Tenho que confessar uma coisa para vocês: eu não acreditava no Sport.
Na minha cabeça, Mano faria contra o Sport o mesmo que fez contra o Santos, pela Libertadores no ano passado. Marcaria pressão no início de jogo, e essa pressão só arrefeceria quando marcasse o gol, que lhe daria o título, possivelemente.
Não foi o que aconteceu. Em estádios como a Ilha (ou BombonoIlha, como queiram) jogar todo o tempo atrás é uma fria. E foi isso que aconteceu com o Corinthians.
Além de ter errado na postura do time, Mano também errou ao final do jogo, quando responsabilizou a arbitragem pela derrota. Já havia sido assim contra o Botafogo, no Rio e na época da eliminação do campeonato paulista.
Mano, você tem que saber perder.
Ao Sport Clube do Recife, os mais sinceros parabéns, foi uma conquista irreparável.
Venceu todos os jogos em casa, sempre com, no minímo, dois gols de diferença. E venceu os dois grandes favoritos da competição: Internacional e Palmeiras.
E viva o profético Carlinhos Bala que, no saguão do Morumbi, ao final do primeiro jogo, sentenciou: "Enílton fez o gol do título"
Um comentário:
Caro Thiago,
O Sport estava mesmo predestinado. Pena que você não tenha vindo ao Recife para assistir à festa que a Globo não mostrou na Ilha do Retiro. O microfone estava apenas na torcida do Corinthians, que levava os telespectadores a crer que os fiéis estavam "abafando" a torcida do Sport. Nós, que lutamos por um jornalismo de boa qualidade, temos de lutar contra isso. A Globo sonegou do público dois belos momentos, talvez os melhores do espetáculo, a torcida do Sport cantando Madeira que Cupim não Rói, um clássico dos nossos frevos-de-blobo, e o hino de Pernambuco. Um coro de 40 mil pessoas. Um grande abraço.
Zé Neves
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