Está no Conversa Afiada, blog de Paulo Henrique Amorim (http://conversa-afiada.ig.com.br/):
. Fiz neste “Domingo Espetacular” uma reportagem sobre quem é o verdadeiro dono do Corinthians: Boris Berezovski, “o poderoso chefão do Kremlin” – título do livro de um jornalista americano, Paul Klebnikov, assassinado em Moscou em 2004.
. A reportagem deu 14 pontos de audiência, numa leitura preliminar. Das 18h30 às 22h00, o programa foi o segundo colocado em audiência.
. A reportagem mostra que o Ministério Público Federal abortou a investigação da Polícia Federal.
. A Polícia Federal ia pegar os gatunos com a mão na botija, ia identificar os verdadeiros donos de uma empresa chamada Devetia, nas Ilhas Virgens, de onde vinha o dinheiro de Berezovski para o Corinthians.
. O MPF pediu a prisão de Berezovski – o que é mais difícil de acontecer do que prender Bin Laden.
. E não pediu a prisão dos dirigentes do Corinthians, apanhados em grampos legais a mandar dinheiro para o Uruguai.
. A investigação da Polícia Federal podia chegar a personagens políticos muito importantes, que estiveram ligados à verdadeira operação de Berezovski: estender ao Brasil o status de “exilado político” de que ele dispõe na Inglaterra, e operar aqui como o bilionário que poderia ter comprado a Varig, empresas de telefonia (alô, alô !), de comunicação, de alumínio e de exploração de petróleo.
. O Corinthians era o bilhete de entrada de quem foi o homem mais poderoso da Rússia de Yeltsin, no tempo do “gangster capitalism”, como diz Klebnikov.
. Está – ou estava, até o MPF entrar – tudo lá: os advogados, os políticos, os lobistas, os verdadeiros laranjas de Berezovski.
. Kia e Dualib eram o elenco secundário.
. Quem eram os protagonistas ?
. O Ministério Público Federal não quis descobrir.
Tem coisas que não mudam mesmo, esse é o meu único comentário.
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