quarta-feira, 27 de junho de 2007

Michael vendido

Michael, jogador do Palmeiras, está vendido para o futebol exterior. 4 milhões de dólares para o futebol francês. Falta saber quando ele se apresenta. Fontes garantiram que ele não joga contra o Corinthians.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

I'm so happy, 'cause today i've found my friends

Riquelme está partindo. E é inegável que ele não quer voltar para a Europa. Ele se sente muito melhor na Argentina. Mais precisamente, na Bombonera.

Román, como ele é chamado pelos xeneizes, está prestes a levantar a sua terceira Copa Libertadores. Sempre sendo decisivo. Em 2000, talvez o ano em que ele menos foi decisivo. Mas ele compensou na final do Mundial contra o Real Madrid. Dois contra-ataques, dois passes geniais. Dois gols, era o título do Boca.

Em 2001, após se livrar de uma derrota para o Palmeiras em plena Bombonera, o Boca veio ao Parque Antárctica e, pelo segundo ano seguido, frustou os palmeirenses do título. Com uma atuação inesquecível, Riquelme será sempre lembrado por todos que assistiram aquele jogo, especialmente o Argel.

Vendido ao Barcelona, teve poucas oportunidades em uma época na qual o time catalão vivia uma fase sombria.

Saiu para um time menor. Todos apostavam que seria o fim. Se enganaram. Capitaneou o Submarino Amarelo do Villareal e, com a chegada de outros sul-americanos, conseguiu a façanha de levar a pequena equipe até a semifinal da Liga dos Campeões.

Porém, o momento que tinha tudo para ser o auge, se transformou no prato feito de seus eternos críticos. Com o Villareal precisando só de 1 gol para se classificar, Riquelme, muito bem marcado pelo Arsenal, não fez uma boa partida. E, de quebra, perdeu um pênalti no fim do jogo. O placar em branco classificou os ingleses.

Mas era ano de Copa. A sua primeira Copa. E Riquelme foi o verdadeiro maestro daquela Argentina que, depois do jogo contra a então Sérvia e Montenegro, foi cotada como grande favorita ao título.

No jogo das quartas-de-final, contra a Alemanha, comandava a vitória hermana até sair, estafado pela temporada extenuante à frente do Villareal. Quando saiu, a Argentina vencia por 1 x 0. Com o empate, não pôde fazer mais nada a não ser torcer por seus companheiros. Após a eliminação, foi crucificado novamente. E, desta vez, não deixou as críticas passarem em branco. Em uma atitude surpreendente abandonou, aos 28 anos, sua seleção. O motivo: não queria que sua mãe sofresse com as críticas a seu futebol, a seu jeito de ser.

Após um começo de temporada instável no Villareal, pediu para voltar ao Boca. O empréstimo de seis meses custou aos xeneizes U$$ 2 milhões. Era o fim, diziam os críticos de sempre. Um começo irregular no Boca os avalizava. Afinal, o time estava prestes a ser eliminado na primeira fase da Libertadores.

Após o 7 x 0 sobre o Bolívar, tudo voltou ao normal. Riquelme e, consequentemente, o Boca cresceram.

A prova final de que Riquelme não está morto aconteceu ontem. Talvez o jogo contra o Grêmio tenha sido o pior do time no mata-mata dessa Libertadores. Até na derrota para o Cúcuta, o time jogou um futebol mais vistoso.

O time foi consistente, teve volume de jogo e fez o que dele se esperava, que decidisse o título em casa. Decidiu. Graças a Riquelme, o cara que prefere ter o conforto de seus amigos e familiares em detrimento a qualquer outra coisa.

Por isso um trecho da música Lithium, do Nirvana, como título.

Com a Boca aberta!

12 minutos do segundo tempo. 1 x 0 para o time da casa. Boca e Grêmio jogam uma partida normal. Normal demais para os padrões da Libertadores. Mas, nesse minuto, fica decidido quem será o vencedor da partida. Só resta saber qual será o placar. Sandro Goiano, em jogada desnecessária, atinge o peito de Banega. O juiz uruguaio Jorge Larrionda não contemporiza: cartão vermelho para o volante tricolor. O que era perfeitamente reversível se tornou irreversivelmente perfeito. 3 x 0 para o Boca. Agora, para levar a decisão para os pênaltis, o Imortal Tricolor tem que devolver a diferença de gols. Para ser campeão, a diferença sobe 1 gol.

Boca e Grêmio ficaram muito aquém do que podem jogar. Infelizmente, técnicos e jogadores, na hora de decidir, se acuam. Preferem ter a certeza de que não vão perder do que tentar ganhar.

No primeiro tempo, a partida se desenrolava a favor da equipe gaúcha. Tcheco desperdiçou, em chute bisonho, uma boa chance. Mas aí eles apareceram. Aqueles nos quais todos pediram atenção. Aqueles que, mesmo os que nunca viram uma partida da equipe argentina, dizem conhecer: Riquelme-Palacio-Palermo.

Falta lateral. Riquelme cruza. Palermo, em posição irregular, erra o chute e a bola sobra para aquele que, há tempos, é o melhor atacante em atividade na América do Sul: Rodrigo Palacio. Foi só empurrar para marcar seu quarto gol na Libertadores.

No segundo tempo, após a expulsão de Sandro Goiano, o Boca sentiu-se na obrigação de fazer mais gols. Miguel Ángel Russo colocou então Dátolo no lugar de Neri Cardozo e o Boca passou a encurralar o Grêmio.

Em dado momento, todos os jogadores de linha da equipe argentina estavam no campo de ataque. Até quando o Grêmio resistirá?, se perguntavam os torcedores, gremistas ou não.

Riquelme deu a resposta. Em cobrança de falta ensaiada aos 28 minutos, o meia, que está voltando para a Europa, marcou seu sexto gol na competição. E a torcida cantava: "Riquelme, não se vá!"

Mas, o melhor, Román deixaria para o fim. Para seus últimos minutos com a camisa Xeneize na Bombonera. Como se não bastassem os 2 x 0, o Boca perseguia mais gols. Riquelme deu então dois dribles desconcertantes na zaga gremista e chutou para ótima defesa de Saja. No rebote, Dátolo cruzou e Ledesma cabeceou para o alto. O que parecia uma bola fácil de ser tirada, acabou no gol Tricolor por falta de comunicação. William e Patrício se atrapalharam e complicaram o que já era difícil.

O 3 x 0 foi muito. Até mesmo para o Imortal Tricolor

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Ainda a semifinal brasileira

Sonoras do pessoal do Grêmio. O melhor foi a explicação do Sandro Goiano. Exemplifica o que é o Grêmio e como ele consegue chegar tão longe.

Aqui o Sandro Goiano:


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Aqui, Tcheco explica o porque de o Grêmio estar na final da Libertadores:


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E aqui, Mano Menezes, o grande craque do Grêmio, fala sobre seus adversários, Boca e Cúcuta:


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Ah se não mudassem o regulamento....

Alguém tem dúvida que a final seria brasileira? Tudo bem, tem o Boca, eterno carrasco dos brasileiros. Mas que a chance era enorme, era.

Isto posto, o Grêmio mereceu pelo que fez nos dois jogos e pelo que o Santos deixou de fazer nos dois jogos.

Pouca gente falou de um lance aliás, dois lances nos dois jogos. No primeiro jogo, aos 11 minutos, Saja fez excelente defesa em chute à queima-roupa de Marcos Aurélio. No segundo jogo, aos 5 minutos, Saja fez ótima defesa em chute à queima-roupa. Dois lances, duas excelentes defesas. Dois gols que fariam toda a diferença. Tudo bem, ele está lá só para isso. E a torcida do Grêmio agradece.

Depois desse primeiro susto, o Santos não conseguia criar. Luxemburgo respondeu à todos os críticos que diziam que suas escalações/substituições estavam previsíveis. Entrou com Renatinho no ataque ao lado de Marcos Aurélio. Os dois pelos lados, para abrir a defesa gremista, afim de permitir a entrada de Zé Roberto e Pedrinho.

Mas a defesa do Grêmio continuava sólida. Ou melhor, o sistema defensivo do Grêmio estava sólido. Eram 10 jogadores entre o círculo central e o gol defendido por Saja.

Aos 23, o lance que mudaria totalmente o rumo da semifinal. Diego Souza recebe a bola, dribla Domingos e cruza forte para Carlos Eduardo. A bola escapa, o jovem meia evita a saída pela lateral e recua para Lúcio. O lateral toca no meio para o incansável Diego. A Vila Belmiro, neste momento, cantava e empurrava o Santos, como verdadeiro alçapão que é. O meia gira e bate. Nesse momento, a Vila emudece. O petardo vai no ângulo esquerdo de Fábio Costa. Indefensável. Golaço. Era o que o Grêmio precisava. Mais, era o que o Grêmio tanto queria.

A Vila murchou. O Santos também. Até que Renatinho, aos 45 minutos empatou o jogo. Como disse Mano no intervalo, o empate, da forma e no momento que aconteceu, não era bom para o Grêmio. Mas dava um alento ao Santos.

Na volta do segundo tempo, Luxemburgo coloca Moraes no lugar de Pedrinho antes dos 10 minutos. Aos 15, após cruzamento na área e confusão, Renatinho vira o jogo. E a Vila canta mais forte: "vamos seguir Santos, vamos seguir Santos."

Mas o Santos não cria. Pressiona, mas não cria. Todos os ataques se resumem a bolas na área e em bate-rebates. Pouco, muito pouco.

Diego Souza assusta. Em contra-ataque no qual a melhor opção era tocar para Lucas, o meia mostra que estava lá para decidir. Outra bomba no ângulo. Desta vez Fábio Costa evitou o gol.

Zé Roberto, que vai para o Bayern, não queria se despedir ainda. E deixou o seu sétimo gol na Libertadores. Após mais um cruzamento, mais um bate-e-rebate. Chute seco e de primeira. É só o gol de número 50 na carreira dele. Isso dá a medida de quão impressionante é esse número. Sete gols nesta Libertadores.

Eram 32 minutos do segundo tempo. Até Pelé cantava: "vamos seguir Santos!"

Os três gols do Santos saíram de bolas cruzadas na área. Estranhamente, após o terceiro gol, o Santos não cruzou mais. Não com a frequência que precisava.

Pois bem, o Grêmio vai para a sua quarta final de Copa Libertadores. Ganhou 2 e perdeu 1. Espera por Boca ou Cúcuta. E a torcida gremista canta: "Soy loco por Tri America!"

sábado, 2 de junho de 2007

Why took you so long Becks?

Há aproximadamente 11 meses, Beckham aposentava-se como capitão do English Team. Tudo isso após a derrota para Portugal nas quartas-de-final na última Copa.

Pouco depois, Steve MacClaren assumia a seleção no lugar de Sven-Goran Eriksson. Na primeira convocação, Beckham ficou de fora. Na segunda, também. Na terceira, nenhum torcedor esperava que ele voltasse um dia a defender o English Team. Mas.......

O time comandado por Steve MacClaren não vem bem - é só a quarta colocada na classificação do seu grupo para a Euro-2008 - e o adversário de hoje não era qualquer time. Nem o estádio era qualquer estádio.

Jogar contra o Brasil, mesmo que seja o atual, no novo Wembley, é uma data especial. Por isso Becks foi chamado. E, pasmem, ofuscou Gerrard, Lampard e os outros.

Beckham foi o responsável pelo gol inglês e por vários momentos de perigo para a apática seleção brasileira. Foi dele, em cobrança de falta, a assistência para John Terry marcar, de cabeça, o gol inglês.

No Brasil, o cansaço de uns com o desinteresse de outros foi, mais uma vez, determinante para uma atuação apagada. No fim, Diego, quem diria, de cabeça, empatou o jogo para a frustração dos ingleses.

Ao final do jogo, ninguém se lembrava que Beckham estava há tempos afastado da seleção. Comandou o time com passes precisos e entrega total. Tudo parecia do mesmo jeito que ele havia deixado. Só não teve a braçadeira de capitão. Esta continuou com Terry.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Felipão no Chelsea?

A fonte não é muito confiável. O sensacionalista jornal inglês The Sun publica hoje uma matéria dizendo que Roman Abramovich está atrás de Big Phil.

Parece que o russo não está contente com a perda da Champions e já teria até dito ao Mourinho que ele sairá em julho.

Felipão, através da sua assessoria, disse que está encantado com o a lembrança, mas que tem contrato com a Federação Portuguesa até a Euro-2008 e vai cumprí-lo até o fim.

Em 1997. Luis Felipe Scolari estava no Jubilo Iwata, do Japão. Foi convidado para assumir o Palmeiras. E disse não, que tinha contrato e não iria sair com contrato em vigência. Enganou até a mãe, que acreditou na conversa do "Felipinho", como ela o chamava.

Bem, o resto, todos já sabem. Ele veio para o Palmeiras. E agora, o que vai ser, Felipinho?

Com a Boca aberta!

Boca Juniors, 5 vezes campeão da Libertadores, 3 vezes campeão do mundo, especialista em torneios mata-mata, especialmente nos jogos fora de casa. Cúcuta Deportivo, time emergente de uma pequena cidade colombiana, bancado pela prefeitura dessa mesma cidade, disputa sua primeira Libertadores e, na semifinal, pega o Boca. Primeiro jogo em casa.

O Boca sai na frente, com Ledesma, aos 27 minutos do primeiro tempo. Tudo pronto para mais uma final de Libertadores para o Boca, alguns pensam.

Ledo engano. O time que mais enche os olhos hoje na América do Sul, empatou com Blás Pérez, aos 39 minutos, em um lindo lance, com direito a chapéu.

O que mais impressiona no pequeno Cúcuta, é a simplicidade com que eles fazem as jogadas. As complicadas. E, entre tentar fazer e perder um golaço e fazer um gol comum, eles ficam com a primeira opção.

No segundo tempo, de novo o panamenho Blás Perez, que já é o vice-artilheiro da competição, com 8 gols e, já acertou a sua ida para o Hércules, da segunda divisão da Espanha, marcou o segundo, após belo lançamento de Macnelly Torres, ele tocou na saída de Bobadilla, por cobertura.

Para fechar, o lateral Rubén Bustos fez seu segundo gol de falta seguido (havia feito no empate com o Nacional, em Montevidéu), desta vez, de uma distância maior. De novo no ângulo esquerdo.

O 3 x 1 final não decide nada. O Boca continua favorito. Mas que seria bom ver o Cúcuta campeão, ah seria!

Aqui, os melhores momentos do jogo:

Pachuca machuca o Inter!

O jogo de ontem entre Pachuca e Inter demosntrou claramente que não só de esquemas táticos vive um time. O Inter entrou em campo apostando no 4-5-1, só com Pato na frente. Esquema esse que é a marca registrada do....Grêmio. Isso mesmo.

Mas o Inter, campeão do mundo, não está no mesmo nível do Grêmio. Nem tem a mesma mentalidade do arqui-rival. A mentalidade da ocupação de todos os espaços o tempo todo. Por isso não se encontrou.

Ontem, começou o jogo bem, uma bola longa de Rubens Cardoso encontrou Pato na cara do gol e o impressionante jogador fez um belo gol, com rara demonstração de velocidade, técnica e força.

Aí o Inter parou. E o Pachuca, atual campeão da Copa dos Campeões da Concacaf e do Campeonato mexicano, começou a machucar o Inter. Clemet fez ótima defesa em chute de Caballero. A Tuza, torcida Barrabrava do Pachuca, empurrava o time que, em um lance de muita sorte, empatou. Landín arriscou de fora da área e a bola desviou em Mineiro, matando Clemer.

A ultra Tuza, inspirada e ensinada pelas torcidas argentinas, continuava a empurrar e o Inter, recuava. Pato corria de um lado para o outro, sempre em busca dos chutões da defesa gaúcha. Mas era pouco.

No segundo tempo, o cenário só mudaria após o segundo gol mexicano. Aos 34, Gimenez fez de cabeça após cruzamento de Cacho. Aí Gallo colocou Christian que, junto com Iarley (havia entrado no lugar de Pato), fizeram um pouco de barulho, mas nada demais.

No fim das contas, o resultado não é de todo ruim. Mas se pegarmos o histórico recente do Inter, quatro jogos com Gallo no comando, quatro derrotas, é preocupante.