quinta-feira, 29 de setembro de 2005
Volta!!!
É muito bom poder ler a coluna dele, agora só falta sair mais vezes. Uma vez por semana é muito pouco!!!
Para suprir essa carência, que não deve ser só minha, ele acaba de estrear seu blog, o endereço é: http://blogdotorero.blog.uol.com.br/index.html
Para quem não sabe, Jose Roberto Torero é um grande escritor e roteirista. Já escreveu vários livros, entre eles, Zé Cabala e Os Outros filósofos do Futebol, Dicionário Santista e O Chalaça. Escreveu também os roteiros dos filmes Uma história de Futebol, curta que conta histórias da infância do Rei do futebol. Zuza, companheiro de pelada, relembra as façanhas do menino Pelé nos campos de terra de Bauru. Foi roteirista tambám do filme Pequeno Dicionário Amoroso. Ainda no cinema, foi diretor de sete filmes. Na televisão, dirigiu o excelente Professor Planeta, na ESPN Brasil e hoje dirige o quadro Retrato Falado, no Fantástico, da Rede Globo.
Torero, é muito bom tê-lo de volta!!!
terça-feira, 6 de setembro de 2005
A primeira!!!
terça-feira, 30 de agosto de 2005
A Copa é Nossa!!!
domingo, 24 de julho de 2005
Heptacampeão!!!
Em 1998, ele voltou a competir. Em 1999, ele ganha a Volta da França pela primeira vez, o que já era um feito importantissímo. Em 2000, ele competiu nos Jogos Olímpicos de Sydney e, conquistou a medalha de bronze. E de lá para cá, ele ganhou em todos os anos a Volta da França. Neste domingo ele venceu pela 7ª vez e anuciou a sua aposentadoria do esporte que o consagrou, sagrando-se o maior vencedor da Volta da França. Quanto ao filme, Lance já declarou que gostaria que o ator Matt Damon, do filme "Onze Homens e um Segredo", o representasse nas telas, é só aguardar.
sexta-feira, 22 de julho de 2005
Imbróglio
Esse é o caso da transferência de Robinho para o Real Madrid. O Real pagou mas não levou. Segundo o diretor jurídico do clube paulista, Mario Mello, "O Santos solicita o recebimento integral dos US$ 50 milhões, pois esse valor corresponde à multa da rescisão de contratual", insiste Mello, que completa: "a divisão [60% para o Santos e 40% para Robinho e representantes] só ocorreria em caso de acordo entre as equipes, o que não houve".
Para o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, o depósito do Real "não mudou nada". "A situação não mudou e as coisas são as mesmas de antes. Se o Real Madrid depositar US$ 50 milhões Robinho vai embora, mas se não ele fica no Santos". O Santos está certo, desde que a Lei Pelé entrou em vigor, o Santos foi o time que fez tudo certo para segurar seus craques. Aumentou o salário deles em carteira, subiu a multa recisória, fez contratos longos e, o mais importante, honrou com seus compromissos. Muitos times ofereceram salários exorbitantes a seus jogadores, mas foram poucos os que pagaram em dia, o Santos é um desses times e por isso está certo em exigir que se pague a multa recisória. Aliás, o Real já fez isso quando, no ano 2000, tirou Figo do Barcelona depositando a multa recisória de U$$ 56.1 milhões de dólares. Se eles pagaram isso para ter o Figo, tem que pagar os U$$ 50 milhões pedidos pelo Santos, já que a situação é a mesma.
quinta-feira, 21 de julho de 2005
Até que enfim!!!
segunda-feira, 18 de julho de 2005
El Tigre
Agora vaiiiiiiiii 2!!!!!
Agora vaiiiiiiiiii!!!!!
domingo, 17 de julho de 2005
Nossos adversários
ARGENTINA
Tradição renovada!
Por Elias Perugino, EL GRÁFICO (ARG)
Time base: Abbondanzieri, Coloccini, Ayala e Heinze; Lucho Gonzalez, Mascherano, Cambiasso e Sorin; Riquelme; Saviola e Crespo
Olho nele: Carlos Tevez
Estrela: Hernan Crespo
O que pode dar errado: Só uma seleção sul-americana ganhou Copas na Europa, o Brasil em 1958, na Suécia
Nas Eliminatórias: 31PG, 15J, 9V, 4E, 2D, 27GP, 15GC
Técnico: José Pekerman
Desde a Copa de 2002, a Argentina passou por um longo período de transição. Primeiro, ainda sob o comando de Marcelo Bielsa, que apesar da eliminação logo na primeira fase do Mundial no Oriente foi mantido no cargo e montou uma nova equipe. Com ela, Bielsa disputou a Copa América — na qual perdeu a final para o Brasil. Depois, com um time mais jovem, ganhou a medalha de ouro nas Olimpíadas de Atenas e, logo em seguida, pediu as contas.
As mudanças, então, se aprofundaram com a chegada do técnico José Pekerman. Com ele, a Argentina mudou sua forma de jogar: passou de um futebol dinâmico e vertical, à européia, para um tipo do jogo mais de acordo com a tradição do país, lento, cadenciado e menos verticalizado. Riquelme foi eleito o principal condutor de bola do elenco, que também passou por uma ampla reformulação. Uma promissora geração de jogadores como Lucho Gonzalez, Milito, Cambiasso, Heinze, Mascherano, Saviola e Tevez ganhou lugar na equipe. Em relação ao grupo da Copa de 2002, atletas consagrados, mas em decadência, como Sensini, Simeone, Ortega, Caniggia e Batistuta foram esquecidos de vez.
A reformulação tem dado resultado, e o povo argentino tem mostrado mais otimismo em relação à equipe que era dirigida por Bielsa. Hoje, a torcida acredita na seleção de Pekerman: em suas mãos, a Argentina conquistou o tricampeonato Mundial Sub-20, com muitos dos jogadores que hoje fazem parte da seleção principal do país.
Entre os talentos que podem surpreender na Copa estão Carlos Tevez e Javier Mascherano, já que ambos jogarão seu primeiro Mundial no próximo ano. A responsabilidade maior, entretanto, ficará nos pés de Hernan Crespo e Juan Roman Riquelme, dois jogadores que atravessam bons momentos e devem chegar à Copa do Mundo em seu ápice, certamente como titulares da equipe.
Empolgada, renovada, com um sentimento de revanche pelo fracasso de 2002 e dona de um bom elenco, que mistura jovens promessas com nomes consagrados, a Argentina é hoje uma das poucas seleções em condições de vencer a Seleção Brasileira — considerada até por muitos argentinos a melhor do mundo. Convenhamos, é mais do que suficiente para ganhar a Copa.
ALEMANHA
Em casa mando eu!
Por Frank Khol, KICKER (ALE)
Time-base: Kahn, Hinkel, Worns (Friedrich), Huth (Mertesacker) e Lamm; Frings, Schneider (Deisler) Ballack e Schweisteiger; Kuranyi e Podolski (Klose)
Olho nele: Schweisteiger
Estrela: Ballack
O que pode dar errado: Falta talento há alguns anos; Renovação na defesa, que até então era o ponto forte da equipe
Nas Eliminatórias: Pré-classificado para a Copa por ser o país-sede
Técnico: Juergen Klinsmann
Depois do surpreendente vice no Mundial de 2002, a Seleção Alemã despencou novamente. Foi eliminada na primeira fase da Eurocopa e entrou em parafuso. O técnico Rudi Völler, ex-atacante e grande ídolo do futebol alemão, depois de quase quatro anos à frente da equipe, pediu demissão. Após uma longa procura por um sucessor (Otmar Hitzfeld, ex-Bayern de Munique, e Otto Rehagel, da Seleção Grega, recusaram o convite), outro grande nome da história do futebol alemão e ex-parceiro de ataque de Völler, Jürgen Klinsmann, assumiu em agosto de 2004.
Como declarou desde o início, o treinador de fato “não deixou nenhum tijolo no seu lugar”. A seleção da atualidade não tem nada a ver com a do vice da Copa de 2002. Klinsmann não modificou apenas a cara da Alemanha. Ele mudou também a forma de a equipe treinar (com a ajuda de profissionais dos EUA, onde vive) e até a cor da camisa da seleção — a Alemanha passou a jogar diversas vezes de vermelho.
Em campo, uma equipe mais ousada e criativa. “Nós queremos um futebol rápido e veloz, sempre jogando em direção ao gol do adversário; desde o começo até o apito final”, diz Klinsmann. No gol, o ex-intocável Oliver Kahn disputa vaga com o igualmente rodado Jens Lehman, do Arsenal. A defesa é o setor onde Klinsmann mais mexeu. Ele aposentou Wörns, Linke, Rehmer, Ziege e Heinrich. As caras novas são: Arne Friedrich (26 anos, Hertha Berlim), Andreas Hinkl (23, Stuttgart), Robert Huth (20, Chelsea), Per Mertesacker (20, Hannover 96), Patrick Owomoyela (25, Armenia Bielefeld), Christian Schulz (22, Werder Bremen) e Thomas Hitzelberger (23, Aston Villa).
O meio-campo é comandado pelo capitão Michael Ballack (28, Bayern de Munique) e conta com a maior promessa alemã: Bastian Schweinsteiger (de apenas 20 anos), companheiro de Ballack no Bayern de Munique. “Schweini” (“Porquinho”) exibe técnica refinada, além de uma ousadia pouco comum para um jogador alemão.
O seu grande amigo na seleção é Lukas Podolski (20, Colonia), outra grande promessa, oportunista como poucos. Junto com o teuto-brasileiro Kevin Kuranyi (23, Stuttgart, de partida para o Schalke), ele deu mais consistência ao ataque alemão. Miroslav Klose (27, Werder Bremen), um dos artilheiros da última Copa do Mundo, também está no grupo.
A partir de agosto de 2004, já com Klinsmann no banco de reservas, a Alemanha mudou completamente: nos 16 jogos sob seu comando, a Seleção obteve 10 vitorias, 4 empates e apenas 2 derrotas.
Com os resultados positivos e um futebol mais ofensivo e alegre, ele conseguiu resgatar a confiança dos torcedores e críticos. “Jürgen (Klinsmann) está fazendo um trabalho extraordinário”, diz Franz Beckembauer, o grande mito do futebol alemão. E o povo já sonha até com a conquista da Copa. A última pesquisa da revista Kicker (6 de junho, com 11 000 participantes) apontou: 44% acreditam no título, 4% esperam um segundo lugar e 22% acham que a Alemanha chega ao menos na semifinal.
ITÁLIA
Pra frente, Itália?
Por Gian Oddi
Time base: Buffon, Bonera, Cannavaro, Nesta e Zambrotta; Gattuso, Pirlo, Camoranesi e Totti; Cassano e Vieri (Gilardino)
Olho neles: Alberto Gilardino e Antonio Cassano
Estrela: Francesco Totti
O que pode dar errado: A tradicional falta de ousadia da equipe, que apesar do bom poder ofensivo, prefere jogar recuada, levando as decisões às prorrogações ou pênaltis
Nas Eliminatórias: 13PG, 6J, 4V, 1E, 1D, 9GP, 5GC
Quando a Itália foi eliminada pela Coréia do Sul na Copa de 2002, a ira dos fanáticos e críticos torcedores do país concentrou-se sobre o árbitro equatoriano Byron Moreno, o que acabou dando uma sobrevida ao então técnico da Azzurra, Giovanni Trappatoni. Mas ele não resistiu à eliminação logo na primeira fase da Eurocopa de 2004. Para o seu lugar, foi contratado Marcelo Lippi.
Apesar da mudança, o esquema de jogo não mudou muito: a equipe seguiu atuando num 4-3-1-2, com Totti responsável por municiar os dois atacantes. Assim, as principais alterações em relação a 2002 ficaram por conta das trocas no elenco. Maldini resolveu abandonar a equipe logo após a Copa; Panucci, Iuliano, Di Livio, Di Biagio, Tommasi e Del Vecchio foram saindo aos poucos. Nomes consagrados como Del Piero e Inzaghi também correm risco de não ir à Alemanha.
Com a saída de tanta gente, novos jogadores foram e ainda estão sendo testados. Entre eles, dois jovens atacantes já garantiram lugar para 2006: Cassano e Gilardino são hoje duas das maiores esperanças da equipe. No meio-campo, Pirlo e Camoranesi também são novidades, que têm dado mais qualidade ao time.
Apesar da melhora criativa do meio e do surgimento de novos talentos no ataque, a Itália marcou só nove gols em seis jogos das Eliminatórias. Sinal que, às vezes, o problema não é a falta de qualidade no elenco, mas a postura da equipe em campo.
FRANÇA
Caindo na real
Por Alexandre Juillard, L’ÉQUIPE (FRA)
Time-base: Barthez, Sagnol, Squillacci (Abidal), Givet e Gallas; Vieira, Dhoraso, Pedretti e Malouda; Henry e Trezeguet
Olho nele: Malouda
Estrela: Henry
O que pode dar errado: Ausências de Zidane e dos outros medalhões. Dependência excessiva de alguns jogadores, como no passado
Nas Eliminatórias: 10 PG, 6J, 2V, 4E, 0D, 5GP, 1GC
Técnico: Raymond Domenech
Desde o Mundial de 2002, que foi um desastre para a Seleção Francesa (eliminada na primeira fase), as coisas pioraram ainda mais. A geração campeã mundial em 1998 se aposentou. Zidane, Lizarazu, Desailly, Thuram e até Makelele (que não disputou o Mundial) disseram adeus à seleção. O novo técnico escolhido pela Federação Francesa de Futebol, Raymond Domenech, teve resultados desastrosos. Mesmo assim, ele permanece irredutível, com o mesmo sistema de jogo e os mesmos jogadores. Um exemplo da teimosia do treinador? Encostar Robert Pires, que criticou há alguns meses os métodos dele.
As principais novidades estão na defesa, que mudou completamente. Hoje, a nova linha de zaga tem, costumeiramente, Sagnol, Squillacci, Givet e Gallas. A surpresa pode ser Eric Abidal, do Lyon, considerado o zagueiro mais veloz da Europa. No meio, o time tem Viera (esse sim, no esplendor de sua forma), Dhoraso, Pedretti y Malouda, a grande revelação, possivelmente o jogador mais habilidoso da nova geração. Henry (que está jogando ainda mais do que em 2002), Trezeguet e Wiltord são os principais e mesmos nomes para o ataque.
O sistema é o mesmo de sempre, o 4-4-2. O problema é que a qualidade piorou e os remanescentes parecem desmotivados. Nas Eliminatórias, 10 pontos em 6 partidas. Nos três jogos disputados no Stade de France, três empates (contra Israel, Irlanda e Suíça) de 0 x 0. Vitórias, só contra as insignificantes Chipre e Ilhas Faroe.
Muitos franceses não acreditam que o time consiga a classificação para a Copa. Pessimismo geral. O curioso é que ninguém quer criticar veementemente Domenech porque, em 1998, Aimé Jacquet foi achincalhado e voltou para a casa com a taça. Mas se o time não conseguir a vaga para a Copa... Não seria uma surpresa, mas seria trágico.
INGLATERRA
Dream (English) Team
Por Jem Meidment, ARSENAL MAGAZINE (ING)
Time-base: Robinson, Garry Neville (Johnson), Ferdinand, Therry (Campbell) e Ashley Cole; Gerrard, Lampard, Beckham e Joe Cole; Owen e Rooney
Olho nele: Rooney
Estrela: Beckham
O que pode dar errado: A contusão de algum titular importante e a falta de confiança que costuma impregnar os jogadores durante os Mundiais
Nas Eliminatórias: 16PG, 6J, 5V, 1E, 0D, 13GP, 3GC
Técnico: Sven-Goran Eriksson
A Inglaterra de hoje é melhor que a de 2002, quando as únicas estrelas eram Beckham e Owen. Vários jogadores estão no auge de suas carreiras atualmente. Se Paul Scholes faz falta (ele resolveu abdicar da seleção), alguns pontos fracos do time do último Mundial, como o goleiro Seaman e o atacante Heskey, foram substituídos, com sobras, por Robinson e, sobretudo, Rooney. Ele é a nova estrela do time e pode ser considerado o maior talento inglês desde Paul Gascoigne.
Além de Rooney, destaque para o meia Frank Lampard. Prestem atenção em Steven Gerrard, também; um grande jogador, que adora responsabilidades. Um que pode surpreender é Joe Cole. Ele se transformou num meia-atacante fantástico desde a chegada do técnico Jose Mourinho ao Chelsea. Cole tem uma técnica maravilhosa (bem acima da média do jogador inglês) e também costuma ajudar na marcação. Ele estava no banco em 2002, quando o Brasil derrotou a Inglaterra por 2 x 1 com um jogador a menos. Sven-Goran Eriksson foi muito criticado por não ter colocado Cole em campo nos 20 minutos finais.
A maioria dos torcedores e dos jornalistas acredita que nós temos o melhor grupo de jogadores dos últimos 20 anos, talvez desde 1966! Em relação aos adversários, não existe, pelo menos no papel, uma equipe mais talentosa. Temos a melhor defesa da Europa, um meio-campo criativo e Owen e Rooney na frente. Um time experiente e com bons reservas também.
O que pode atrapalhar? A inabilidade de Eriksson em mudar as peças quando o time está perdendo; a pressão enorme que existe sobre os jogadores, que também estão de saco-cheio de derrotas heróicas. Ah... Já estamos rezando para que não aconteça mais uma decisão por pênaltis...
PORTUGAL
Rumo ao bi?
Por Filipe Dias, O JOGO (POR)
Time-base: Ricardo, Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Jorge Andrade e Fernando Meira (Miguel); Costinha, Maniche e Deco; Figo, Pauleta e Cristiano Ronaldo
Olho neles: João Moutinho e Tiago
Estrela: Cristiano Ronaldo
O que pode dar errado: A falta de tradição
Nas Eliminatórias: 20PG, 8J, 6V, 2E, 0D, 24GP, 4GC
Técnico: Luiz Felipe Scolari
A Seleção Portuguesa evoluiu muito desde o último Mundial. A campanha na Eurocopa (vice) e nas Eliminatórias (onde pegou uma chave fácil e não vem encontrando problemas) provam isso. Mais importante, porém, é que a nação se mobilizou em função da equipe; e muito por influência de Luiz Felipe Scolari, que, na Alemanha, busca o bi. A Eurocopa, disputada em casa, mostrou essa harmonia entre time e torcida. Desde a revolução de 25 de Abril de 1974 que não se via um ambiente assim no país.
Dentro de campo, a saída de jogadores como Rui Costa, além do afastamento de Vítor Baía, deixaram marcas, mas há um punhado de novos jogadores capazes de sucedê-los. Cristiano Ronaldo já é uma certeza. Miguel, Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira são defensores de categoria (embora exista um vazio na lateral esquerda). No meio-campo, revelações como João Moutinho (Sporting), Manuel Fernandes (Benfica) e Tiago (Chelsea) enchem os olhos de Felipão. Se o artilheiro Pauleta ainda não se encontrou na equipe, a volta de Figo (chegou a anunciar sua aposentadoria na Seleção) e a afirmação do luso-brasileiro Deco são um grande alento.
Scolari implantou outros métodos e um novo modelo de jogo. Hoje, Portugal joga num 4-3-3, bem diferente do esquema cauteloso que impunha à Seleção Brasileira em 2002. Falando na Copa passada, a Seleção Portuguesa quer vingar a má imagem deixada na Coréia e Japão. É candidata à surpresa, mas a falta de tradição pode pesar.
HOLANDA
Laranja lima
Por Marcel Rözer, JOHAN (HOL)
Time-base: Van der Sar, Lucius, Heitinga, Opdam e Van Bronckhorst; Landzaat, Van Bommel e Cocu; Kuijt, Van Nistelrooy e Robben
Olho neles: Robben e Babel
Estrela: Van Nilstelrooy
O que pode dar errado: Desprezar figuras emblemáticas. O grupo é novo e o esquema, com dois pontas, ousado demais
Nas Eliminatórias: 22 PG, 8J, 7V, 1E, 0D, 20GP, 3GC
Técnico: Marco Van Basten
“Eu não quero nenhuma estrela de cinema na minha Seleção”, disse o técnico Van Basten na sua apresentação. Assim sendo, as grandes vedetes, como Seedorf e Kluivert, perderam a posição privilegiada que tinham. A base dos últimos anos foi pulverizada, com a retirada de outros jogadores-símbolos, como os irmãos De Boer, Jaap Stam e Marc Overmars.
A Eurocopa de 2002 viu surgir uma nova safra de jogadores: Arjen Robben (Chelsea), Wesley Sneijder (Ajax), John Heitinga (Ajax), Rafael van der Vaart (outro formado no Ajax). Todos estes, com idade inferior a 20 anos. As novas apostas são: Robin van Persie (Arsenal, que foi preso recentemente, acusado de estupro), Hedwiges Madura e Ryan Babel (ambos do Ajax; os dois estiveram presentes no Mundial Sub-20).
Van Basten defende um futebol ofensivo e atraente, sempre com dois pontas abertos e um centroavante, o implacável Van Nistelrooy. Os outros diversos goleadores holandeses da atualidade (Makaay, Kluivert etc) perderam espaço. Além do seu carisma (tem prestígio com a imprensa e com os torcedores) e de uma pitada de ousadia, o técnico vem contando com muita sorte — mesmo quando o time não joga bem, acaba vencendo. Até quando?ESPANHA
De mau a pior
Por Marcos López, EL PERIÓDICO DE CATALUNYA (ESP)
Time-base: Casillas, Salgado, Puyol, Marchena e Del Horno; Albelda, Xavi e Raul; Joaquin, Torres e Vicente
Olho nele: Vicente
Estrela: Raul
O que pode dar errado: A falta de um armador de jogadas, um camisa 10, e a tradição de fracassar em competições importantes, mesmo com times considerados bons (nunca passou das quartas-de-final)
Nas Eliminatórias: 13PG, 7J, 3V, 4E, 0D, 10GP, 2GC
Técnico: Luis Aragones
A Seleção Espanhola piorou em relação ao time da Copa de 2002. Perdeu energia, saiu desmoralizada da Eurocopa (não passou nem da primeira fase)... Trocou de treinador e o futebol do time não melhora. Ao contrário: só piora. A principal novidade e esperança é o artilheiro Fernando Torres. Na parte defensiva, destacam-se Xavi e Puyol, ambos do Barcelona. De resto, pouco; muito pouco. Dá a sensação que os jogadores espanhóis só brilham na Liga local. É um caso digno de estudo, que já contagiou a torcida.
Os estádios não enchem mais quando a Fúria Espanhola joga. Não por acaso o time sofre para garantir vaga no Mundial da Alemanha, mesmo estando numa chave muito fácil.
Sem perspectivas, não há nenhuma esperança de título para os torcedores espanhóis, que observam mais uma boa geração de jogadores (Xavi, Joaquin, Puyol, Vicente, Torres e Casillas) se apagar sem conquistar um título significativo. Falta ao jogador espanhol caráter, personalidade e energia para superar a pressão nos grandes momentos.
Ser juiz..........
Aconteceu numa cidadezinha do interior da Bahia, ali pelos anos 40. Era uma partida entre o anfitrião Iracema F.C. e o Modesto F.C.. O delegado Fontenele foi ao vestiário do juiz antes de começar o jogo.
- Estou aqui - disse o policial - pra uma visita de cortesia, mas também pra lhe dar garantias de vida - disse, explicando que falava na condição de delegado da cidade.
- O senhor não é daqui, mas sabe como é o futebol: o time visitante, aqui, não pode vencer, nunca. A única vez em que isso aconteceu, me lembro como se fosse hoje: a torcida invadiu o campo, deu nos visitantes, quase mata o juiz.
- Seja o que Deus quiser - disse o árbitro ao delegado, que reagiu assim:
- Seja o que Deus quiser, não; não vamos meter Deus nesse jogo porque não dá certo. É melhor dizer: seja o que o Iracema quiser...
O zero a zero não convinha ao anfitrião, que perderia a taça oferecida pelo prefeito. Quarenta minutos do segundo tempo, nada de gol; ou melhor, nada de chegar o gol encomendado pelo delgado Fontenele, em nome da paz coletiva.
O juiz olhou o cronômetro: o alambrado era o próprio público, que, na sua explosiva impaciência, vinha fechando o cerco, mal deixando espaço para o vaivém dos bandeirinhas.
Não conversou. Passando pelo ponta-de-lança, o juiz deu uma dica: no primeiro abafa, pode cair na área, espalhafatosamente. Foi o que fez o jogador.
Pênalti contra o Modesto F.C., que é o visitante.
Protesta daqui, reclama dali, bola na marca, lá vem para a cobrança Castanheira, o artilheiro e, popularmente, dono do time.
E Castanheira, com um tremendo coice, chuta a bola às nuvens. Desespero no público, desespero no campo. Faltando três minutos, como é que vai acontecer um desastre desse?
Enfim, se havia ainda três minutos de jogo, nem tudo estava perdido. Era só cair outro na área do Modesto que o juiz não hesitaria em aplicar aos faltosos o castigo que a lei determina. Tempo para a cobrança não é problema porque a regra é clara: o pênalti é a única falta que pode ser cobrada além do tempo regulamentar. O juiz deve prorrogar indefinidamente o jogo até que o pênalti seja cobrado. Portanto...
Pênalti contra o Modesto F.C..
Jogadores afastados da grande área. Quem ajeita a bola pra cobrança? Castanheira, artilheiro do time, ídolo da cidade e a quem os próprios colegas, numa prova de solidariedade, haviam escalado para chutar o pênalti e se reabilitar do fracasso anterior.
Quando o juiz percebeu que o homem do pênalti seria o Castanheira, foi ao encontro dele, tomou-lhe discretamente a bola das mãos e, quase cochichando, sentenciou:
- Me desculpe, mas você, não. Você vai acabar me matando aqui!
Perguntou quem era o ponta-esquerda, entregou a bola e mandou o outro cobrar o pênalti. Tomou posição, apitou e repetiu mentalmente a frase-oração:
- Seja o que Deus quiser!
E Deus quis: Iracema 1 a 0.
A bola é o lar
Um ex-interno da Febem, um homem que por causa do vício na jogatina ficou sem dinheiro algum, um químico que perdeu esposa e filho em acidente de carro, outro que, por rebeldia, fugiu de casa... São esses alguns dos enredos de vida dos jogadores que defenderão o Brasil, entre os dias 19 e 24 de julho, na Homeless World Cup (Copa do Mundo de Sem-teto), em Edimburgo, na Escócia . A competição, que terá 32 equipes e vai para a terceira edição, é promovida pela Internacional Network of Streetpapers (INSP), uma associação de revistas sobre moradores de rua, também sediada na Escócia.
A Seleção Brasileira foi recrutada pela Ocas (Organização Civil de Ação Social), entidade não-governamental de São Paulo que faz a edição brasileira da revista. A publicação é vendida a R$ 1 para os sem-teto e eles a comercializam por R$ 3, conseguindo assim dinheiro para arrumar abrigo e tirar seu sustento. Os oito jogadores que defenderão o Brasil na Copa do Mundo foram escolhidos por seu desempenho na venda de revista, na assiduidade aos treinos e no comportamento em geral. Sendo assim, a qualidade técnica não foi levada em consideração. Isso não acontece em todas as seleções. A equipe portuguesa, por exemplo, é formada por jogadores selecionados de um campeonato nacional da modalidade.
- Você pode perceber que eles não são grandes jogadores de futebol. A idéia é mais social. Procurei enfatizar mais a preparação física, que pode melhorar o desempenho deles, em vez de muitos treinos com bola - explica Flávio Puppo, treinador da equipe brasileira.
Com o aspecto técnico posto em segundo plano, a idade dos jogadores é muito variada. O mais novo, Dário Bertolucci, tem 28 anos, e o mais velho, Augusto de Paula Viana, tem 69 e é chamado pelos companheiros de "seu Augusto", em sinal de respeito.
Nascido na cidade de Canoas (RS), Dário fugiu de casa aos 19 anos por causa da má relação com o pai e a madrasta. Morando em São Paulo, trabalhou um tempo em uma instituição religiosa Hare Krishna e, depois de sair de lá, ficou desempregado. Sem recursos, acabou morando na rua até começar a vender as revistas e mudar-se para um albergue. Ele afirma que sempre foi adepto de esportes radicais, principalmente skate, mas nunca jogou futebol. Esta será a segunda vez que defenderá o Brasil na competição. No ano passado, esteve com a equipe em Gotemburgo, na Suécia, quando não passaram da primeira fase.
- O resultado é o que menos importa. O legal foi entrar em contato com os moradores de rua de outros países e perceber que existe miséria em todo canto - destaca Dário.
Cláudio Bongiovani, de 53 anos, também vai para o seu segundo mundial. Formado em química pela Universidade Federal de Minas Gerais, uma tragédia marcou a sua vida. Em uma viagem pelo interior de Minas, sua esposa, um filho de 4 anos, uma sobrinha de 7, o cunhado e a sogra morreram em um acidente de carro. Depois disso, Cláudio "entrou em parafuso", segundo sua própria definição, e acabou ficando sem onde viver. Com a ajuda de duas psicólogas que conheceu em trabalhos sociais foi para a Ocas e agora defende o Brasil.
Apesar da finalidade social da competição, a equipe brasileira não se esqueceu da preparação. No começo de julho, os seis jogadores da equipe residentes em São Paulo (há mais dois do Rio de Janeiro) ficaram quatro dias em um pequeno sítio de São Roque (SP), numa espécie de concentração. Lá treinaram todos os dias em dois períodos para tentar um bom resultado na Copa do Mundo.
Ex-viciados ganham prestígio com futebol (Box)
Antônio César, de 32 anos, passou 18 deles na Febem (Fundação de Bem-estar do Menor), por, segundo ele, cheirar cocaína. Um dos únicos jogadores com alguma habilidade na Seleção Brasileira de sem-teto, ele é citado como um modelo de conduta por todos, já que sempre participa dos treinamentos e exige disciplina dos companheiros.
- Ele é impressionante. Não é mais consumidor de drogas e participa sempre dos treinos - destaca Guilherme, presidente da Ocas.
O vício também esteve presente na vida de Marcos José Dias, de 35 anos. Ele perdeu todo o seu dinheiro nos mais diversos tipos de jogos e ficou atolado em dívidas. Por causa disso, foi morar na rua e forçado a abandonar a mulher e seus dois filhos. Agora, com o dinheiro obtido na venda das revistas, tenta se reerguer. E comemora o fato de, jogando pelo Brasil, obter reconhecimento.
- Ano passado, lá na Suécia, fomos tratados como celebridades porque o pessoal gosta dos brasileiros.
Recepção sueca (Box)
Marcos José Dias, goleiro da Seleção Brasileira de moradores de rua, passou por um episódio que ele classificou como "comovente" durante a disputa da Copa do Mundo de Sem-teto no ano passado, em Gotemburgo (SUE). Ele conheceu a sueca Lina Borjesson, que, em 2004, quando estudava música regional em Pernambuco, foi baleada e acabou ficando com parte dos movimentos da perna esquerda comprometidos. Apesar disso, ela fez questão de comparecer aos jogos do Brasil, conversou com os jogadores e ainda os levou à sua casa.
- Ela disse que o tiro havia sido uma fatalidade, mas que adora o Brasil. Foi muito tocante.
Borjesson ficou tão ligada aos brasileiros que foi ela quem entregou o buquê de flores destinado à equipe verde-e-amarela - todos os times foram agraciados.
Texto extraído da Revista Lance A+
Quem vale mais?
1º Manchester United 288
2º Real Madrid 278
3º Milan 197
4º Bayern de Munique 149
5º Barcelona 141
6º Juventus 131
7º Arsenal 111
8º Inter de Milão 97
9º Borussia Dortmund 85
10º Liverpool 84
* em milhões de euros
OBS: Números cedidos pela Golden Goal, empresa de gestão esportiva
sexta-feira, 15 de julho de 2005
TRICAMPEÃO
Em uma partida memorável, o São Paulo não deu a menor chance para o Atlético Paranaense. Desde o começo do jogo o tricolor pressionou e não demorou para fazer o primeiro gol, depois de algumas chances perdidas. Aos 16 minutos, Lugano cobrou falta para Danilo na entrada da área. O meia deixou para Luizão, que tocou de volta num belo passe de calcanhar, Danilo invadiu a área e chutou forte, Diego deu rebote, Danilo brigou pela a bola e ela sobrou para Amoroso, livre, cabecear para o gol vazio.
O são paulo continou a pressionar e só foi ameaçado no fim do primeiro tempo, quando o árbitro marcou um penalti inexistente.
Nessa hora aconteceu um dos momentos mais marcantes da conquista. O goleiro Rogério Ceni dizendo pra ele mesmo, - "eu vou pegar, eu vou pegar", não pegou, mas só por que a bola foi na trave, se vai no gol, ele pega.
No segundo tempo, o São Paulo só confirmou os números, até ontem, 11 dos 14 gols tricolores sairam no segundo tempo, por que então ontem seria diferente. Aos 7 minutos do segundo tempo, Fabão fez o dele de cabeça. Aos 26, Luizão fez o da despedida dele. E aos 44, Diego Tardelli fechou o caixão do Atlético Paranaense. Foi só esperar pelo apito final e comemorar.
Destaques da campanha:
Rogério - 15 anos de tricolor, 8 como titular, 614 jogos e o cara ainda faz gol, mais nada pra falar. Eleito o melhor jogador da Libertadores.
Alex - Injustiçado por Leão, vai dar muitas alegrias aos são paulinos ainda.
Fabão - Faz o simples, quando dá, domina a bola, quando não, dá um bicão pra lateral. Cresceu demais na competição.
Lugano - Alia a raça uruguaia à técnica brasileira. É o jogador que vende mais camisas.
Josué e Mineiro - Tem que ser assim, em dupla. Eles já eram ótimos mas, agora parecem que nascera para jogarem juntos, um completa o outro como o arroz e o feijão. Incansáveis, ainda chegam na área adversária para dar trabalho.
Cicinho - Há tempos não é um lateral, é um meio campista, quase um ponta, arma, cruza, chuta, é um polivalente.
Danilo - Joga para o time, sempre. Não se preocupa em brilhar individualmente. Pouco aparece, muitos o chamam de lento, mas é peça fundamental no esquema tricolor.
Júnior - É o Cicinho da esquerda, faz de tudo e muito bem.
Luizão - Outro injustiçado com Leão, provou ser decisivo quando precisava.
Amoroso - Parece que nasceu para jogar no tricolor. Chegou e conquistou a torcida com jogadas brilhantes e gols decisivos. O melhor da final.
Grafite - É a personificação desse time. É o cascudão. O que não se abate e ainda joga machucado.
Diego Tardelli - Muito importante na primeira fase, precisa ser menos displicente.
Paulo Autuori - Depois da saída de Leão, todos pensaram que o título estava à perigo, mas ele surpreendeu à todos. Deu uma tranquilidade ao time que o são paulo não tinha. Na época do Leão, era costume os jogadores darem declarações polêmicas, com o Autuori não foi assim. Além de tudo isso ele tem uma leitura de jogo fantástica, sabe onde mexer, o por que mexer e a hora de mexer. Tem tudo para ficar no São Paulo por muito tempo.
Souza - Desacreditado na época de Leão, que chegou a dizer que o Souza era um jogador de time pequeno. Deu a volta por cima, principalmente nos jogos contra o Tigres e contra o River.
Milton Cruz - Treinou o São Paulo no jogo contra o Universidad de Chile, mas sua importância ultrapassa esse fato. Ele é obcecado pelo seu trabalho, assiste a muitos jogos, grava tudo e depois indica para a diretoria do São Paulo. É um cara muito estudioso, sabe tudo sobre os adversários e ele foi o responsável direto pela formação deste time. Ele indicou oito jogadores dos titulares que jogaram a final da Libertadores. Cicinho, Fabão, Júnior, Mineiro, Josué, Danilo, Luizão e Amoroso. Além do técnico Paulo Autuori.
Para terminar, outra frase do Rogério: - Eu não dormi hoje à noite, não dormi mesmo. Eu precisava deste título, há 12 anos eu espero por isso, esse é o meu time do coração, eu precisava deste título. Acabou é o primeiro Tri. Estou na história!!!
quarta-feira, 13 de julho de 2005
quinta-feira, 7 de julho de 2005
Libertadores
O JOGO
O jogo começou com o Atlético muito afobado, o que permitiu ao São Paulo uma posse de bola maior até os 14 minutos, quando Lugano deu uma bola na fogueira para Cicinho, Marcão roubou a bola, abriu na direita para Jancarlos, que cruzou na cabeça de Aloísio. 1 a 0 Atlético. O São Paulo sentiu o golpe e quase toma o segundo 4 minutos depois, numa bola que cruzou toda a área sem que ninguém pudesse colocá-la para dentro. A partir daí, o São Paulo se recobrou do golpe e passou a jogar com mais calma. Mas o time do Atlético fazia muitas faltas, mais de 40 no jogo todo, sendo que 8 somente nos 5 primeiros minutos. Aos poucos o São Paulo cresceu, primeiro num escanteio cobrado por Júnior que acertou o travessão do bom goleiro Diego. Pouco depois uma boa trama de Júnior que tocou para Danilo na ponta-esquerda, o meia fez boa jogada e rolou para Mineiro, este chegou chutando mas havia um Cocito no meio do caminho. Pouco depois numa saída de bola errada de Rogério, Lima quase marcou para os paranaenses. Antes do final do primeiro tempo, o São Paulo chegou mais uma vez, numa boa trama de Luizão que deixou Mineiro livre na entrada da área. O volante chutou para ótima defesa de Diego.
O São Paulo voltou para o segundo tempo disposto a marcar o gol o mais rápido possível e explorando as duplas, pela direita Cicinho-Mineiro e pela esquerda Júnior-Danilo. Com muita velocidade e rápidas trocas de passe, o São Paulo foi chegando. E o Atlético, cometendo faltas. Na primeira pelo lado esquerdo, Cicinho cobrou e Diego pôs para escanteio. O gol não demoraria. Em outra falta, desta vez pelo lado direito, Júnior cobrou, Aloísio cabeceou para trás, Diego espalmou, a bola bateu na cabeça do zagueiro Durval e entou no gol atleticano. Era o gol de empate. A aprtir daí o tricolor cresceu, foi pra cima querendo resolver. Cicinho e Mineiro apareciam toda hora na direita livres. Por duas vezes o São Paulo perdeu grandes chances, primeiro Cicinho cruzou para Amoroso ( apagado, por sinal), que chegou atrasado e não conseguiu concluir com o gol livre. Na outra oportunidade, sem dúvida a melhor do jogo, Cicinho rolou com acúcar para Josué na maraca do pênalti, o volante bateu certinho na bola, mas sem muita força e, mais uma vez, Diego fez uma ótima defesa. Depois disso o Atlético ensaiou uma pressão em cima do São Paulo, cruzando bolas de todos os lugares para a área tricolor. Por duas vezes, o tricolor se safou. Na primeira Rogério saiu mal do gol e a bola sobrou para o meia Evandro que chutou de fora da área, mas o zagueiro Fabão afastou já com o gol vazio. Na segunda já aos 44 minutos do segundo tempo, a defesa tricolor falhou e Lima cabeceou perigosamente contra o gol de Rogério. A bola passou muito perto. Já não havia tempo para mais nada e o jogo acabou. Agora a decisão é no Morumbi, por isso o São Paulo tem um leve favoritismo, mas tem que se lembrar que o Atlético é forte nos contra-ataques e se tem um jogador que pode complicar para o tricolor é o goleiro Diego. O São Paulo terá que ter muita calma, jogar no estilo do seu técnico, jogar o primeiro tempo com os três zagueiros, que estão jogando muito por sinal, e no intervalo, se o jogo ainda estiver empatado, colocar outro meia, por que além de ter mais time, o São Paulo mostrou ontem que está também melhor preparado fisicamente.
Haja coração!!! Quarta ou quinta da semana que vem, já que a Globo está tentando mudar data, sairá o campeão da Libertadores-2005. Que vença o Melhor. Desde que seja o São Paulo!!!
Robinho
quinta-feira, 23 de junho de 2005
São Paulo x River Plate
Na volta pro segundo tempo, Paulo Autuori tirou Renan e colocou Souza para dar mais poder ofensivo ao time. Logo de cara ele viu que acertou. Aos 30 segundos, Souza chutou, a bola desviou na defesa do River e saiu raspando a trave do time argentino. O São Paulo, diferentemente do primeiro tempo, não aliviou e continuou pressionando. Amoroso depois de receber um passe de Souza chutou por cima do gol. Aos 31 depois de um chute de Danilo que Constanzo deu rebote, Souza chutou despretensiosamente e a bola bateu na trave. A agonia tricolor acabaria um minuto após. Depois de um escanteio rebatido pela zaga do River, a bola caiu nos pés de Danilo, que de fora da área chutou sem defesa para Constanzo, 1 a 0. Isso fez com que o São Paulo apertasse um pouco mais o ritmo. Amoroso recebeu de Luizão e chutou em cima do goleiro. Aos 42 minutos, Luizão disparou pela esquerda e cruzou para Amoroso dentro da área, Lucho González cortou com a mão, pênalti.
Rogério foi para a cobrança efez o quinto dele na Libertadores-2005, sendo o décimo terceiro gol dele na temporada. Depois o São Paulo teve uma falta que Rogério bateu e Constanzo fez boa defesa. Agora é só esperar o jogo de volta.
domingo, 19 de junho de 2005
Até Quando???
Como pode insistir com Lúcio, Roque Jr., Adriano, Zé Roberto, será que o Parreira não vê que com eles não dá, não vamos a lugar algum. Eles não são jogadores ruins, mas na seleção, ou jogam de fora de suas posições, caso do Zé Roberto, que no Bayern é um meia, quase um ponta esquerda, ou o esquema não os favorece, Lúcio e Roque Jr. jogaram muito bem na copa do mundo, mas eles jogavam com três zagueiros, estavam mais protegidos.
Outra coisa que tem que parar é essa coisa de " O Brasil não tem que se preocupar de como joga o adversário, são eles que tem que se preocupar conosco" aí o que acontece, jogamos sempre da mesma forma, todos sabem como nos marcar, anulam as nossas principais armas e ficamos o jogo inteiro na esperança de um lampejo de um dos nossos craques mas, como todos os mortais, eles podem estar em um dia ruim e não fazem nada, aí complica.
O Brasil tem que parar de ter "cadeiras cativas" na seleção. Por exemplo, o Ronaldinho Gaúcho pode não estar jogando nada que mesmo assim vai ficar no jogo até o fim, o Kaká pode destruir no jogo que ele sempre é o primeiro a sair, é um absurdo. Aliás, há quanto tempo o Ronaldinho não faz uma grande partida contra um grande adversário pela seleção. Que eu me lembre, desde as quartas-de-final da Copa 2002, naquela partida contra a Inglaterra. Mas como tem uma cadeira cativa, não sai de jeito nenhum, ele é um gênio mas tem que entender que mesmo os gênios fazem coisas simples, como dominar e tocar, ele está prendendo a bola demasiadamente, hoje em várias oportunidades o Kaká, o Cicinho, o Robinho, o Gilberto, passaram por ele livres para receber e ele, em vez de tocar e dar velocidade ao ataque da seleção, tentava um drible a mais, uma jogada de efeito, o que atrasava o ataque, isso quando ele não perdia a bola e dava o contra-ataque para a seleção mexicana. Concordo que boa parte desse preciosismo dele é culpa da imprensa, que sempre fala que ele não joga na seleção metade do que ele joga no Barcelona mas, alguém tem que chegar nele e dizer que é preciso ser mais objetivo, jogar para fazer gol, até porque não só de grandes dribles se faz um grande espetáculo, fazer muitos gols é uma bela forma de dar espetáculo. Como diria o grande Dadá Maravilha, "Não existe gol feio, o feio é ficar sem fazer gol".
sexta-feira, 10 de junho de 2005
O Começo
Péssima hora essa, depois de tomar um pau dos argentinos falar de futebol tá difícil mas......