São tantos os assuntos pendentes aqui no blog. Em parte pela correria, em parte por causa do Vírtua, que anda dificultando bastante as coisas.
Vamos primeiro para a Libertadores.
O São Paulo venceu o Nacional de Medellín e se garantiu na próxima fase em primeiro no grupo. Nas oitavas pegará outro Nacional, só que o de Montevidéu do Uruguai. Adversário que o São Paulo enfrentou na mesma fase em 1992. Naquele ano, duas vitórias por 1 x 0 e o São Paulo caminhou tranqüilo rumo ao seu primeiro título da Libertadores. Um confronto que, se não será fácil, tampouco será dos mais difíceis. E o Tricolor fará a segunda partida em casa.
Dos outros brasileiros, Cruzeiro, Santos e Flamengo têm paradas indigestas. O Cruzeiro porque pega o Boca, time que tem o melhor trio ofensivo da América do Sul: Riquelme, Palácio e Palermo. E por causa da temível La Bombonera. Não é nada demais, é só um estádio, como disse Mano Menezes depois de perder a Libertadores do ano passado. Mas é incrível como o estádio tem um efeito alucinógeno, que faz com que os jogadores visitantes percam os sentidos e cometam erros primários. Esse é o maior adversário do Cruzeiro: a possível desatenção na Bombonera.
O Santos porque enfrenta o perigoso Cucuta com a segunda partida na Colômbia. Macnelly Torres e o centroavante Urbano são os jogadores especiais da boa equipe colombiana, semifinalista no ano passado.
E o Flamengo porque viaja para a Cidade do México e enfrenta um adversário que, se não é dos melhores, tem um time ajeitado e um grande goleiro, Guillermo Ochoa.
O Fluminense joga com o Atlético Nacional, time que deu muito trabalho ao São Paulo nos dois jogos. Mas que tem uma defesa muito vulnerável ao jogo aéreo. Washington, Cícero e Thiago Silva podem fazer a festa.
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Na Liga dos Campeões, um jogão na terça e um joguinho na quarta. Liverpool e Chelsea mostraram que querem muito essa conquista. O Liverpool foi agressivo, marcou no campo de ataque boa parte do jogo, roubando bolas importantes - como a que deu origem ao gol de Kuyt -, mas vacilou no fim. Já aos 49 do segundo tempo, John Arne Riise marcou contra o gol que deu o empate aos Blues do Chelsea. Assim o empate em zero a zero na próxima quarta classifica o Chelsea para a final da Liga em Moscou. Roman Abramovich tem grandes motivos para festejar a possível ida de seu time para a final. Só lembrando que o Chelsea não perde em casa desde 2006, quando perdeu para o Barcelona pela Liga dos Campeões. Pela Premier League o time não perde desde 2004, ou 80 jogos. E, para piorar, o Liverpool não marca gols em Stamford Bridge a 8 jogos. Ou seja, está muito difícil o Liverpool vencer sua 6ª Liga dos Campeões.
Na quarta, Barcelona e Manchester fizeram um jogo de gato e rato. Ao Manchester coube o papel do rato. O Barcelona acuou o time inglês. É verdade que Cristiano Ronaldo perdeu um pênalti com 3 minutos de jogo. Mas a proposta de Sir Alex Ferguson era mesmo jogar atrás. E jogou. Era sempre 10 jogadores atrás da linha da bola. Cristiano Ronaldo era o atacante mais adiantado da equipe - jogava dentro do círculo central. Tevez e Rooney jogaram como autênticos defensores.
O Barcelona tentava, mas não conseguia penetrar na defesa inglesa. As laterais eram bloqueadas pelas duplas Hargreaves-Rooney na direita e Evra-Park na esquerda. Isso impossibilitava ao Barça a execução das suas jogadas características pelos lados do campo. Restava então as tabelas pelo meio congestionado com as presenças de Ferdinand, Brown, Carrick, Scholes e Tevez. Com isso o Barcelona não tinha espaço para criar, nem para chutar a gol. O Manchester conseguiu o que queria, que era não perder. Mas será o suficiente? Em casa, na próxima terça, terá que se expor para vencer - nenhum empate serve. O zero a zero leva para os pênaltis. Com isso os espaços que faltaram ao Barcelona em casa podem fazer a diferença.
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