quarta-feira, 9 de abril de 2008

Árdua missão de torcer para o time mais fraco

Geralmente quando sentamos em frente à tv para ver um jogo que não é do nosso time, torcemos para o time considerado mais fraco. E como é angustiante!!!

Ontem o fato se repetiu mais uma vez.

O jogo era Chelsea e Fenerbahçe. A impressão que deu é a de que o Brasil todo torcia para o time turco. Os flamenguistas, por causa do Zico; os são-paulinos, por causa do Lugano; santistas por causa do Maldonado e do Deivid e os cruzeirenses por causa do Edu Dracena. E, todos os amantes do futebol, por causa do Alex.

Mas o craque do time, mais uma vez não esteve bem e isso foi fundamental para a eliminação do time turco. Fundamental também foi a qualidade do Chelsea. E o gol logo aos 3 minutos de jogo. Isso porque Zico já havia alertado que o Chelsea costuma marcar gols no início dos jogos.

Esse gol abalou e muito a equipe turca, que não conseguia passar pela forte marcação do que o Chelsea fazia no meio de campo.

O único lance de perigo do Fenerbahçe no primeiro tempo foi em uma falta cobrada por Alex, da intermediária, na cabeça de Lugano, que cabeceou para fora.

O Fenerbahçe só foi chutar sua primeira bola no gol inglês aos 35 do segundo tempo. Pouco depois, o Chelsea fez o segundo gol com Lampard. E a parada estava resolvida. O time de Zico mostrou que ainda é uma criança brincando com adultos.

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No outro confronto da tarde, o Liverpool mostrou que é favorito para seu sexto título da Champions. O Arsenal, como de costume, começou o jogo melhor. E saiu na frente após bela troca de passes envolvendo Fabregas e Hleb que tocou para Diaby invadir a área do Liverpool e marcar.

A partir daí o Liverpool passou a pressionar a saída de bola do Arsenal em busca do empate. Em uma dessas roubadas de bola, Fábio Aurélio desceu pela esquerda e cruzou e a zaga do Arsenal colocou para escanteio. Na cobrança, Gerrard colocou na cabeça de Hyppia, que acertou bela cabeçada e empatou o jogo.

O segundo tempo começou com o Liverpool marcando sobre pressão o Arsenal. Mas o gol não saiu e, quando o time já começava a dar espaços para o Arsenal, Reina lançou a bola da sua área, a bola viajou o campo inteiro e encontrou Fernando Torres dentro da área do Arsenal. Ele dominou, fez o giro, e chutou, no ângulo, indefensável para Almunia. A partir desse gol, estava decidido que não haveria mais prorrogação.

O técnico Arsène Wenger colocou Van Persie e Walcott em campo, para tentar o empate, resultado que lhe daria a classificação.

Pouco depois, Walcott fez uma jogada de gênio, partiu da sua área, atravessou o campo driblando quatro adversários e serviu Adebayor que, livre no meio da área, só deslocou Reina para empatar o jogo.

Tudo parecia definido. Porém, enquanto as câmeras de transmissão mostravam a alegria de Wenger, dos jogadores e dos torcedores do Arsenal, o Liverpool saiu jogando, abola foi tocada para Babel, que invadiu a área e foi tocado por Touré. Pênalti para o Liverpool que Gerrard cobrou com maestria e precisão.

O Arsenal foi para cima com tudo e, no fim, tomou o quarto após um chutão de Kuyt para a frente, aproveitado por Babel.

O Liverpool mostrou que, assim como no jogo entre o Chelsea e o Fenerbahçe, a Champions à partir de agora é só para adultos.

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