Aí galera, coloco aqui o link para um especial que fiz para o Fanáticos por Futebol.
http://www.fanaticosporfutebol.com.br/campeonato/noticia.asp?cod1_cod=66176&cod1_area=147&cod1_tipo=1
Leiam, comentem. A opinião de voces é muito importante para mim.
terça-feira, 29 de agosto de 2006
segunda-feira, 28 de agosto de 2006
Que fim de semana!
Este fim de semana foi especial para o esporte brasileiro.
No sábado, Felipe Massa fez a sua primeira pole na F1. E Nelsinho Piquet venceu a prova da GP2.
O Brasil venceu a Rússia, pela segunda vez seguida na casa deles e foi à final da Liga Mundial.
O Santos, graças à Vanderlei Luxemburgo, virou para cima do Goiás na Vila Belmiro e se aproximou do São Paulo.
Na coletiva, como já é do conhecimento de todos, Luxemburgo bateu boca com a imprensa e acusou jornalistas de mandarem no Santos. Soltou o verbo e disse que tem jornalista que o tentou levar para outro time.
O ótimo repórter Eduardo Lucas, da Tupi AM, foi conferir as acusações do Luxa e descobriu que o "jornalista" em questão é o ex-diretor do Santos, Francisco Lopes, que está comentando os jogos para rádios de Santos e o tentou levar para o Internacional.
No domingo, Felipe Massa fez uma excelente corrida e garantiu a sua primeira vitória na F1. Isso pode ser decisivo para o seu futuro na equipe.
Mais tarde um pouco, a expecional seleção de vôlei deu mais uma aula de como vencer campeonatos.
Perdendo para França por 2 x 0, virou espetacularmente, com direito a uma sensacional apresentação de Giba. O destaque fica para o que o Bernardinho falou após perder o segundo set para os franceses. "Perder de novo para a França não!", disparou.
---------------------
No futebol, o São Paulo não conseguiu vencer o Flamengo no Maracanã. A impressão que dá é que o time do São Paulo pensa que vai ganhar os jogos a hora que quiser. E não é assim. Perdeu ótima oportunidade de se distanciar de vez no campeonato.
O Inter continua a saga de repetir o marasmo do São Paulo no ano passado. talvez isso dê sorte no Mundial, devem pensar os colorados. Assim como o Tricolor no ano passado, o Inter joga melhor que os adversários mas, no fim, acaba perdendo. Desta vez foi o Vasco que impôs a derrota para o Inter. Destaque para os gols de Iarlei e Morais. Dois golaços.
O Palmeiras fez um joguinho contra a Ponte, mas saiu de Campinas com um empate que, se não foi uma maravilha, pelo menos serviu para aumentar (ainda mais) a confiança do grupo.
O Corinthians. Ah, o Corinthians. Será que consegue escapar? Acho que sim, mas já não tenho certeza. Foi dominado pelo Grêmio ontem. O volante Lucas (sobrinho do ex-palmeirense Leivinha) fez o que quis no jogo. Com isso, o resultado só poderia ter sido 2 x 0 para o Grêmio mesmo.
Outro time que chama muito a atenção é o Figueirense. Soares e Cícero são bons jogadores (já marcaram 15 gols juntos). Ainda vai dar trabalho a muitos times grandes. O Palmeiras que se cuide no meio da semana.
-------------------------------
Na Europa, as principais notícias são: O acerto de Rafael Sóbis com o Bétis por 8 temporadas.
Ainda na Espanha, o técnico do Real, Fábio Capello, descontente com o fraco desempenho defensivo de Cicinho, pôs o brasileiro na berlinda e avisou, quem pagar 8 milhões de Euros, leva.
E Ronaldo pode parar agora na Roma, em uma troca com o zagueiro romeno Chivu, ou o francês Mexès. O empecilho é o alto salário do "Fenômemo", fora do teto salarial da Roma.
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E, para fechar, sabem por que o São Paulo fechou com o zagueiro Miranda, do Sochaux da França? O Inter já tinha acertado com o Sochaux, contrato assinado pelas partes e tudo. Só esqueceram de avisar o jogador, que assinou com o São Paulo. Se é em Portugal....
No sábado, Felipe Massa fez a sua primeira pole na F1. E Nelsinho Piquet venceu a prova da GP2.
O Brasil venceu a Rússia, pela segunda vez seguida na casa deles e foi à final da Liga Mundial.
O Santos, graças à Vanderlei Luxemburgo, virou para cima do Goiás na Vila Belmiro e se aproximou do São Paulo.
Na coletiva, como já é do conhecimento de todos, Luxemburgo bateu boca com a imprensa e acusou jornalistas de mandarem no Santos. Soltou o verbo e disse que tem jornalista que o tentou levar para outro time.
O ótimo repórter Eduardo Lucas, da Tupi AM, foi conferir as acusações do Luxa e descobriu que o "jornalista" em questão é o ex-diretor do Santos, Francisco Lopes, que está comentando os jogos para rádios de Santos e o tentou levar para o Internacional.
No domingo, Felipe Massa fez uma excelente corrida e garantiu a sua primeira vitória na F1. Isso pode ser decisivo para o seu futuro na equipe.
Mais tarde um pouco, a expecional seleção de vôlei deu mais uma aula de como vencer campeonatos.
Perdendo para França por 2 x 0, virou espetacularmente, com direito a uma sensacional apresentação de Giba. O destaque fica para o que o Bernardinho falou após perder o segundo set para os franceses. "Perder de novo para a França não!", disparou.
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No futebol, o São Paulo não conseguiu vencer o Flamengo no Maracanã. A impressão que dá é que o time do São Paulo pensa que vai ganhar os jogos a hora que quiser. E não é assim. Perdeu ótima oportunidade de se distanciar de vez no campeonato.
O Inter continua a saga de repetir o marasmo do São Paulo no ano passado. talvez isso dê sorte no Mundial, devem pensar os colorados. Assim como o Tricolor no ano passado, o Inter joga melhor que os adversários mas, no fim, acaba perdendo. Desta vez foi o Vasco que impôs a derrota para o Inter. Destaque para os gols de Iarlei e Morais. Dois golaços.
O Palmeiras fez um joguinho contra a Ponte, mas saiu de Campinas com um empate que, se não foi uma maravilha, pelo menos serviu para aumentar (ainda mais) a confiança do grupo.
O Corinthians. Ah, o Corinthians. Será que consegue escapar? Acho que sim, mas já não tenho certeza. Foi dominado pelo Grêmio ontem. O volante Lucas (sobrinho do ex-palmeirense Leivinha) fez o que quis no jogo. Com isso, o resultado só poderia ter sido 2 x 0 para o Grêmio mesmo.
Outro time que chama muito a atenção é o Figueirense. Soares e Cícero são bons jogadores (já marcaram 15 gols juntos). Ainda vai dar trabalho a muitos times grandes. O Palmeiras que se cuide no meio da semana.
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Na Europa, as principais notícias são: O acerto de Rafael Sóbis com o Bétis por 8 temporadas.
Ainda na Espanha, o técnico do Real, Fábio Capello, descontente com o fraco desempenho defensivo de Cicinho, pôs o brasileiro na berlinda e avisou, quem pagar 8 milhões de Euros, leva.
E Ronaldo pode parar agora na Roma, em uma troca com o zagueiro romeno Chivu, ou o francês Mexès. O empecilho é o alto salário do "Fenômemo", fora do teto salarial da Roma.
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E, para fechar, sabem por que o São Paulo fechou com o zagueiro Miranda, do Sochaux da França? O Inter já tinha acertado com o Sochaux, contrato assinado pelas partes e tudo. Só esqueceram de avisar o jogador, que assinou com o São Paulo. Se é em Portugal....
sexta-feira, 25 de agosto de 2006
Entrevista Especial
Depois de uma semana conturbada, com direito a ficar sem computador, volto a postar aqui no Blog. E não é um post qualquer.
É uma entrevista com o Paulo Vinícius Coelho, o PVC, um dos melhores jornalistas esportivos do país. PVC é comentarista da ESPN Brasil e colunista do Diário Lance!.
Blog: PVC, há quanto tempo você freqüenta estádios de futebol? Dos estádios brasileiros, qual o melhor para assistir a um jogo, nos quesitos organização, conforto e respeito ao torcedor?
PVC: A primeira vez que fui a um estádio de futebol eu tinha 5 anos. 5 para 6 anos. Eu digo 5, mas na verdade eu já tinha completado 6, fui ver Portuguesa x Juventus, Campeonato Paulista de 1975, a Portuguesa venceu por 2 x 1. Vamos lá, eu não conheço todos os estádios, por exemplo eu nunca fui na Arena da Baixada, que para muita gente é o melhor estádio brasileiro hoje. Então, sem conhecer, digamos que eu votaria na Arena da Baixada. O Pacaembu é um estádio muito gostoso de ver futebol, porque você vê de perto. Agora, o estádio que mais evoluiu dos que eu conheço, o que mais melhorou, é o Morumbi. O Morumbi melhorou em relação ao que tinha no passado. Por exemplo, no anel das numeradas, não tem mais fila para comprar lanche, porque não tem mais lanchonete, tem aqueles vendedores de Habibs que passam por lá. Teve evolução. A Vila Belmiro melhorou muito, embora continue sendo um estádio desconfortável. Eu acho que o Morumbi é um bom estádio para ver futebol, o Maracanã é um estádio gostoso de ver futebol. Estou falando de conceito antigo, ou seja, estar bem situado para ver bem o jogo. O Morumbi por exemplo não deixa bem situado quem está na arquibancada.
Blog: O povo brasileiro é apaixonado por futebol, mas isso não se reflete nos estádios. Por que?
PVC: Eu acho que tem algumas coisas. Primeiro, o Brasil talvez não seja o país do futebol, de assistir futebol. O Brasil é o país do futebol porque todo mundo adora jogar futebol. É diferente da Itália por exemplo. A Itália segunda-feira, você vê todo mundo com um jornalzinho cor de rosa embaixo do braço. (nota do blog: o jornal em questão é a Gazzetta dello Sport, um dos mais vendidos no mundo.) Porque as pessoas estão habituadas a ler e querem ter informação de futebol. Porque são apaixonadas pelo Milan, pela Inter, pela Lazio, pela Juventus. O Brasil é assim também um pouco, mas as pessoas não lêem e freqüentam pouco os estádios. Eu acho que tem duas questões aí que são muito fortes. Primeiro, o futebol não tem um gerente de marketing, um gerente de produto. O Clube dos 13, a CBF, o futebol não tem esse cara. Então, há mais de 20 anos, você tem médias de público que variam de 10 a 22 mil, o recorde de público é do campeonato de 1983, 22 mil pessoas por jogo, ano em que o Flamengo foi campeão. E isso nunca se superou. E hoje você fala: Ah, no passado era diferente, não era! Em 1983, já se falava que não tinha público no estádio e já se olhava para trás, e olhando para trás, não se via público no estádio. A média histórica do campeonato paulista era de 7 mil pessoas por jogo. Então, recorde de público mesmo, recorde de público em um campeonato no Brasil, é do campeonato carioca de 1976, que tinha 26 mil pessoas por partida. E 26 mil é muito menos que os 38 mil do campeonato alemão hoje. Pode passar no passado pela questão do poder aquisitivo, no passado não passava pela questão da violência porque se tocava menos nisso. Embora há mais de 20 anos se toca nesse ponto. Eu acho que tem uma questão importante, senão fundamental que é trabalhar o futebol do ponto de vista do marketing. Dizer para as pessoas o que tem de bom em ver uma partida de futebol. Há mais de 20 anos a gente ouve pessoas dizendo: não vá ao estádio. E, nos últimos 7 anos, muita coisa melhorou para quem vai ao estádio e não se toca nesse ponto. Por exemplo, não tem fila no Morumbi para comprar lanche no intervalo da partida. É uma das coisas que melhoraram. Por exemplo o sistema de venda de ingressos em jogos comuns, embora continue existindo muitos problemas em jogos decisivos, em jogos comuns é muito mais fácil comprar ingresso, você pode comprar ingresso pela internet, coisa que você não podia tempos atrás. E outra questão, muitas vezes é difícil freqüentar estádios fora do Brasil também, como é difícil freqüentar estádios no Brasil. Então a gente passa muito a impressão de que tudo no Brasil é uma porcaria e fora não é. No Brasil tem muita coisa muito difícil e o futebol precisa cuidar disso e precisa fazer evoluir muito mais do que evoluiu nesses 7 anos que eu estou citando. O futebol precisa evoluir da mesma maneira que o cinema evoluiu. O cinema estava acabado no meio dos anos 80, e as pessoas vão ao cinema hoje, embora tenham o DVD em casa, porque o cinema tem mais conforto, porque o cinema tem a poltrona acolchoada, tem o lugar para colocar o seu refrigerante. Tem uma tela que evoluiu, o sistema de som que melhorou. E o futebol precisa melhorar na mesma proporção. Mas o futebol precisa contar para as pessoas passo-a-passo que ele dá, pra não deixar as pessoas reproduzindo coisas que não são necessariamente verdadeiras. (interrompendo: Então o aumento de público passa em transformar o futebol em espetáculo?) Passa por transformar o futebol, transformar os estádios em uma casa que abrigue com mais conforto quem quer visitá-la, mas passa também por avisar as pessoas que essa evolução está acontecendo. O futebol não avisa.
Blog: Como fazer para prevenir que ocorram incidentes nos estádios, como os do último Gre-Nal, de Corinthians x River?
PVC: O principal, bom, o fundamental é acabar com a sensação de impunidade. E o que isso significa? Colocar arruaceiro na cadeia. E avisar as pessoas que ele está na cadeia e continua na cadeia. Enquanto isso não acontecer, todas as outras medidas são paliativas. Todas. Agora, você pode fazer a casa de espetáculo melhorar, para abrigar o torcedor e, que fica mais confortável, e que tenha mais dificuldade em criar problemas. Só que isso também vai ser um paliativo se você não modificar o tipo de público que vai ao estádio. E eu não estou aqui pretendendo que se modifique, mas o que aconteceu na Inglaterra, que é sempre exemplo, passou por elitizar o futebol. E isso a gente muitas vezes esquece.
Blog: Até que ponto a atual forma de disputa do campeonato brasileiro (pontos corridos), ajuda ou prejudica a ida do público aos estádios?
PVC: Acho que uma coisa não está relacionada com a outra. Durante muito tempo se falou: Ah, o futebol brasileiro precisa dos pontos corridos. Ter uma tabela que seja respeitada. E isso é muito mais respeitado hoje. Você pega a tabela hoje e vê todo mundo com o mesmo número de jogos. E isso era uma das coisas apontadas para levar o público aos estádios. Não passa por aí. Passa por respeitar, ter uma seqüência de trabalho. (interrompendo: O brasileiro ainda não tem a cultura de que, em campeonato de pontos corridos, todos os jogos são decisivos? É por isso que ele não vai aos estádios?) Acho que ele tem essa cultura. Em 4 anos ele já percebeu isso. Que o jogo que fez falta foi aquele lá atrás. E a média de público tem melhorado. Como melhorou de 96, para 97, de 97, para 98, de 98, para 99. (interrompendo: Mas em 98 e 99, o campeão foi o Corinthians, que é um time de massa.) Tudo bem, mas se você pegar a melhor média de público da história, foi o Flamengo campeão. Se você pegar as 5 maiores médias de público do campeonato brasileiro, 4 foram em anos em que o Flamengo foi campeão. O que eu quero dizer é: o Corinthians foi campeão em 98 e 99 mas, em 1998, a média foi de 14 mil pessoas por jogo e em 1999, foi de 17 mil. E com o Corinthians campeão nos dois anos. E o que aconteceu ali. A mesma fórmula foi repetida. Quando você repete a fórmula, o cara começa a perceber. E isso está acontecendo no brasileiro. Porque em 2003 tivemos 10 mil para 8 mil em 2004, para 13 mil 2005. Hoje estamos em 11 mil e pouco. Projetando para o final do campeonato, ela vai subir para 14 mil. Então ela está subindo ali, 7 ou 8% por ano. É um trabalho longo, gradual e que passa de novo pelo marketing. Passa por avisar para as pessoas. Meu, é legal ir ao estádio, vá ao estádio. Enquanto você tiver gente falando assim: é uma porcaria ir ao estádio, não vá ao estádio, as pessoas não vão. Agora, aumenta a fluência de público, o público melhora. Pouco a pouco, gradativamente. E a gente está aqui falando do futebol não atrair o público aos estádios, o que é a pura verdade se a gente avaliar o campeonato inteiro, e o campeonato tem que ser avaliado como um produto, mas a média de público do São Paulo na Libertadores nos últimos anos é de 47 mil pessoas por jogo. Porque o São Paulo conseguiu dizer para a sua torcida que o que conta para ele é a Libertadores e que, na Libertadores, ele é bem tratado. Ele é bem tratado porque o time dele ganha, e porque o Morumbi melhorou como estádio. O são-paulino que vai ao estádio tem essa noção. Tem essa noção de ir até lá com uma certa freqüência. Embora ele ouça seguidas vezes que é uma porcaria, para ele não ir ao estádio.
Blog: A melhor média de público registrada em campeonatos brasileiros foi de 22.953, no campeonato de 1983. É possível alcançar esse número de novo?
PVC: Acho que é muito viável que isso aconteça em um curto espaço de tempo. Se você pensar nos 4 maiores campeonatos do mundo, a Alemanha tem média de 38 mil pessoas por jogo, a Inglaterra 36 mil pessoas por jogo, a Espanha tem uma média que varia na casa de 31 mil pessoas por jogo e a Itália cai ano a ano. A Itália já teve 35 mil pessoas de média de público e hoje tem 26 mil por jogo. A Itália não está distante desses 22 mil que nós falamos de 1983. O quinto campeonato da Europa há alguns anos atrás, que seria o Francês, bateu seu recorde e atingiu 23 mil pessoas na temporada 2000/2001. Ou seja, 1000 pessoas a mais, em média que o Brasil. Era o recorde da França e isso aconteceu há seis temporadas. Agora, a França está um pouco abaixo disso, deve estar com 20 mil pessoas por jogo mais ou menos. Se você pensar nessa evolução que eu citei no final dos anos 90, com rupturas, em 1996 teve o caso da virada de mesa do Fluminense, em 1997 a média de público caiu, vinha tendo uma reação. Caiu para 10 mil em 97, subiu para 14 mil em 1998 e 17 mil em 99. Era uma evolução grande. De 14 para 17 mil pessoas por jogo, vai dar 25% de aumento. Era um aumento significativo. O aumento hoje não está sendo tão significativo, mas é um aumento que tem acontecido. De 11 para 13 mil, é razoável. Se subir de 13 para 14, pode subir para 15 mil, é razoável. Agora, isso tem que ter um trabalho coordenado, sabendo que está acontecendo. O que não pode é você e eu sabermos disso e, se bobear, a CBF não sabe que isso está acontecendo. Para entender qual é esse movimento e saber o que está faltando para que esse movimento seja maior. E isso passa de novo por aquilo que eu falei, ter um gerente de produto, um gerente do produto futebol, que interprete e que pense no futebol e na evolução deste produto. Isso não tem! Se tiver, fica mais fácil esse número chegar mais rápido há 26, 27 mil pessoas por jogo.
Blog: O dinheiro que resulta das bilheterias para os clubes é bem pequeno no Brasil, cerca de 10% do faturamento, diferente da Europa, aonde um terço da renda dos clubes vêm da bilheteria. Por que não é muito importante para eles que o estádio esteja cheio, o que importa para os dirigentes é o dinheiro da televisão?
PVC: Essa é uma visão torta do princípio ao fim. Eles pensam que o torcedor não é importante porque são burros mesmo. Agora a questão é assim. Historicamente, a fluência de público nos estádios brasileiros é baixa. A gente chegou a essa conclusão vendo isso. É só pegar os números. Mesmo quando era 22 mil pessoas por jogo, era baixa. Quando eram 26 mil pessoas no campeonato carioca de 1976, era um número considerável mas, historicamente a fluência é baixa. Quando o cara descobriu que a televisão queria pagar e a receita da televisão cresceu, ninguém fez nada para essa receita da bilheteria, aumentar. Por que, percentualmente a receita da bilheteria era maior, porque as outras receitas não existiam. Agora, o que o cara não consegue entender é o seguinte: Se a tua receita (da bilheteria) for um terço, primeiro, você vai depender menos da televisão. Mas tem outra questão, você vai ter um terço e isso significa que o seu estádio estará sempre lotado. Se o teu estádio está sempre lotado, você vai vender mais placa de publicidade por um preço melhor, você vai vender mais o anúncio da tua camisa por um preço melhor, você vai arrumar com mais facilidade outros parceiros, porque a sensação de quem olha para o teu produto, para quem vê o teu time em campo, ouve um burburinho e vê a arquibancada lotada é: Putz grilo, todo mundo gosta desse produto aqui, então eu também tenho que fazer parte disso. Agora, quando você olha para os estádio vazios, você diz: Pô, a televisão está passando, mas ninguém quer saber disso aqui não. Está vazio! É como você passar em um bar, olhar e falar: vamos nesse bar aqui ou vamos naquele lá. Esse aqui está vazio e aquele está lotado. Você vai entrar em qual? (Blog.: No lotado.) você vai entrar no bar que está lotado, porque o que está vazio te passa à sensação de que o que ele está te vendendo é uma porcaria. (Interrompendo: E isso acontece mesmo que o bar que está lotado seja mais caro.) Exatamente! Essa relação de produto que o futebol não entende. Por exemplo, o Mustafá Contursi (ex-presidente do Palmeiras) costumava dizer que não ia abaixar o ingresso, o preço do ingresso, porque não ia fazer política do pão e circo. Digamos que ele esteja até certo. Agora, por que ele não pode abaixar o preço do ingresso se isso for o sinal de que ele vai lotar o estádio, se ele vai ter a mesma receita com o estádio lotado e o ingresso mais baixo, a mesma receita de bilheteria, não é melhor para ele mostrar que o estádio está lotado? Agora, ele não pensa assim. Não estou dizendo que o ingresso tem que ser mais barato. O estádio é que tem que estar cheio. E você tem que viabilizar o estádio cheio.
Blog: A saída cada vez maior e mais cedo dos nossos jogadores influencia na falta de público? Qual a saída para estancar essa evasão enorme de jogadores?
PVC: Quando a gente vê Flamengo x Vasco com 45 mil pessoas e o Maracanã lotado. Lotado porque não cabia mais ninguém porque está em reforma. Você descobre que o que leva público ao estádio não é o jogador, não é o craque, é a camisa. É a camisa! Você não vai deixar de perder jogador, vai continuar perdendo, isto é inevitável. Enquanto a sua moeda for 2 vezes e meia inferior ao Euro, você vai perder jogador de maneira inevitável. Não tem o que fazer. Agora, você pode concorrer com a Rússia, com a Ucrânia, com a Bulgária. Você pode não perder jogadores para essas economias inferiores. Como? Criando o tal círculo virtuoso. O público já vai ao estádio em busca da camisa. Ele não vai em busca do craque. Ele quer ver Flamengo, Vasco, São Paulo e Corinthians. Se o São Paulo tiver Kaká, melhor. Mas se tem Danilo, ele lota o estádio para ver o Danilo também. Como tem acontecido na Libertadores. Então você tem que criar soluções objetivas, como o São Paulo cria na Libertadores, para que o cara vá em busca da camisa dele. Vá ver o jogo. Vai aumentar a receita de bilheteria. Talvez, com isso, você aumente a receita de patrocínio. Você pode até negociar melhores preços de televisão. Arrecadar mais dinheiro, ficar mais competitivo e conseguir manter o jogador aqui. Um pouco do que o Internacional pensa em fazer, não criando esse círculo virtuoso, mas tentando criar um outro círculo, que é , de alguma maneira, tentar resolver uma parte desse problema. O que o Internacional achava, que ele só conseguia revelar jogador de ponta, quando voltou a revelar. Então revelava Nilmar e Daniel Carvalho. Como revelava esse tipo de jogador e não tinha dinheiro, tinha que vender os dois. Então vendeu o Nilmar e o Daniel Carvalho. Qual foi a receita que ele consegui fazer para diminuir essa sangria? Revelar jogador mais ou menos. Começou a revelar alguns jogadores intermediários. E vendeu um ou outro jogador intermediário. Para que? Para conseguir manter jogadores de ponta, como Rafael Sóbis que, bem ou mal, ficou nesta temporada. É um círculo diferente, ele está resolvendo tudo em função da venda. Você pode criar um outro tipo de círculo virtuoso, que é: eu chamo o torcedor, o torcedor me dá receita, aumenta a receita de outras fontes. Aumentando a minha receita, eu tenho mais dinheiro e consigo manter uma parte dos meus jogadores aqui. Tudo isso é plano, planejamento!
É uma entrevista com o Paulo Vinícius Coelho, o PVC, um dos melhores jornalistas esportivos do país. PVC é comentarista da ESPN Brasil e colunista do Diário Lance!.
Blog: PVC, há quanto tempo você freqüenta estádios de futebol? Dos estádios brasileiros, qual o melhor para assistir a um jogo, nos quesitos organização, conforto e respeito ao torcedor?
PVC: A primeira vez que fui a um estádio de futebol eu tinha 5 anos. 5 para 6 anos. Eu digo 5, mas na verdade eu já tinha completado 6, fui ver Portuguesa x Juventus, Campeonato Paulista de 1975, a Portuguesa venceu por 2 x 1. Vamos lá, eu não conheço todos os estádios, por exemplo eu nunca fui na Arena da Baixada, que para muita gente é o melhor estádio brasileiro hoje. Então, sem conhecer, digamos que eu votaria na Arena da Baixada. O Pacaembu é um estádio muito gostoso de ver futebol, porque você vê de perto. Agora, o estádio que mais evoluiu dos que eu conheço, o que mais melhorou, é o Morumbi. O Morumbi melhorou em relação ao que tinha no passado. Por exemplo, no anel das numeradas, não tem mais fila para comprar lanche, porque não tem mais lanchonete, tem aqueles vendedores de Habibs que passam por lá. Teve evolução. A Vila Belmiro melhorou muito, embora continue sendo um estádio desconfortável. Eu acho que o Morumbi é um bom estádio para ver futebol, o Maracanã é um estádio gostoso de ver futebol. Estou falando de conceito antigo, ou seja, estar bem situado para ver bem o jogo. O Morumbi por exemplo não deixa bem situado quem está na arquibancada.
Blog: O povo brasileiro é apaixonado por futebol, mas isso não se reflete nos estádios. Por que?
PVC: Eu acho que tem algumas coisas. Primeiro, o Brasil talvez não seja o país do futebol, de assistir futebol. O Brasil é o país do futebol porque todo mundo adora jogar futebol. É diferente da Itália por exemplo. A Itália segunda-feira, você vê todo mundo com um jornalzinho cor de rosa embaixo do braço. (nota do blog: o jornal em questão é a Gazzetta dello Sport, um dos mais vendidos no mundo.) Porque as pessoas estão habituadas a ler e querem ter informação de futebol. Porque são apaixonadas pelo Milan, pela Inter, pela Lazio, pela Juventus. O Brasil é assim também um pouco, mas as pessoas não lêem e freqüentam pouco os estádios. Eu acho que tem duas questões aí que são muito fortes. Primeiro, o futebol não tem um gerente de marketing, um gerente de produto. O Clube dos 13, a CBF, o futebol não tem esse cara. Então, há mais de 20 anos, você tem médias de público que variam de 10 a 22 mil, o recorde de público é do campeonato de 1983, 22 mil pessoas por jogo, ano em que o Flamengo foi campeão. E isso nunca se superou. E hoje você fala: Ah, no passado era diferente, não era! Em 1983, já se falava que não tinha público no estádio e já se olhava para trás, e olhando para trás, não se via público no estádio. A média histórica do campeonato paulista era de 7 mil pessoas por jogo. Então, recorde de público mesmo, recorde de público em um campeonato no Brasil, é do campeonato carioca de 1976, que tinha 26 mil pessoas por partida. E 26 mil é muito menos que os 38 mil do campeonato alemão hoje. Pode passar no passado pela questão do poder aquisitivo, no passado não passava pela questão da violência porque se tocava menos nisso. Embora há mais de 20 anos se toca nesse ponto. Eu acho que tem uma questão importante, senão fundamental que é trabalhar o futebol do ponto de vista do marketing. Dizer para as pessoas o que tem de bom em ver uma partida de futebol. Há mais de 20 anos a gente ouve pessoas dizendo: não vá ao estádio. E, nos últimos 7 anos, muita coisa melhorou para quem vai ao estádio e não se toca nesse ponto. Por exemplo, não tem fila no Morumbi para comprar lanche no intervalo da partida. É uma das coisas que melhoraram. Por exemplo o sistema de venda de ingressos em jogos comuns, embora continue existindo muitos problemas em jogos decisivos, em jogos comuns é muito mais fácil comprar ingresso, você pode comprar ingresso pela internet, coisa que você não podia tempos atrás. E outra questão, muitas vezes é difícil freqüentar estádios fora do Brasil também, como é difícil freqüentar estádios no Brasil. Então a gente passa muito a impressão de que tudo no Brasil é uma porcaria e fora não é. No Brasil tem muita coisa muito difícil e o futebol precisa cuidar disso e precisa fazer evoluir muito mais do que evoluiu nesses 7 anos que eu estou citando. O futebol precisa evoluir da mesma maneira que o cinema evoluiu. O cinema estava acabado no meio dos anos 80, e as pessoas vão ao cinema hoje, embora tenham o DVD em casa, porque o cinema tem mais conforto, porque o cinema tem a poltrona acolchoada, tem o lugar para colocar o seu refrigerante. Tem uma tela que evoluiu, o sistema de som que melhorou. E o futebol precisa melhorar na mesma proporção. Mas o futebol precisa contar para as pessoas passo-a-passo que ele dá, pra não deixar as pessoas reproduzindo coisas que não são necessariamente verdadeiras. (interrompendo: Então o aumento de público passa em transformar o futebol em espetáculo?) Passa por transformar o futebol, transformar os estádios em uma casa que abrigue com mais conforto quem quer visitá-la, mas passa também por avisar as pessoas que essa evolução está acontecendo. O futebol não avisa.
Blog: Como fazer para prevenir que ocorram incidentes nos estádios, como os do último Gre-Nal, de Corinthians x River?
PVC: O principal, bom, o fundamental é acabar com a sensação de impunidade. E o que isso significa? Colocar arruaceiro na cadeia. E avisar as pessoas que ele está na cadeia e continua na cadeia. Enquanto isso não acontecer, todas as outras medidas são paliativas. Todas. Agora, você pode fazer a casa de espetáculo melhorar, para abrigar o torcedor e, que fica mais confortável, e que tenha mais dificuldade em criar problemas. Só que isso também vai ser um paliativo se você não modificar o tipo de público que vai ao estádio. E eu não estou aqui pretendendo que se modifique, mas o que aconteceu na Inglaterra, que é sempre exemplo, passou por elitizar o futebol. E isso a gente muitas vezes esquece.
Blog: Até que ponto a atual forma de disputa do campeonato brasileiro (pontos corridos), ajuda ou prejudica a ida do público aos estádios?
PVC: Acho que uma coisa não está relacionada com a outra. Durante muito tempo se falou: Ah, o futebol brasileiro precisa dos pontos corridos. Ter uma tabela que seja respeitada. E isso é muito mais respeitado hoje. Você pega a tabela hoje e vê todo mundo com o mesmo número de jogos. E isso era uma das coisas apontadas para levar o público aos estádios. Não passa por aí. Passa por respeitar, ter uma seqüência de trabalho. (interrompendo: O brasileiro ainda não tem a cultura de que, em campeonato de pontos corridos, todos os jogos são decisivos? É por isso que ele não vai aos estádios?) Acho que ele tem essa cultura. Em 4 anos ele já percebeu isso. Que o jogo que fez falta foi aquele lá atrás. E a média de público tem melhorado. Como melhorou de 96, para 97, de 97, para 98, de 98, para 99. (interrompendo: Mas em 98 e 99, o campeão foi o Corinthians, que é um time de massa.) Tudo bem, mas se você pegar a melhor média de público da história, foi o Flamengo campeão. Se você pegar as 5 maiores médias de público do campeonato brasileiro, 4 foram em anos em que o Flamengo foi campeão. O que eu quero dizer é: o Corinthians foi campeão em 98 e 99 mas, em 1998, a média foi de 14 mil pessoas por jogo e em 1999, foi de 17 mil. E com o Corinthians campeão nos dois anos. E o que aconteceu ali. A mesma fórmula foi repetida. Quando você repete a fórmula, o cara começa a perceber. E isso está acontecendo no brasileiro. Porque em 2003 tivemos 10 mil para 8 mil em 2004, para 13 mil 2005. Hoje estamos em 11 mil e pouco. Projetando para o final do campeonato, ela vai subir para 14 mil. Então ela está subindo ali, 7 ou 8% por ano. É um trabalho longo, gradual e que passa de novo pelo marketing. Passa por avisar para as pessoas. Meu, é legal ir ao estádio, vá ao estádio. Enquanto você tiver gente falando assim: é uma porcaria ir ao estádio, não vá ao estádio, as pessoas não vão. Agora, aumenta a fluência de público, o público melhora. Pouco a pouco, gradativamente. E a gente está aqui falando do futebol não atrair o público aos estádios, o que é a pura verdade se a gente avaliar o campeonato inteiro, e o campeonato tem que ser avaliado como um produto, mas a média de público do São Paulo na Libertadores nos últimos anos é de 47 mil pessoas por jogo. Porque o São Paulo conseguiu dizer para a sua torcida que o que conta para ele é a Libertadores e que, na Libertadores, ele é bem tratado. Ele é bem tratado porque o time dele ganha, e porque o Morumbi melhorou como estádio. O são-paulino que vai ao estádio tem essa noção. Tem essa noção de ir até lá com uma certa freqüência. Embora ele ouça seguidas vezes que é uma porcaria, para ele não ir ao estádio.
Blog: A melhor média de público registrada em campeonatos brasileiros foi de 22.953, no campeonato de 1983. É possível alcançar esse número de novo?
PVC: Acho que é muito viável que isso aconteça em um curto espaço de tempo. Se você pensar nos 4 maiores campeonatos do mundo, a Alemanha tem média de 38 mil pessoas por jogo, a Inglaterra 36 mil pessoas por jogo, a Espanha tem uma média que varia na casa de 31 mil pessoas por jogo e a Itália cai ano a ano. A Itália já teve 35 mil pessoas de média de público e hoje tem 26 mil por jogo. A Itália não está distante desses 22 mil que nós falamos de 1983. O quinto campeonato da Europa há alguns anos atrás, que seria o Francês, bateu seu recorde e atingiu 23 mil pessoas na temporada 2000/2001. Ou seja, 1000 pessoas a mais, em média que o Brasil. Era o recorde da França e isso aconteceu há seis temporadas. Agora, a França está um pouco abaixo disso, deve estar com 20 mil pessoas por jogo mais ou menos. Se você pensar nessa evolução que eu citei no final dos anos 90, com rupturas, em 1996 teve o caso da virada de mesa do Fluminense, em 1997 a média de público caiu, vinha tendo uma reação. Caiu para 10 mil em 97, subiu para 14 mil em 1998 e 17 mil em 99. Era uma evolução grande. De 14 para 17 mil pessoas por jogo, vai dar 25% de aumento. Era um aumento significativo. O aumento hoje não está sendo tão significativo, mas é um aumento que tem acontecido. De 11 para 13 mil, é razoável. Se subir de 13 para 14, pode subir para 15 mil, é razoável. Agora, isso tem que ter um trabalho coordenado, sabendo que está acontecendo. O que não pode é você e eu sabermos disso e, se bobear, a CBF não sabe que isso está acontecendo. Para entender qual é esse movimento e saber o que está faltando para que esse movimento seja maior. E isso passa de novo por aquilo que eu falei, ter um gerente de produto, um gerente do produto futebol, que interprete e que pense no futebol e na evolução deste produto. Isso não tem! Se tiver, fica mais fácil esse número chegar mais rápido há 26, 27 mil pessoas por jogo.
Blog: O dinheiro que resulta das bilheterias para os clubes é bem pequeno no Brasil, cerca de 10% do faturamento, diferente da Europa, aonde um terço da renda dos clubes vêm da bilheteria. Por que não é muito importante para eles que o estádio esteja cheio, o que importa para os dirigentes é o dinheiro da televisão?
PVC: Essa é uma visão torta do princípio ao fim. Eles pensam que o torcedor não é importante porque são burros mesmo. Agora a questão é assim. Historicamente, a fluência de público nos estádios brasileiros é baixa. A gente chegou a essa conclusão vendo isso. É só pegar os números. Mesmo quando era 22 mil pessoas por jogo, era baixa. Quando eram 26 mil pessoas no campeonato carioca de 1976, era um número considerável mas, historicamente a fluência é baixa. Quando o cara descobriu que a televisão queria pagar e a receita da televisão cresceu, ninguém fez nada para essa receita da bilheteria, aumentar. Por que, percentualmente a receita da bilheteria era maior, porque as outras receitas não existiam. Agora, o que o cara não consegue entender é o seguinte: Se a tua receita (da bilheteria) for um terço, primeiro, você vai depender menos da televisão. Mas tem outra questão, você vai ter um terço e isso significa que o seu estádio estará sempre lotado. Se o teu estádio está sempre lotado, você vai vender mais placa de publicidade por um preço melhor, você vai vender mais o anúncio da tua camisa por um preço melhor, você vai arrumar com mais facilidade outros parceiros, porque a sensação de quem olha para o teu produto, para quem vê o teu time em campo, ouve um burburinho e vê a arquibancada lotada é: Putz grilo, todo mundo gosta desse produto aqui, então eu também tenho que fazer parte disso. Agora, quando você olha para os estádio vazios, você diz: Pô, a televisão está passando, mas ninguém quer saber disso aqui não. Está vazio! É como você passar em um bar, olhar e falar: vamos nesse bar aqui ou vamos naquele lá. Esse aqui está vazio e aquele está lotado. Você vai entrar em qual? (Blog.: No lotado.) você vai entrar no bar que está lotado, porque o que está vazio te passa à sensação de que o que ele está te vendendo é uma porcaria. (Interrompendo: E isso acontece mesmo que o bar que está lotado seja mais caro.) Exatamente! Essa relação de produto que o futebol não entende. Por exemplo, o Mustafá Contursi (ex-presidente do Palmeiras) costumava dizer que não ia abaixar o ingresso, o preço do ingresso, porque não ia fazer política do pão e circo. Digamos que ele esteja até certo. Agora, por que ele não pode abaixar o preço do ingresso se isso for o sinal de que ele vai lotar o estádio, se ele vai ter a mesma receita com o estádio lotado e o ingresso mais baixo, a mesma receita de bilheteria, não é melhor para ele mostrar que o estádio está lotado? Agora, ele não pensa assim. Não estou dizendo que o ingresso tem que ser mais barato. O estádio é que tem que estar cheio. E você tem que viabilizar o estádio cheio.
Blog: A saída cada vez maior e mais cedo dos nossos jogadores influencia na falta de público? Qual a saída para estancar essa evasão enorme de jogadores?
PVC: Quando a gente vê Flamengo x Vasco com 45 mil pessoas e o Maracanã lotado. Lotado porque não cabia mais ninguém porque está em reforma. Você descobre que o que leva público ao estádio não é o jogador, não é o craque, é a camisa. É a camisa! Você não vai deixar de perder jogador, vai continuar perdendo, isto é inevitável. Enquanto a sua moeda for 2 vezes e meia inferior ao Euro, você vai perder jogador de maneira inevitável. Não tem o que fazer. Agora, você pode concorrer com a Rússia, com a Ucrânia, com a Bulgária. Você pode não perder jogadores para essas economias inferiores. Como? Criando o tal círculo virtuoso. O público já vai ao estádio em busca da camisa. Ele não vai em busca do craque. Ele quer ver Flamengo, Vasco, São Paulo e Corinthians. Se o São Paulo tiver Kaká, melhor. Mas se tem Danilo, ele lota o estádio para ver o Danilo também. Como tem acontecido na Libertadores. Então você tem que criar soluções objetivas, como o São Paulo cria na Libertadores, para que o cara vá em busca da camisa dele. Vá ver o jogo. Vai aumentar a receita de bilheteria. Talvez, com isso, você aumente a receita de patrocínio. Você pode até negociar melhores preços de televisão. Arrecadar mais dinheiro, ficar mais competitivo e conseguir manter o jogador aqui. Um pouco do que o Internacional pensa em fazer, não criando esse círculo virtuoso, mas tentando criar um outro círculo, que é , de alguma maneira, tentar resolver uma parte desse problema. O que o Internacional achava, que ele só conseguia revelar jogador de ponta, quando voltou a revelar. Então revelava Nilmar e Daniel Carvalho. Como revelava esse tipo de jogador e não tinha dinheiro, tinha que vender os dois. Então vendeu o Nilmar e o Daniel Carvalho. Qual foi a receita que ele consegui fazer para diminuir essa sangria? Revelar jogador mais ou menos. Começou a revelar alguns jogadores intermediários. E vendeu um ou outro jogador intermediário. Para que? Para conseguir manter jogadores de ponta, como Rafael Sóbis que, bem ou mal, ficou nesta temporada. É um círculo diferente, ele está resolvendo tudo em função da venda. Você pode criar um outro tipo de círculo virtuoso, que é: eu chamo o torcedor, o torcedor me dá receita, aumenta a receita de outras fontes. Aumentando a minha receita, eu tenho mais dinheiro e consigo manter uma parte dos meus jogadores aqui. Tudo isso é plano, planejamento!
domingo, 20 de agosto de 2006
Campeonato Inglês
Começou ontem o Campeonato Inglês, para mim, um dos melhores campeonatos do mundo. No campeonato inglês, o jogo pode até ser ruim, mas toda a estrutura, o entorno, impressionam. Estádios fantásticos, sempre lotados e sem alambrados ou grades. Tudo isso com grandes jogadores.
O Chelsea já começou com tudo, só para variar. Além de manter a base bicampeã, trouxe Shevchenko e Ballack, sem contar Kallou e Mikel. É mesmo o favorito. E ainda conta com o melhor técnico do mundo, José Mourinho. Os Blues bateram o Manchester City por 3 x 0. E o bom é que agora, o Mourinho tem muitas (boas) opções para toda a equipe. Tudo isso para conquistar o tri do inglês e o sonho de consumo da dupla Abramovich-Mourinho, a Liga dos Campeões da Europa.
Arsenal e o Liverpool já vacilaram logo na primeira rodada. O Arsenal tropeçou em casa contra o West Ham. 1 x 1 e o gol não foi de Henry. Gol do brasileiro Gilberto Silva. O Liverpool empatou fora de casa com o Sheffield United também em 1 x 1.
O Manchester United fez a lição de casa. Com 19 minutos do primeiro tempo já massacrava o fulham por 4 x 0, com bela atuação do atacante francês Louis Saha. O placar final ficou em 5 x 1.
A princípio, pelo menos para mim, o Manchester é o único que pode tirar o troféu do Chelsea!
O Chelsea já começou com tudo, só para variar. Além de manter a base bicampeã, trouxe Shevchenko e Ballack, sem contar Kallou e Mikel. É mesmo o favorito. E ainda conta com o melhor técnico do mundo, José Mourinho. Os Blues bateram o Manchester City por 3 x 0. E o bom é que agora, o Mourinho tem muitas (boas) opções para toda a equipe. Tudo isso para conquistar o tri do inglês e o sonho de consumo da dupla Abramovich-Mourinho, a Liga dos Campeões da Europa.
Arsenal e o Liverpool já vacilaram logo na primeira rodada. O Arsenal tropeçou em casa contra o West Ham. 1 x 1 e o gol não foi de Henry. Gol do brasileiro Gilberto Silva. O Liverpool empatou fora de casa com o Sheffield United também em 1 x 1.
O Manchester United fez a lição de casa. Com 19 minutos do primeiro tempo já massacrava o fulham por 4 x 0, com bela atuação do atacante francês Louis Saha. O placar final ficou em 5 x 1.
A princípio, pelo menos para mim, o Manchester é o único que pode tirar o troféu do Chelsea!
quinta-feira, 17 de agosto de 2006
Internacional. Até que enfim!
De novo a América é conquistada e pintada de vermelho por Bolívar, só que desta vez, sem derramamento de sangue!
Acaba assim, as provocações gremistas para com o Inter. Agora não há mais espaço pra os tricolores do Rio Grande chamarem os colorados de Inter-Municipal e de Regional.
O Inter agora é o INTERNACIONAL, Campeão da América!
E que campeão. Derrotou na final só, o atual Campeão do Mundo. E com justiça.
Com uma monumental vitória no Morumbi e um heróico empate no Beira-Rio.
E porque, tem um ditado que diz: Quem não faz, toma!
E o São Paulo, com 10 minutos já tinha tido três ótimas chances de marcar.
A primeira, com Lugano, em um voleio sem força.
A segunda, com Danilo, após bela jogada de Aloísio. Clemer fez excelente defesa e pôs para escanteio. Na cobrança, a terceira chance perdida. Lugano, há 4 metros do gol, manda por cima.
A esta altura, a torcida do Inter, atônita, já pensa no pior. Mas eis que, quando era dominado pelo São Paulo, o Inter marca.
Rafael Sóbis, talvez o único do time do Inter que atuava com desenvoltura e que preocupava a defesa são-paulina, sofre falta na ponta-direita. Jorge Wagner coloca na área uma bola teoricamente fácil, Rogério Ceni falha e Fernandão, o capitão colorado, o maior artilheiro do confronto, tem 5 gols, manda para o fundo das redes. 1 x 0.
O São Paulo sente o baque e, se o Inter tivesse mais um pouco de calma, poderia ter matado o jogo. E não matar o jogo contra um adversário como o São Paulo é perigoso.
No começo do segundo tempo, Fabão empata. Muricy então tira Danilo e Richartlysson para as entradas de Lenílson e Thiago.
Só que o gol sai do outro lado. Em um rápido contra-ataque, cerá cruza para Fernandão. O atacante cabeceia e Rogério faz linda defesa, se redimindo da falha. No rebote, Fernandão acha Tinga, o motorzinho colorado, livre. Ele só tem o trabalho de empurrar. 2 x 1.
Na comemoração, Tinga recebe cartão amarelo por levantar a camisa. Como ele já tinha amarelo, foi expulso.
O sofrimento colorado parece não ter fim. E só aumenta. O São Paulo pressiona. O Inter se segura.
Aos 39 veio o empate. Júnior chuta e Clemer solta nos pés de Lenílson. 2 x 2.
A esperança renasce para o São Paulo e o sofrimento aumenta para o Inter.
Inter que não pode ir para a prorrogação. Seria morte certa jogar com um a menos uma prorrogação contra o São Paulo.
O São Paulo continua em cima. Aos 45, o lance do jogo. Júnior cruza na cabeça de Alex Dias. O são-paulino cabeceia firme, forte, como tem que ser. É o gol da prorrogação. Mas, no meio do caminho tem um Clemer. Tem um Clemer no meio do caminho. Se redimindo da falha no gol são-paulino.
Escanteio, agora é pressão total. A zaga afasta. Novo escanteio. O jogo é eletrizante. Emocionante. Extenuante.
As câmeras filmam Abel Braga, o Abelão, chorando e dizendo: "Meu Pai do céu!". Novo escanteio, o terceiro seguido. Mas o juiz não deixa. Fim de jogo. Inter, após 26 anos, Campeão da Libertadores da América.
E por que foi campeão. Por causa de uma coisa, planejamento.
Quando assumiu o Inter em 2002, Fernando Carvalho encontrou um clube combalido e quase falido. Que escapou por pouco do rebaixamento em 1999, com um gol de Dunga.
Um clube com 3 mil sócios, a maioria inadimplente. Em 2002, novo susto, o Inter só se salvou do rebaixamento no último jogo, contra o Paysandu, em Belém, gol de Fernando Baiano.
Em 2003, Fernandão, o símbolo deste time, é contratado. E começa a InterMania.
Surgem Nilmar e Daniel Carvalho. Ambos são vendidos para deixar o clube no vermelho. Sim, no vermelho, no azul é quando o time está mal financeiramente. Isso que é rivalidade.
Agora o Inter tem mais de 40 mil sócios que pagam até R$ 30 por mês, depende de onde mora a pessoa. Esses sócios têm o direito de retirar, isso mesmo, retirar, ingressos para os jogos do Inter no Beira-Rio. Isso alivia um pouco a pressão pela venda de jogadores.
Bolívar e Tinga já estão negociados. Rafel Sóbis voltou a despertar o interesse italiano, desta vez é o Milan. Mas Fernandão está prestes a renovar até 2010. E o Inter já pensa em reforços. Quer o argentino Guiñazu, do Libertad. A maioria dos jogadores do Inter são novos e têm contratos longos.
Atitudes novas como essa, permitem ao time ter um planejamento a longo prazo. Tudo isso começou em 2003 visando o centenário do clube, que acontece em 2009.
Ao INTERNACIONAL, os parabéns, por essa excepcional conquista.
Ao São Paulo, é a vida que segue, domingo já tem pedreira. Cruzeiro no Mineirão. Em busca do Tetra. Junto com o Inter. De novo!
Em tempo: Dunga anunciou a convocação para os jogos contra País de Gales e Argentina. Do jogaço de ontem, só Rafael Sóbis foi chamado. Absurdo!!! Kaká e Ronaldinho gaúcho voltam.
Acaba assim, as provocações gremistas para com o Inter. Agora não há mais espaço pra os tricolores do Rio Grande chamarem os colorados de Inter-Municipal e de Regional.
O Inter agora é o INTERNACIONAL, Campeão da América!
E que campeão. Derrotou na final só, o atual Campeão do Mundo. E com justiça.
Com uma monumental vitória no Morumbi e um heróico empate no Beira-Rio.
E porque, tem um ditado que diz: Quem não faz, toma!
E o São Paulo, com 10 minutos já tinha tido três ótimas chances de marcar.
A primeira, com Lugano, em um voleio sem força.
A segunda, com Danilo, após bela jogada de Aloísio. Clemer fez excelente defesa e pôs para escanteio. Na cobrança, a terceira chance perdida. Lugano, há 4 metros do gol, manda por cima.
A esta altura, a torcida do Inter, atônita, já pensa no pior. Mas eis que, quando era dominado pelo São Paulo, o Inter marca.
Rafael Sóbis, talvez o único do time do Inter que atuava com desenvoltura e que preocupava a defesa são-paulina, sofre falta na ponta-direita. Jorge Wagner coloca na área uma bola teoricamente fácil, Rogério Ceni falha e Fernandão, o capitão colorado, o maior artilheiro do confronto, tem 5 gols, manda para o fundo das redes. 1 x 0.
O São Paulo sente o baque e, se o Inter tivesse mais um pouco de calma, poderia ter matado o jogo. E não matar o jogo contra um adversário como o São Paulo é perigoso.
No começo do segundo tempo, Fabão empata. Muricy então tira Danilo e Richartlysson para as entradas de Lenílson e Thiago.
Só que o gol sai do outro lado. Em um rápido contra-ataque, cerá cruza para Fernandão. O atacante cabeceia e Rogério faz linda defesa, se redimindo da falha. No rebote, Fernandão acha Tinga, o motorzinho colorado, livre. Ele só tem o trabalho de empurrar. 2 x 1.
Na comemoração, Tinga recebe cartão amarelo por levantar a camisa. Como ele já tinha amarelo, foi expulso.
O sofrimento colorado parece não ter fim. E só aumenta. O São Paulo pressiona. O Inter se segura.
Aos 39 veio o empate. Júnior chuta e Clemer solta nos pés de Lenílson. 2 x 2.
A esperança renasce para o São Paulo e o sofrimento aumenta para o Inter.
Inter que não pode ir para a prorrogação. Seria morte certa jogar com um a menos uma prorrogação contra o São Paulo.
O São Paulo continua em cima. Aos 45, o lance do jogo. Júnior cruza na cabeça de Alex Dias. O são-paulino cabeceia firme, forte, como tem que ser. É o gol da prorrogação. Mas, no meio do caminho tem um Clemer. Tem um Clemer no meio do caminho. Se redimindo da falha no gol são-paulino.
Escanteio, agora é pressão total. A zaga afasta. Novo escanteio. O jogo é eletrizante. Emocionante. Extenuante.
As câmeras filmam Abel Braga, o Abelão, chorando e dizendo: "Meu Pai do céu!". Novo escanteio, o terceiro seguido. Mas o juiz não deixa. Fim de jogo. Inter, após 26 anos, Campeão da Libertadores da América.
E por que foi campeão. Por causa de uma coisa, planejamento.
Quando assumiu o Inter em 2002, Fernando Carvalho encontrou um clube combalido e quase falido. Que escapou por pouco do rebaixamento em 1999, com um gol de Dunga.
Um clube com 3 mil sócios, a maioria inadimplente. Em 2002, novo susto, o Inter só se salvou do rebaixamento no último jogo, contra o Paysandu, em Belém, gol de Fernando Baiano.
Em 2003, Fernandão, o símbolo deste time, é contratado. E começa a InterMania.
Surgem Nilmar e Daniel Carvalho. Ambos são vendidos para deixar o clube no vermelho. Sim, no vermelho, no azul é quando o time está mal financeiramente. Isso que é rivalidade.
Agora o Inter tem mais de 40 mil sócios que pagam até R$ 30 por mês, depende de onde mora a pessoa. Esses sócios têm o direito de retirar, isso mesmo, retirar, ingressos para os jogos do Inter no Beira-Rio. Isso alivia um pouco a pressão pela venda de jogadores.
Bolívar e Tinga já estão negociados. Rafel Sóbis voltou a despertar o interesse italiano, desta vez é o Milan. Mas Fernandão está prestes a renovar até 2010. E o Inter já pensa em reforços. Quer o argentino Guiñazu, do Libertad. A maioria dos jogadores do Inter são novos e têm contratos longos.
Atitudes novas como essa, permitem ao time ter um planejamento a longo prazo. Tudo isso começou em 2003 visando o centenário do clube, que acontece em 2009.
Ao INTERNACIONAL, os parabéns, por essa excepcional conquista.
Ao São Paulo, é a vida que segue, domingo já tem pedreira. Cruzeiro no Mineirão. Em busca do Tetra. Junto com o Inter. De novo!
Em tempo: Dunga anunciou a convocação para os jogos contra País de Gales e Argentina. Do jogaço de ontem, só Rafael Sóbis foi chamado. Absurdo!!! Kaká e Ronaldinho gaúcho voltam.
terça-feira, 15 de agosto de 2006
Dunga define o time
Dunga definiu o time que tentará a primeira vitória brasileira contra a Noruega, amanhã em Oslo.
É, o Brasil ainda não ganhou da Noruega. São três jogos, com 2 vitórias norueguesas e 1 empate. E uma dessa vitórias foi na Copa de 1998. Pênalti infantil do Júnior Baiano em Tore Andre Flo no fim do jogo, lembram?
Bem, o time amanhã será esse:
Gomes; Cicinho, Lúcio, Juan e Gilberto; Gilberto Silva, Edmílson, Elano e Daniel Carvalho,; Robinho e Fred
Bem, nenhuma surpresa. Eu gostaria de ver Alex e Luisão na zaga, mas parece que nenhum técnico da seleção gosta deles para ser titular. Incrível.
A dúvida é: quem será o Dunguinha do time do Dunga. Ou melhor, quem será o capitão da seleção?
Acho que fica entre três jogadores: Edmílson, Juan e Lúcio.
Façam suas apostas.
É, o Brasil ainda não ganhou da Noruega. São três jogos, com 2 vitórias norueguesas e 1 empate. E uma dessa vitórias foi na Copa de 1998. Pênalti infantil do Júnior Baiano em Tore Andre Flo no fim do jogo, lembram?
Bem, o time amanhã será esse:
Gomes; Cicinho, Lúcio, Juan e Gilberto; Gilberto Silva, Edmílson, Elano e Daniel Carvalho,; Robinho e Fred
Bem, nenhuma surpresa. Eu gostaria de ver Alex e Luisão na zaga, mas parece que nenhum técnico da seleção gosta deles para ser titular. Incrível.
A dúvida é: quem será o Dunguinha do time do Dunga. Ou melhor, quem será o capitão da seleção?
Acho que fica entre três jogadores: Edmílson, Juan e Lúcio.
Façam suas apostas.
segunda-feira, 14 de agosto de 2006
Ricardo Oliveira joga!!
Acabou de dar no CBN EC, do Juca Kfouri, que Ricardo Oliveira joga na quarta contrta o Inter. A FIFA autorizou uma renovação por 4 dias, o que permite que ele jogue no Sul.
Outra boa nova, que saiu no blog do Birner (http://blogdobirner.zip.net/), André Dias pode jogar na defesa.
Isso aumenta em 5% as chances do São Paulo. Agora são 75% para o Inter e 25% para o São Paulo.
-------------------------
Segundo leio no ótimo jornal gaúcho Zero Hora, Alex, meia do Inter, lembra que o Inter tem que tomar como exemplo o mata-mata contra o Nacional do Uruguai. Depois de vencer por 2 x 1 fora de casa, empatou por 0 x 0 no Beira-Rio, jogando muito mal, com muitas chances para o Nacional vencer.
Lá leio também que Elder Granja está fora da final, Ceará vai jogar no seu lugar. E Wellington Monteiro, com já era o esperado, deve ser o titular no lugar de Fabinho.
E Bolívar, zagueiraço que parou o ataque Tricolor no primeiro jogo, já está negociado com o Monaco.
Lá, como cá, é preciso vender ao menos um jogador por ano para se manter no azul.
Lá, foi o Bolívar. Aqui, o Lugano. Coincidentemente, ótimos zagueiros. E os dois para times médios da Europa. Bolívar para o Monaco, Lugano para o Fenerbahçe.
-------------------------
Acaba de sair que Oswaldo de Oliveira é o novo técnico do Cruzeiro. E Geninho, depois de três meses no Corinthians, volta ao Goiás.
Só falta agora PC Gusmão no Corinthians e Antônio Lopes no Flu, aí eles completariam a dança das cadeiras.
Falando sério, Leão já acertou com o Corinthians. Só falta avisar o São Caetano, clube com o qual o técnico tem contrato e, nesse contrato, tem uma multa de 3 milhões de reais.
Outra boa nova, que saiu no blog do Birner (http://blogdobirner.zip.net/), André Dias pode jogar na defesa.
Isso aumenta em 5% as chances do São Paulo. Agora são 75% para o Inter e 25% para o São Paulo.
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Segundo leio no ótimo jornal gaúcho Zero Hora, Alex, meia do Inter, lembra que o Inter tem que tomar como exemplo o mata-mata contra o Nacional do Uruguai. Depois de vencer por 2 x 1 fora de casa, empatou por 0 x 0 no Beira-Rio, jogando muito mal, com muitas chances para o Nacional vencer.
Lá leio também que Elder Granja está fora da final, Ceará vai jogar no seu lugar. E Wellington Monteiro, com já era o esperado, deve ser o titular no lugar de Fabinho.
E Bolívar, zagueiraço que parou o ataque Tricolor no primeiro jogo, já está negociado com o Monaco.
Lá, como cá, é preciso vender ao menos um jogador por ano para se manter no azul.
Lá, foi o Bolívar. Aqui, o Lugano. Coincidentemente, ótimos zagueiros. E os dois para times médios da Europa. Bolívar para o Monaco, Lugano para o Fenerbahçe.
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Acaba de sair que Oswaldo de Oliveira é o novo técnico do Cruzeiro. E Geninho, depois de três meses no Corinthians, volta ao Goiás.
Só falta agora PC Gusmão no Corinthians e Antônio Lopes no Flu, aí eles completariam a dança das cadeiras.
Falando sério, Leão já acertou com o Corinthians. Só falta avisar o São Caetano, clube com o qual o técnico tem contrato e, nesse contrato, tem uma multa de 3 milhões de reais.
sábado, 12 de agosto de 2006
São Paulo desce e Inter "Sóbis"
Pelo menos na minha banca de apostas, o Internacional tem 80% de chances de ser campeão.
Repito, para os gaúchos perderem esse título, o São Paulo precisa fazer uma daquelas partidas perfeitas, como foram os jogos contra o River e contra o Liverpool.
O problema é que está cada vez mais difícil isso acontecer. Depois de perder Josué expulso, Ricardo Oliveira tem chances remotas de jogar.
Ontem, uma tragédia tomou conta do CT Tricolor. Os goleiros reservas Bruno e Weverson sofreram um acidente de carro que vitimou o segundo e deixou o primeiro em estado grave, com possibilidades de ficar tetraplégico. Com eles, três jogadoras de vôlei do Finasa/Osasco. A jovem Nathália Lane também faleceu. Clarisse Peixoto e Paula Carbonari sofreram alguns ferimentos, mas não correm risco.
Depois disso, é muito mais difícil voltar a falar de futebol, mas vamos lá.
Gerou muita repercussão e, até alguma celeuma, os gols do Internacional narrados por Pedro Ernesto Denardin, da Rádio Gaúcha, de Porto Alegre.
Aqui neste link, voces podem ouvir os três gols do jogo. Tirem suas próprias conclusões. É só ir no escute os gols da vitória colorada, muito fácil de achar.
http://www.clicrbs.com.br/especiais/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&espid=44§ion=Home
Na minha opinião, ele fez o que ele achou que tinha que fazer. Expressou o amor dele pelo futebol gaúcho, que está prestes a ganhar a Libertadores, ele expressou o sentimento dele, toda a emoção que ele sentiu ali.
Não é o meu estilo preferido de narração, mas cada um, cada um.
Só discordo em dois pontos.
Primeiro: Ele fala que o Rafael Sóbis tem "cara de gaúcho". O que é ter cara de gaúcjo? É ser loiro de olhos claros? E se o Tinga, negro como o Saci pererê, que é o mascote do Inter, tivesse feito o gol, o que ele diria?
Segundo: Se um narrador de São Paulo narrasse assim o gol da vitória do São Paulo e tivesse que ir narrar o segundo jogo no sul, o que aconteceria com ele?
Aqui deixo uma história para voces pensarem sobre este fato.
Em 1998, o então técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari acusou o narrador da Globo, Galvão Bueno, de narrar os gols do Palmeiras em tom infinitamente inferior aos dos seus rivais, em especial o Corinthians. Não é nem preciso dizer o que aconteceu depois. No jogo seguinte do Palmeiras no Palestra, Galvão só foi sair do estádio às 3 horas da manhã.
Agora, o time do São Paulo "usar" essa gravação como motivação para tentar conquistar o título?
Eles não precisam de motivação extra, já ganham muito bem, e merecidamente, diga-se de passagem, e estão na final da Libertadores, que pode render a todos um título inédito, o quarto de um time brasileiro na competição. Isso já é o suficiente. Se esse fato por si só não for motivante, eles não precisam ira até Porto Alegre.
*A história do Galvão está no ótimo livro Jornalismo Esportivo, do Paulo Vinicius Coelho, o PVC.
Repito, para os gaúchos perderem esse título, o São Paulo precisa fazer uma daquelas partidas perfeitas, como foram os jogos contra o River e contra o Liverpool.
O problema é que está cada vez mais difícil isso acontecer. Depois de perder Josué expulso, Ricardo Oliveira tem chances remotas de jogar.
Ontem, uma tragédia tomou conta do CT Tricolor. Os goleiros reservas Bruno e Weverson sofreram um acidente de carro que vitimou o segundo e deixou o primeiro em estado grave, com possibilidades de ficar tetraplégico. Com eles, três jogadoras de vôlei do Finasa/Osasco. A jovem Nathália Lane também faleceu. Clarisse Peixoto e Paula Carbonari sofreram alguns ferimentos, mas não correm risco.
Depois disso, é muito mais difícil voltar a falar de futebol, mas vamos lá.
Gerou muita repercussão e, até alguma celeuma, os gols do Internacional narrados por Pedro Ernesto Denardin, da Rádio Gaúcha, de Porto Alegre.
Aqui neste link, voces podem ouvir os três gols do jogo. Tirem suas próprias conclusões. É só ir no escute os gols da vitória colorada, muito fácil de achar.
http://www.clicrbs.com.br/especiais/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&espid=44§ion=Home
Na minha opinião, ele fez o que ele achou que tinha que fazer. Expressou o amor dele pelo futebol gaúcho, que está prestes a ganhar a Libertadores, ele expressou o sentimento dele, toda a emoção que ele sentiu ali.
Não é o meu estilo preferido de narração, mas cada um, cada um.
Só discordo em dois pontos.
Primeiro: Ele fala que o Rafael Sóbis tem "cara de gaúcho". O que é ter cara de gaúcjo? É ser loiro de olhos claros? E se o Tinga, negro como o Saci pererê, que é o mascote do Inter, tivesse feito o gol, o que ele diria?
Segundo: Se um narrador de São Paulo narrasse assim o gol da vitória do São Paulo e tivesse que ir narrar o segundo jogo no sul, o que aconteceria com ele?
Aqui deixo uma história para voces pensarem sobre este fato.
Em 1998, o então técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari acusou o narrador da Globo, Galvão Bueno, de narrar os gols do Palmeiras em tom infinitamente inferior aos dos seus rivais, em especial o Corinthians. Não é nem preciso dizer o que aconteceu depois. No jogo seguinte do Palmeiras no Palestra, Galvão só foi sair do estádio às 3 horas da manhã.
Agora, o time do São Paulo "usar" essa gravação como motivação para tentar conquistar o título?
Eles não precisam de motivação extra, já ganham muito bem, e merecidamente, diga-se de passagem, e estão na final da Libertadores, que pode render a todos um título inédito, o quarto de um time brasileiro na competição. Isso já é o suficiente. Se esse fato por si só não for motivante, eles não precisam ira até Porto Alegre.
*A história do Galvão está no ótimo livro Jornalismo Esportivo, do Paulo Vinicius Coelho, o PVC.
sexta-feira, 11 de agosto de 2006
Inter vence com autoridade de Campeão
O Internacional veio ao Morumbi e acabou com a festa Tricolor. E com justiça. Jogou mais e com autoridade. Agora, só um medo imenso de ser campeão pode dar esse título ao São Paulo.
O jogo começou pegado, muito pegado. Com 2 minutos Edinho deu um pisão no tornozelo de Mineiro. Aos 9, Josué disputou bola pelo alto com Rafael Sóbis e deu uma cotovelada no Chapolim Colorado. Expulsão para o são-paulino.
O interessante é que, pouco antes, Tinga subiu para disputar uma bola com Souza do mesmo jeito. A bola subiu e Josué quis imitar o Colorado, só que se deu mal. Sem contar que prejudicou o São Paulo imensamente.
Conclusão, com 10 minutos o São Paulo perdia um volante expulso e o outro estava machucado. Ou seja, a força defensiva e ofensiva da equipe estava seriamente abalada.
Aí o jogo mudou totalmente de figura. O Inter passou a pressionar demais o São Paulo mas, salvo o gol que Jorge Wagner perdeu na cara de Rogério, o Inter não teve muitas chances.
O São Paulo estava muito fechado, todo no campo de defesa e explorando os contra-ataques. Em um desses, Leandro foi travado na hora h por Fabinho.
O mesmo Fabinho que minutos mais tarde cometeria besteira igual à de Josué. Deu um tapa em Souza e foi expulso. E, por incrível que pareça, essa expulsão prejudicou mais o São Paulo do que o Inter.
Nesse momento, o São Paulo pensou que poderia atacar o Inter de igual para igual, quando não podia. O Inter perdeu Fabinho, um jogador que só está ali para cobrir espaço, enquanto o São Paulo perdeu um de seus alicerces, tanto para defender quanto para atacar.
No segundo tempo, o Inter voltou mais decidido que o São Paulo. Queria ganhar, e ganhou.
Em 10 minutos de pane mental de todo o time são-paulino, Rafael Sóbis marcou dois gols e perdeu talvez o mais fácil de todos eles, e que certamente mataria o São Paulo.
Não matou e ainda viu a vantagem colorada diminuir em linda cabeçada desferida por Edcarlos.
O São Paulo foi para cima mas Clemer, que estava em noite de Rogério, evitou o empate.
Para o segundo jogo, só uma pane muito grande do Inter fará o São Paulo conquistar esse título. Algo do tipo: Nossa, vamos ganhar a Libertadores, um título que queremos há 26 anos e que o Grêmio ganhou por duas vezes!
Ou o São Paulo jogar como jogou contra o River Plate, na Argentina, na edição passada da Libertadores. Mas isso é mais difícil, porque o time estará sem Josué.
O jogo começou pegado, muito pegado. Com 2 minutos Edinho deu um pisão no tornozelo de Mineiro. Aos 9, Josué disputou bola pelo alto com Rafael Sóbis e deu uma cotovelada no Chapolim Colorado. Expulsão para o são-paulino.
O interessante é que, pouco antes, Tinga subiu para disputar uma bola com Souza do mesmo jeito. A bola subiu e Josué quis imitar o Colorado, só que se deu mal. Sem contar que prejudicou o São Paulo imensamente.
Conclusão, com 10 minutos o São Paulo perdia um volante expulso e o outro estava machucado. Ou seja, a força defensiva e ofensiva da equipe estava seriamente abalada.
Aí o jogo mudou totalmente de figura. O Inter passou a pressionar demais o São Paulo mas, salvo o gol que Jorge Wagner perdeu na cara de Rogério, o Inter não teve muitas chances.
O São Paulo estava muito fechado, todo no campo de defesa e explorando os contra-ataques. Em um desses, Leandro foi travado na hora h por Fabinho.
O mesmo Fabinho que minutos mais tarde cometeria besteira igual à de Josué. Deu um tapa em Souza e foi expulso. E, por incrível que pareça, essa expulsão prejudicou mais o São Paulo do que o Inter.
Nesse momento, o São Paulo pensou que poderia atacar o Inter de igual para igual, quando não podia. O Inter perdeu Fabinho, um jogador que só está ali para cobrir espaço, enquanto o São Paulo perdeu um de seus alicerces, tanto para defender quanto para atacar.
No segundo tempo, o Inter voltou mais decidido que o São Paulo. Queria ganhar, e ganhou.
Em 10 minutos de pane mental de todo o time são-paulino, Rafael Sóbis marcou dois gols e perdeu talvez o mais fácil de todos eles, e que certamente mataria o São Paulo.
Não matou e ainda viu a vantagem colorada diminuir em linda cabeçada desferida por Edcarlos.
O São Paulo foi para cima mas Clemer, que estava em noite de Rogério, evitou o empate.
Para o segundo jogo, só uma pane muito grande do Inter fará o São Paulo conquistar esse título. Algo do tipo: Nossa, vamos ganhar a Libertadores, um título que queremos há 26 anos e que o Grêmio ganhou por duas vezes!
Ou o São Paulo jogar como jogou contra o River Plate, na Argentina, na edição passada da Libertadores. Mas isso é mais difícil, porque o time estará sem Josué.
quarta-feira, 9 de agosto de 2006
É hoje!
Hoje São Paulo e Inter fazem o primeiro jogo da final da Libertadores.
São Paulo e Inter jogam no mesmo esquema, o 3-5-2, com dois volantes e um meia.
Os dois têm quase a mesma característica, marcar sobre pressão a saída de bola do adversário.
Hoje, a defesa do Inter parece mais sólida do que a do São Paulo. Os três zagueiros colorados vêm tendo menos erros do que o trio Tricolor.
Os alas do São Paulo têm mais regularidade que os do Inter e podem fazer a diferença hoje.
Na meia, Danilo supera Alex de longe. Danilo, por mais que não apareça muito no jogo, que não brilhe, é peça fundamental para o São Paulo, por arrastar consigo um dos volantes adversários para a ponta esquerda, possibilitando a entrada ou de Júnior, ou de um dos volantes, pela meia.
No meio-campo, apesar de toda a qualidade de Tinga, Josué e Mineiro são insuperáveis. É deles o grande mérito de a torcida não reclamar do sistema defensivo Tricolor. E ainda chegam, e bem, ao ataque.
No ataque, Fernandão e Rafael Sóbis são melhores na média do que Ricardo Oliveira e Leandro.
Ah, antes que voces pensem que esqueci do gol, não esqueci. É que no gol é indiscutível!
Por essas e outras, acho o São Paulo favorito para o jogo de hoje. mas favorito não quer dizer vencedor!
Provável time entre São Paulo e Inter:
Rogério Ceni; Bolívar, Lugano e Fabiano Eller; Souza, Mineiro, Josué, Danilo e Júnior; Rafel Sóbis e Ricardo Oliveira
São Paulo e Inter jogam no mesmo esquema, o 3-5-2, com dois volantes e um meia.
Os dois têm quase a mesma característica, marcar sobre pressão a saída de bola do adversário.
Hoje, a defesa do Inter parece mais sólida do que a do São Paulo. Os três zagueiros colorados vêm tendo menos erros do que o trio Tricolor.
Os alas do São Paulo têm mais regularidade que os do Inter e podem fazer a diferença hoje.
Na meia, Danilo supera Alex de longe. Danilo, por mais que não apareça muito no jogo, que não brilhe, é peça fundamental para o São Paulo, por arrastar consigo um dos volantes adversários para a ponta esquerda, possibilitando a entrada ou de Júnior, ou de um dos volantes, pela meia.
No meio-campo, apesar de toda a qualidade de Tinga, Josué e Mineiro são insuperáveis. É deles o grande mérito de a torcida não reclamar do sistema defensivo Tricolor. E ainda chegam, e bem, ao ataque.
No ataque, Fernandão e Rafael Sóbis são melhores na média do que Ricardo Oliveira e Leandro.
Ah, antes que voces pensem que esqueci do gol, não esqueci. É que no gol é indiscutível!
Por essas e outras, acho o São Paulo favorito para o jogo de hoje. mas favorito não quer dizer vencedor!
Provável time entre São Paulo e Inter:
Rogério Ceni; Bolívar, Lugano e Fabiano Eller; Souza, Mineiro, Josué, Danilo e Júnior; Rafel Sóbis e Ricardo Oliveira
terça-feira, 8 de agosto de 2006
Absurdo
Desculpem, o tempo está corrido e está difícil postar. Por isso peço desculpas.
Só duas coisas, mal foram convocados, Jônatas e Morais já receberam propostas para sair.
Jônatas foi para o Espanyol de Barcelona. Morais pode fechar com o conhecidíssimo Gimnàstic de Tarragona, que quer também Rafael Moura do Corinthians e contratou hoje Portillo, reserva do Real Madrid.
É incrível, parece que nunca vai acabar, se fosse feita uma seleção só de jogadores do Brasil, na próxima convocação, todos já estariam na Europa.
Qualquer time pequeno da Europa tem mais dinheiro do que os grandes daqui. Absurdo!
Sobre São Paulo x Internacional falarei mais amanhã, se conseguir.
Só duas coisas, mal foram convocados, Jônatas e Morais já receberam propostas para sair.
Jônatas foi para o Espanyol de Barcelona. Morais pode fechar com o conhecidíssimo Gimnàstic de Tarragona, que quer também Rafael Moura do Corinthians e contratou hoje Portillo, reserva do Real Madrid.
É incrível, parece que nunca vai acabar, se fosse feita uma seleção só de jogadores do Brasil, na próxima convocação, todos já estariam na Europa.
Qualquer time pequeno da Europa tem mais dinheiro do que os grandes daqui. Absurdo!
Sobre São Paulo x Internacional falarei mais amanhã, se conseguir.
domingo, 6 de agosto de 2006
Jogos do domingo
Só vi o jogo do Santos inteiro. Do São Paulo vi os melhores momentos e do Palmeiras uns pedaços.
Explica-se: Santos 2 x 1 Internacional e Fortaleza 0 x 0 Palmeiras foram os jogos transmitidos pela Tupi AM.
Do São Paulo vi os melhores momentos.
O Santos, se aproveitando do fato de o Inter estar com os reservas, titulares poupados para a final da Libertadores, partiu para cima no início.
Mas, na primeira chegada do Inter, Iarley fez 1 x 0.
Aí o Inter passou a não deixar o Santos jogar. Com autoridade, mandava no jogo. Até o segundo tempo.
Nos vestiários, Vanderlei Luxemburgo deve ter dado uma bronca daquelas e, o Inter, já sem principal jogador, o meia Tinga, recuou.
E o Santos foi para cima. Obrigando Renan a fazer grandes defesas.
Até que Reinaldo foi expulso infantilmente. Logo depois Wendell acertou um lindo chute e empatou.
Mas a vitória tinha que ser sofrida.
Maldonado, machucado, saiu do jogo. Como o Santos já tinha feito 3 substituições, teve que ficar com 9 jogadores em campo.
Até que Dênis foi à linha de fundo e sofreu pênalti, já nos acréscimos. Wendell bateu e garantiu a vitória para o Santos, que se aproveitou muito bem do fato de enfrentar os reservas de São Paulo e Inter.
Agora está em terceiro lugar.
O Palmeiras, pelo pouco que vi, foi sofrível. E ainda teve dois jogadores expulsos. Mas como o Fortaleza também foi muito mal, o resultado pareceu justo.
O São Paulo, continua líder, mas bem que poderia ter perdido.
O Botafogo começou muito bem e, antes do gol, já havia criado três chances de gol.
Depois do gol do Fogo, o São Paulo se apresentou para o jogo e criou algumas chances, principalmente com Thiago, que me pareceu o mais lúcido.
Mas o Botafogo incomodava mais. Só que não conseguiu marcar.
No segundo tempo Thiago, depois de 12 jogos sem marcar, fez o seu e empatou. Depois disso os times se acomodaram com o resultado, que era bom para ambos.
Explica-se: Santos 2 x 1 Internacional e Fortaleza 0 x 0 Palmeiras foram os jogos transmitidos pela Tupi AM.
Do São Paulo vi os melhores momentos.
O Santos, se aproveitando do fato de o Inter estar com os reservas, titulares poupados para a final da Libertadores, partiu para cima no início.
Mas, na primeira chegada do Inter, Iarley fez 1 x 0.
Aí o Inter passou a não deixar o Santos jogar. Com autoridade, mandava no jogo. Até o segundo tempo.
Nos vestiários, Vanderlei Luxemburgo deve ter dado uma bronca daquelas e, o Inter, já sem principal jogador, o meia Tinga, recuou.
E o Santos foi para cima. Obrigando Renan a fazer grandes defesas.
Até que Reinaldo foi expulso infantilmente. Logo depois Wendell acertou um lindo chute e empatou.
Mas a vitória tinha que ser sofrida.
Maldonado, machucado, saiu do jogo. Como o Santos já tinha feito 3 substituições, teve que ficar com 9 jogadores em campo.
Até que Dênis foi à linha de fundo e sofreu pênalti, já nos acréscimos. Wendell bateu e garantiu a vitória para o Santos, que se aproveitou muito bem do fato de enfrentar os reservas de São Paulo e Inter.
Agora está em terceiro lugar.
O Palmeiras, pelo pouco que vi, foi sofrível. E ainda teve dois jogadores expulsos. Mas como o Fortaleza também foi muito mal, o resultado pareceu justo.
O São Paulo, continua líder, mas bem que poderia ter perdido.
O Botafogo começou muito bem e, antes do gol, já havia criado três chances de gol.
Depois do gol do Fogo, o São Paulo se apresentou para o jogo e criou algumas chances, principalmente com Thiago, que me pareceu o mais lúcido.
Mas o Botafogo incomodava mais. Só que não conseguiu marcar.
No segundo tempo Thiago, depois de 12 jogos sem marcar, fez o seu e empatou. Depois disso os times se acomodaram com o resultado, que era bom para ambos.
Priceless!
Tem coisas na vida que não têm preço.
Se apaixonar é uma delas. Se decepcionar também.
Ver o seu time ou a sua seleção ser campeão do mundo.
Entrevistar ídolos como Juca Kfouri e Paulo Vinícius Coelho na mesma semana também.
Agora, ver o Craque de Blog ser citado no Blog dos blogs, ou seja, no Blog do Juca Kfouri, é uma sensação muito legal.
Completamente sem preço!!!
Só me resta fazer uma coisa. Agradecer, e muito. Do fundo do coração!
Valeu Juca!!!
Em tempo: Jorge Larrionda e Horácio Elizondo são os mesmos que apitaram as finais da Libertadores no ano passado. Com a diferença que o Larrionda apitou no Sul e o Elizondo no Morumbi.
Se apaixonar é uma delas. Se decepcionar também.
Ver o seu time ou a sua seleção ser campeão do mundo.
Entrevistar ídolos como Juca Kfouri e Paulo Vinícius Coelho na mesma semana também.
Agora, ver o Craque de Blog ser citado no Blog dos blogs, ou seja, no Blog do Juca Kfouri, é uma sensação muito legal.
Completamente sem preço!!!
Só me resta fazer uma coisa. Agradecer, e muito. Do fundo do coração!
Valeu Juca!!!
Em tempo: Jorge Larrionda e Horácio Elizondo são os mesmos que apitaram as finais da Libertadores no ano passado. Com a diferença que o Larrionda apitou no Sul e o Elizondo no Morumbi.
Decisão sem brasileiros
Informação de fim de noite chegando. Como é bom ter contatos!
A Conmebol só anunciará na segunda-feira os nomes dos árbitros para a Final da Libertadores.
Mas posso adiantar que não serão árbitros brasileiros, exatamente como queria o São Paulo.
Para o 1º jogo, no Morumbi, o escolhido é o uruguaio Jorge Larrionda.
Larrionda já apitou oito jogos nesta Libertadores. Sendo que 2 foram do São Paulo, vitórias sobre Chivas e Caracas, e um jogo foi do Inter, vitória sobre a LDU.
Dos oito jogos apitados por ele, 4 tiveram como vencedor o mandante, em 2 os visitantes venceram e houve 2 empates.
Ele distribuiu 28 cartões amarelos (9 para os mandantes e 19 para os visitantes) e 5 vermelhos (1 para o mandante e 4 para os visitantes).
Para a grande final no Beira-Rio, o escolhido é o argentino Horácio Elizondo, que apitou a final da Copa do Mundo, há um mês atrás.
Elizondo apitou 6 jogos na Libertadores. Nenhum do São Paulo, mas 2 do Inter, derrota para a LDU e vitória contra o Nacional.
Destes seis jogos, um tríplice empate, 2 vitórias dos mandates, 2 dos visitantes e 2 empates.
Ele distribuiu 40 cartões amarelos (18 para os mandantes e 22 para os visitantes) e 4 cartões vermelhos (2 para os mandantes e 2 para os visitantes).
Todos os jogos dos dois
Jorge Larrionda
Chivas 0 x 1 São Paulo
Tigres 0 x 0 Libertad
Inter 2 x 0 LDU
Sporting Cristal 2 x 2 Estudiantes
Palmeiras 3 x 2 Atlético Nacional
Rosario Central 1 x 2 Atlético Nacional
Libertad 2 x 0 River Plate
Horacio Elizondo
LDU 2 x 1 Inter
Newell's Old Boys 2 x 4 Vélez Sarsfield
Libertad 0 x 0 Tigres (5 x 3 PEN)
Deportivo Cali 0 x 1 Corinthians
Internacional 3 x 0 Nacional
Pumas 1 x 1 Nacional
A Conmebol só anunciará na segunda-feira os nomes dos árbitros para a Final da Libertadores.
Mas posso adiantar que não serão árbitros brasileiros, exatamente como queria o São Paulo.
Para o 1º jogo, no Morumbi, o escolhido é o uruguaio Jorge Larrionda.
Larrionda já apitou oito jogos nesta Libertadores. Sendo que 2 foram do São Paulo, vitórias sobre Chivas e Caracas, e um jogo foi do Inter, vitória sobre a LDU.
Dos oito jogos apitados por ele, 4 tiveram como vencedor o mandante, em 2 os visitantes venceram e houve 2 empates.
Ele distribuiu 28 cartões amarelos (9 para os mandantes e 19 para os visitantes) e 5 vermelhos (1 para o mandante e 4 para os visitantes).
Para a grande final no Beira-Rio, o escolhido é o argentino Horácio Elizondo, que apitou a final da Copa do Mundo, há um mês atrás.
Elizondo apitou 6 jogos na Libertadores. Nenhum do São Paulo, mas 2 do Inter, derrota para a LDU e vitória contra o Nacional.
Destes seis jogos, um tríplice empate, 2 vitórias dos mandates, 2 dos visitantes e 2 empates.
Ele distribuiu 40 cartões amarelos (18 para os mandantes e 22 para os visitantes) e 4 cartões vermelhos (2 para os mandantes e 2 para os visitantes).
Todos os jogos dos dois
Jorge Larrionda
Chivas 0 x 1 São Paulo
Tigres 0 x 0 Libertad
Inter 2 x 0 LDU
Sporting Cristal 2 x 2 Estudiantes
Palmeiras 3 x 2 Atlético Nacional
Rosario Central 1 x 2 Atlético Nacional
Libertad 2 x 0 River Plate
Horacio Elizondo
LDU 2 x 1 Inter
Newell's Old Boys 2 x 4 Vélez Sarsfield
Libertad 0 x 0 Tigres (5 x 3 PEN)
Deportivo Cali 0 x 1 Corinthians
Internacional 3 x 0 Nacional
Pumas 1 x 1 Nacional
sexta-feira, 4 de agosto de 2006
Final brasileira!
O Inter venceu e está na final para enfrentar o São Paulo.
Justiça seja feita, são os dois melhores times do Brasil.
Os dois primeiros colocados do Campeonato Brasileiro.
Os dois melhores da América.
Lutando por uma vaga no Japão.
Ao contrário do ano passado, a primeira partida, dia 9, é no Morumbi. E a decisão, dia 16, serrá no Beira-Rio.
Amanhã colocarei números sobre a grande final do Campeonato Brasileiro, ops, Libertadores!
Justiça seja feita, são os dois melhores times do Brasil.
Os dois primeiros colocados do Campeonato Brasileiro.
Os dois melhores da América.
Lutando por uma vaga no Japão.
Ao contrário do ano passado, a primeira partida, dia 9, é no Morumbi. E a decisão, dia 16, serrá no Beira-Rio.
Amanhã colocarei números sobre a grande final do Campeonato Brasileiro, ops, Libertadores!
quinta-feira, 3 de agosto de 2006
Garantia
Ricardo Oliveira acaba de garantir para Juca Kfouri no CBN EC que vai jogar a final da Libertadores pelo São Paulo, no dia 16.
Não sabe se jogará até o final do ano. Mas a final ele diz que joga.
Nessa mesma conversa, ele que já jogou em vários estádios na Europa, incluindo Santiago Bernabéu e Camp Nou, disse que nunca viu uma coisa como o Morumbi em jogos de Libertadores.
Não sabe se jogará até o final do ano. Mas a final ele diz que joga.
Nessa mesma conversa, ele que já jogou em vários estádios na Europa, incluindo Santiago Bernabéu e Camp Nou, disse que nunca viu uma coisa como o Morumbi em jogos de Libertadores.
Chivas, sem dor de cabeça!
Quem vê só o resultado de São paulo e Chivas pode pensar que foi fácil.
Mas não foi. Apesar do 3 x 0.
Porque apesar de o São Paulo começar um pouco melhor, Júnior obrigou Sánchez a fazer ótima defesa, foi o Chivas quem teve as melhores chances.
Primeiro, Santana chutou a bola desviou na zaga e Rogério teve que tirar com o pé, quando já estava caindo para o outro lado.
Pouco depois, em bela triangulação, Bautista perdeu gol feito na cara de Rogério.
O gol mexicano estava amadurecendo quando Fabão cometeu pênalti em Bautista. Morales bateu mas Rogério (sempre ele!) defendeu.
Aí o São Paulo se soltou.
Ricardo Oliveira e Leandro tabelaram na entrada da área. A bola sobrou para Leandro que, com o gol aberto, não teve muito trabalho. 1 x 0.
Pouco depois, Ricardo Oliveira, ajeitou com açúcar para Mineiro na entrada da área. O volante acertou uma bomba no ângulo de Sánchez. 2 x 0.
No segundo tempo, o Chivas deu a impressão que viria para cima com tudo. José Manuel "Chepo" De La Torre colocou o atacante Medina no lugar do meia Ramon Morales, abatido pela perda do pênalti.
Mas o gol de Ricardo Oliveira, seu primeiro com a camisa tricolor na Libertadores, terminou com qualquer sonho das Chivas (cabritas em espanhol).
O São Paulo chega assim à sua sexta final de Copa Libertadores em 11 participações.
Hoje sai o adversário. Inter e Libertad duelam no Beira-rio. E os brasileiros naõ podem empatar.
Explica-se: 0 x 0 leva a decisão para os pênaltis. Qualquer outro empate classifica os paraguaios.
Libertad que só tomou 4 gols até agora na Libertadores. E que tem no nome do seu estádio uma homenagem a seu torcedor mais ilustre.
Nicolás Leóz.
Quem é Nicolás Leóz?
O presidente da Confederação Sulamericana de Futebol!
Mas não foi. Apesar do 3 x 0.
Porque apesar de o São Paulo começar um pouco melhor, Júnior obrigou Sánchez a fazer ótima defesa, foi o Chivas quem teve as melhores chances.
Primeiro, Santana chutou a bola desviou na zaga e Rogério teve que tirar com o pé, quando já estava caindo para o outro lado.
Pouco depois, em bela triangulação, Bautista perdeu gol feito na cara de Rogério.
O gol mexicano estava amadurecendo quando Fabão cometeu pênalti em Bautista. Morales bateu mas Rogério (sempre ele!) defendeu.
Aí o São Paulo se soltou.
Ricardo Oliveira e Leandro tabelaram na entrada da área. A bola sobrou para Leandro que, com o gol aberto, não teve muito trabalho. 1 x 0.
Pouco depois, Ricardo Oliveira, ajeitou com açúcar para Mineiro na entrada da área. O volante acertou uma bomba no ângulo de Sánchez. 2 x 0.
No segundo tempo, o Chivas deu a impressão que viria para cima com tudo. José Manuel "Chepo" De La Torre colocou o atacante Medina no lugar do meia Ramon Morales, abatido pela perda do pênalti.
Mas o gol de Ricardo Oliveira, seu primeiro com a camisa tricolor na Libertadores, terminou com qualquer sonho das Chivas (cabritas em espanhol).
O São Paulo chega assim à sua sexta final de Copa Libertadores em 11 participações.
Hoje sai o adversário. Inter e Libertad duelam no Beira-rio. E os brasileiros naõ podem empatar.
Explica-se: 0 x 0 leva a decisão para os pênaltis. Qualquer outro empate classifica os paraguaios.
Libertad que só tomou 4 gols até agora na Libertadores. E que tem no nome do seu estádio uma homenagem a seu torcedor mais ilustre.
Nicolás Leóz.
Quem é Nicolás Leóz?
O presidente da Confederação Sulamericana de Futebol!
terça-feira, 1 de agosto de 2006
A primeira vez!
Na sua primeira convocação, Dunga surpreendeu. Me surpreendeu. E gostei da surpresa.
Claro que tenho ressalvas. Se o intuiuto é renovar o time para 2010, acho que Gilberto, Gilberto Silva, Lúcio e Edmílson deveriam ficar de fora. Assim como Rogério Ceni, Dida, Júnior e outros que já passaram dos 30.
O que mais gostei foi das convocações dos jogadores do Leste Europeu. Dudu Cearense, Vágner Love, Daniel Carvalho e Elano. Mas aqui temos um ponto de interrogação. Vágner Love é reserva do Jô (lembram dele?) no CSKA Moscou. Enquanto o ex-palmeirense marcou um gol nesta temporada, o ex-corintiano marcou 13, e é o artilheiro do campeonato Russo.
Daniel Carvalho e Dudu Cearense são ótimos nomes, gosto deles, mas também estão na reserva. A pergunta que fica então é: Dunga sabia disso ao convocá-los e os bancou mesmo assim, ou os chamou baseado em apresentações passadas?
No frigir dos ovos, eu faria uma mudança, Daniel Alves do Sevilla no lugar de Maicon, recém-contratado pela Internazionale. Há muito tempo o Daniel merece uma chance na lateral-direita da seleção.
Baseado nesta convocação, a minha equipe titular ficaria assim:
Gomes; Cicinho, Luisão, Alex e Gilberto; Gilberto Silva, Edmílson, Elano e Daniel Carvalho; Robinho e Fred.
Mas acho que o time será este:
Gomes; Cicinho, Lúcio, Juan e Gilberto; Gilberto Silva, Edmílson, Elano e Júlio Baptista; Robinho e Fred.
A lista completa:
GOLEIROS
Gomes (PSV Eindhoven-HOL)
Fábio (Cruzeiro)
ZAGUEIROS
Juan (Bayer Leverkusen-ALE)
Lúcio (Bayern de Munique-ALE)
Luisão (Benfica-POR)
Alex (PSV Eindhoven-HOL)
LATERAIS
Cicinho (Real Madrid-ESP)
Maicon (Internazionale-ITA)
Gilberto (Hertha Berlim-ALE)
Marcelo (Fluminense)
MEIO-CAMPO
Gilberto Silva (Arsenal-ING)
Edmílson (Barcelona-ESP)
Dudu Cearense (CSKA-RUS)
Elano (Shakahtar Donetsk-UCR)
Julio Baptista (Real Madrid-ESP)
Jônatas (Flamengo)
Morais (Vasco da Gama)
Daniel Carvalho (CSKA-RUS)
Wagner(Cruzeiro)
ATACANTES
Robinho (Real Madrid-ESP)
Fred (Lyon-FRA)
Vagner Love (CSKA-RUS)
Claro que tenho ressalvas. Se o intuiuto é renovar o time para 2010, acho que Gilberto, Gilberto Silva, Lúcio e Edmílson deveriam ficar de fora. Assim como Rogério Ceni, Dida, Júnior e outros que já passaram dos 30.
O que mais gostei foi das convocações dos jogadores do Leste Europeu. Dudu Cearense, Vágner Love, Daniel Carvalho e Elano. Mas aqui temos um ponto de interrogação. Vágner Love é reserva do Jô (lembram dele?) no CSKA Moscou. Enquanto o ex-palmeirense marcou um gol nesta temporada, o ex-corintiano marcou 13, e é o artilheiro do campeonato Russo.
Daniel Carvalho e Dudu Cearense são ótimos nomes, gosto deles, mas também estão na reserva. A pergunta que fica então é: Dunga sabia disso ao convocá-los e os bancou mesmo assim, ou os chamou baseado em apresentações passadas?
No frigir dos ovos, eu faria uma mudança, Daniel Alves do Sevilla no lugar de Maicon, recém-contratado pela Internazionale. Há muito tempo o Daniel merece uma chance na lateral-direita da seleção.
Baseado nesta convocação, a minha equipe titular ficaria assim:
Gomes; Cicinho, Luisão, Alex e Gilberto; Gilberto Silva, Edmílson, Elano e Daniel Carvalho; Robinho e Fred.
Mas acho que o time será este:
Gomes; Cicinho, Lúcio, Juan e Gilberto; Gilberto Silva, Edmílson, Elano e Júlio Baptista; Robinho e Fred.
A lista completa:
GOLEIROS
Gomes (PSV Eindhoven-HOL)
Fábio (Cruzeiro)
ZAGUEIROS
Juan (Bayer Leverkusen-ALE)
Lúcio (Bayern de Munique-ALE)
Luisão (Benfica-POR)
Alex (PSV Eindhoven-HOL)
LATERAIS
Cicinho (Real Madrid-ESP)
Maicon (Internazionale-ITA)
Gilberto (Hertha Berlim-ALE)
Marcelo (Fluminense)
MEIO-CAMPO
Gilberto Silva (Arsenal-ING)
Edmílson (Barcelona-ESP)
Dudu Cearense (CSKA-RUS)
Elano (Shakahtar Donetsk-UCR)
Julio Baptista (Real Madrid-ESP)
Jônatas (Flamengo)
Morais (Vasco da Gama)
Daniel Carvalho (CSKA-RUS)
Wagner(Cruzeiro)
ATACANTES
Robinho (Real Madrid-ESP)
Fred (Lyon-FRA)
Vagner Love (CSKA-RUS)
Futebol doido
O líder perde de goleada, em casa, mas continua folgado na liderança.
O campeão brasileiro e o campeão da Copa do Brasil estão na zona de rebaixamento. Um deles tem uma parceria milionária, o outro está para fechar uma parceria nos mesmos moldes.
O Corpo de Bombeiros é chamado para apagar um incêndio no estádio em uma partida que não pegou fogo.
O Goiás não ganha em casa pela segunda rodada consecutiva.
Jorginho será auxiliar do Dunga. E podem vir Taffarel e Ricardo Rocha!
Enquanto isso na Argentina, Alfio Basile retorna a seleção, mas fica no Boca até a disputa da Recopa Sul-americana contra o São Paulo, em setembro. É, eles não inventam.
Para os são-paulinos, Lugano está mesmo indo embora. E para a Turquia. Provavelmente para o Fenerbahçe, que tem Zico e Alex, além de Fábio Luciano, Appiah e Anelka. Para o seu lugar o São Paulo quer Roque JR. Improvável.
O Real Madrid viu a loucura que fez ao pagar 30 milhões de Euros em Júlio Baptista e o pôs à disposição de quem quiser levar. Pagando, é claro.
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No basquete, já virou rotina. O Brasil perdeu para a Argentina por 103 a 97 na preparação para o Mundial no Japão.
O blog falou com Leandrinho na semana passada:
Leandrinho, o que fazer para bater a Argentina, já que temos um provável encontro na segunda fase do Mundial?
Leandrinho: Ir pra cima deles. Jogar com raça. Sabemos que eles têm um bom time, mas vamos pra cima dos cara, vamos para ganhar.
Melhor sorte no Mundial!
O campeão brasileiro e o campeão da Copa do Brasil estão na zona de rebaixamento. Um deles tem uma parceria milionária, o outro está para fechar uma parceria nos mesmos moldes.
O Corpo de Bombeiros é chamado para apagar um incêndio no estádio em uma partida que não pegou fogo.
O Goiás não ganha em casa pela segunda rodada consecutiva.
Jorginho será auxiliar do Dunga. E podem vir Taffarel e Ricardo Rocha!
Enquanto isso na Argentina, Alfio Basile retorna a seleção, mas fica no Boca até a disputa da Recopa Sul-americana contra o São Paulo, em setembro. É, eles não inventam.
Para os são-paulinos, Lugano está mesmo indo embora. E para a Turquia. Provavelmente para o Fenerbahçe, que tem Zico e Alex, além de Fábio Luciano, Appiah e Anelka. Para o seu lugar o São Paulo quer Roque JR. Improvável.
O Real Madrid viu a loucura que fez ao pagar 30 milhões de Euros em Júlio Baptista e o pôs à disposição de quem quiser levar. Pagando, é claro.
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No basquete, já virou rotina. O Brasil perdeu para a Argentina por 103 a 97 na preparação para o Mundial no Japão.
O blog falou com Leandrinho na semana passada:
Leandrinho, o que fazer para bater a Argentina, já que temos um provável encontro na segunda fase do Mundial?
Leandrinho: Ir pra cima deles. Jogar com raça. Sabemos que eles têm um bom time, mas vamos pra cima dos cara, vamos para ganhar.
Melhor sorte no Mundial!
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