O jogo de ontem entre Pachuca e Inter demosntrou claramente que não só de esquemas táticos vive um time. O Inter entrou em campo apostando no 4-5-1, só com Pato na frente. Esquema esse que é a marca registrada do....Grêmio. Isso mesmo.
Mas o Inter, campeão do mundo, não está no mesmo nível do Grêmio. Nem tem a mesma mentalidade do arqui-rival. A mentalidade da ocupação de todos os espaços o tempo todo. Por isso não se encontrou.
Ontem, começou o jogo bem, uma bola longa de Rubens Cardoso encontrou Pato na cara do gol e o impressionante jogador fez um belo gol, com rara demonstração de velocidade, técnica e força.
Aí o Inter parou. E o Pachuca, atual campeão da Copa dos Campeões da Concacaf e do Campeonato mexicano, começou a machucar o Inter. Clemet fez ótima defesa em chute de Caballero. A Tuza, torcida Barrabrava do Pachuca, empurrava o time que, em um lance de muita sorte, empatou. Landín arriscou de fora da área e a bola desviou em Mineiro, matando Clemer.
A ultra Tuza, inspirada e ensinada pelas torcidas argentinas, continuava a empurrar e o Inter, recuava. Pato corria de um lado para o outro, sempre em busca dos chutões da defesa gaúcha. Mas era pouco.
No segundo tempo, o cenário só mudaria após o segundo gol mexicano. Aos 34, Gimenez fez de cabeça após cruzamento de Cacho. Aí Gallo colocou Christian que, junto com Iarley (havia entrado no lugar de Pato), fizeram um pouco de barulho, mas nada demais.
No fim das contas, o resultado não é de todo ruim. Mas se pegarmos o histórico recente do Inter, quatro jogos com Gallo no comando, quatro derrotas, é preocupante.
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