sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Jogaços

Ontem e hoje tivemos ótimos jogos. A começar pelo jogaço entre André Agassi x Marcos Baghdatis. Ah, voces pensaram que eu ia falar sobre futebol! Vou, mais abaixo. Primeiro os jogaços.

André Agassi, um gênio. Um gênio que, assim como Zidane, se recusa a parar de jogar. Quando, todos achamos que ele já deu o que tinha que dar, que ele vai perder, ele se supera.

Foi assim contra o Andrei Pavel. Perdia o terceiro set por 4 x 0. Venceu 5 games seguidos e venceu o set e depois destruiu o romeno no quarto set, com um 6/2.

Ontem, parecia que seria diferente. Ele fez dois sets a zero até com facilidade, contra o bom cipriota Baghdatis, finalista do Aberto da Austrália e semifinalista em Wimbledon. Mas estava fácil demais. tinha que ter emoção.

Depois de ganhar o terceiro set, Baghdatis se viu em uma encruzilhada no quarto set. Perdia por 4 x 0. Virou e levou o jogo para o quinto set.

Logo no primeiro game, Baghdatis quebra o serviço de Agassi, que devolve a quebra na sequência. Mas a maior emoção ainda estava por vir. Quando estava empatado em 4 a 4, mais precisamente.

Agassi estava no saque e, após um grande esforço, Baghdatis sente cãimbras. Pela sua expressão, muito fortes. Mesmo assim, ele teve que continuar a disputar o ponto, e só foi atendido no intervalo do game, que ele perdeu, é claro.

Após 3 horas e 48 minutos de jogo, Agassi venceu o jogo, com um 7/5 no quinto set. E continuará nos dando alegria!!!

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Outro jogão foi Rafael Nadal x Luis Horna. Nadal é mesmo um fenômeno, mas o mais impressionante foi o que jogou o Luis Horna. O peruano deu muito trabalho para o Nadal, que venceu por 3 a 1.

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Para fechar, o último jogão foi Espanha x Argentina, no Mundial de Basquete. E, confesso, torci para a Argentina. Manu Ginóbili encanta. É o melhor jogador não americano do mundo hoje. Joga demais, com leveza. Mas nem ele foi capaz de levar a Argentina para a decisão.

Última jogada, bola na mão de Ginóbili. Argentina perdendo por 1 ponto. Ginóbili parte para cesta, ao que aparecem três jogadores espanhóis pra o bloqueio. Ele refuta e abre para Nocioni na linha dos três. Nocioni erra e a Argentina perde.

Uma pena. Mas a espanha mereceu. Até porque, jogou nos últimos 2 minutos sem Pau Gasol, seu melhor jogador, que saiu com uma torção no tornozelo.

Agora a Espanha vai decidir o Mundial contra Grécia, atual campeã européia, que venceu os Estados Unidos na outra semifinal.

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Falando sobre futebol. O único jogo que vi foi o do São Paulo. E o São Paulo perdeu uma grande chance de se distanciar. O empate foi ruim. Mas refletiu bem o que foi o jogo. O goleiro Albérico, apesar de ter sido o nome do jogo, se destacou mais nas bolas paradas.

Pegou três faltas e um pênalti no último minuto, todos tendo Rogério como protagonista. Aliás, apesar da reclamação do jogadores do Fortaleza, foi pênalti. O erro do árbitro foi não ter dado um pênalti semelhante do Fabão no Rinaldo minutos antes, nos mesmos moldes do pênalti no Mineiro.

O São Paulo não foi merecedor da vitória. Centralizou demais o jogo. Lenílson e Danilo, apesar dos pesares, foram bem.

Mas, não dá para entender o Muricy. Dá 25 minutos do 2º tempo, parece que bate o desepero, e ele sai mudando o time, o esquema, tudo. Enche o time de atacantes, todos se trombam. Não sei por que o Alex Dias ainda entra no time. Não tem condições, desde o empate em 1 x 1 com o Noroeste, no Morumbi, ainda pelo campeonato paulista.

E o Zé Roberto. Foi para o Santos. É um ótimo jogador, mas acho que faria mais diferença no São Paulo do que no Santos.

No São Paulo, ele viria para mudar o esquema. A chegada dele possibilitaria a volta do time ao 4-4-2. Josué na cabeça-de-área, com Mineiro na direita e o Zé na esquerda. Danilo seia o elo de ligação entre o meio e o ataque.

O São Paulo ofereceu para ele R$28o mil mensais. Por isso, acho que o Santos ofereceu muito mais. Não sei se os R$500 mil que estão falando, mas muito mais.

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