libertadores. Ganhou 2 e perdeu 1. Espera por Boca ou Cúcuta. E a torcida gremista canta: "Soy loco por Tri America!"
Um comentário:
hola amigos brasileños.
Acá es motivo de mucha rizada y satisfación en saber que sus jogadores SNOBAN su selección.
La verdad selección de brazil es de verdad una selección en decadiencia.
Kaka y Dinho no queren más jogar en su selección.
y agora es o jogador mediano Zé Roberto.
No apenas fútbol brasileño es decadiente su medilcre selección también.
Muchas Gracias,
Esteban Crustille
Córdoba
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