terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Libertadores

A Copa Libertadores da América é um torneio singular. Seu campeão, muitas vezes, termina o ano futebolístico como o melhor time do mundo – muitas vezes sem merecer, já que o auge do torneio é na sua final, que ocorre meses antes. A Libertadores, com certeza, não tem o glamour que o seu primo rico, a Liga dos Campeões, o torneio de clubes mais ricos do mundo, tem. E é justamente isso que faz da Libertadores um torneio singular. Ela pode ser definida em uma palavra: Luta!

Talvez pela proximidade da competição com os valores propostos pelos habitantes da América do Sul, que tiveram que lutar, e muito, para conquistarem suas independências, não há campeão da Libertadores sem luta.

A edição de 2008 contará com as principais equipes do continente. Atualmente, Boca Juniors e São Paulo detêm toda a atenção da mídia. Isso é resultado da história de ambos na competição – O Boca tem seis títulos, e o São Paulo três –, e também pela força de seus elencos. O Boca conta com alguns jogadores acostumados a vencer a Copa, como Palermo e Riquelme. Já o São Paulo, concentra as suas forças na experiência de Rogério Ceni e no poder de decisão de Adriano, um dos jogadores mais bem pagos do mundo, cedido ao time por empréstimo até o final da competição.

Talvez a maior ausência desta edição da Copa seja o Independiente. O time argentino é o maior vencedor do torneio, com sete conquistas, mas tem ficado sistematicamente de fora do torneio. Outros times tradicionais que ficaram de fora desta edição são o uruguaio Peñarol, com cinco conquistas, e o Grêmio, duas vezes campeão e atual vice.

Nesta edição, além de Boca e São Paulo, outros times pintam como favoritos ao título. Entre eles, dois brasileiros: Flamengo e Fluminense. O Flamengo tenta repetir a façanha de 1981, quando o time comandado por Zico chegou ao título mundial. O Fluminense, por intermédio de um patrocinador endinheirado, montou um time capaz de brigar pelo título inédito. Título para, pelo menos, se igualar aos rivais cariocas Flamengo e Vasco, ambos campeões do torneio.

Na Argentina também se destacam River Plate e Estudiantes. Dois times tradicionais que a muito tiveram seus tempos de glória, mas que sempre incomodam no torneio.

Como na vida, o futebol também é cíclico. Times que fizeram muito sucesso no passado, caso do Independiente, não figuram mais entre os favoritos para conquistas hoje. Ao passo que, times como o Libertad, do Paraguai, se tornam cada vez mais realidade no futebol. Outros exemplos dessa nova realidade são o Arsenal, de Sarandí, da Argentina, e o Cúcuta Deportivo, da Colômbia. Os times mexicanos aparecem também com grande força, principalmente por causa do seu poderio financeiro e, muitas vezes, por causa da altitude de suas cidades-sede.

Por tudo isso é que a Copa Libertadores é um torneio apaixonante e intrigante, por nem sempre ter como campeão o melhor time, e sim aquele que mais lutou, para passar por todas as adversidades.

2 comentários:

Anônimo disse...

Essa Libertadores promete, Boca, São Paulo, Flamengo, Fluminense, times com muita força na competição..

Eu acredito no TETRA, e gostaria muito de uma final contra o Boca.

parasempretricolor disse...

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