quinta-feira, 23 de junho de 2005

São Paulo x River Plate

O São Paulo fez contra o River a sua melhor partida no ano, sem sombra de dúvida. Jogou contra um adversário tradicional por uma vaga na na final da Libertadores e mesmo com um primeiro tempo fraco tecnicamente, voltou para o segundo disposto a decidir e fazer um bom resultado. E fez. Não, não tem nada decidido mas, 2 a 0 é uma boa vantagem em se tratando de um time que toma poucos gols e que em 37 partidas no ano, perdeu cinco jogos e só não fez gol em um jogo. O são Paulo começou o jogo bem, com muita vontade, num lance fortuito logo a 1 minuto, quase que o zagueiro Alex faz em um cruzamento que foi para o gol. Depois disso o River passou a valorizar a posse de bola e, como o São Paulo não pressionava, o time argentino levava o jogo em um autêntico banho-maria. O São Paulo só voltaria a ameaçar aos 28 minutos. Em falta cobrada por Júnior, a bola rebateu na defesa argentina e sobrou para Mineiro. O volante que estava entre a marca do pênalti e a pequena área, mandou a bola por cima. Aos 35 minutos o São Paulo chegou de novo, dessa vez com Amoroso. Numa grande jogada, o atacante passou em velocidade por três adversários, invadiu a área e chutou para ótima defesa do goleiro Constanzo.
Na volta pro segundo tempo, Paulo Autuori tirou Renan e colocou Souza para dar mais poder ofensivo ao time. Logo de cara ele viu que acertou. Aos 30 segundos, Souza chutou, a bola desviou na defesa do River e saiu raspando a trave do time argentino. O São Paulo, diferentemente do primeiro tempo, não aliviou e continuou pressionando. Amoroso depois de receber um passe de Souza chutou por cima do gol. Aos 31 depois de um chute de Danilo que Constanzo deu rebote, Souza chutou despretensiosamente e a bola bateu na trave. A agonia tricolor acabaria um minuto após. Depois de um escanteio rebatido pela zaga do River, a bola caiu nos pés de Danilo, que de fora da área chutou sem defesa para Constanzo, 1 a 0. Isso fez com que o São Paulo apertasse um pouco mais o ritmo. Amoroso recebeu de Luizão e chutou em cima do goleiro. Aos 42 minutos, Luizão disparou pela esquerda e cruzou para Amoroso dentro da área, Lucho González cortou com a mão, pênalti.
Rogério foi para a cobrança efez o quinto dele na Libertadores-2005, sendo o décimo terceiro gol dele na temporada. Depois o São Paulo teve uma falta que Rogério bateu e Constanzo fez boa defesa. Agora é só esperar o jogo de volta.

domingo, 19 de junho de 2005

Até Quando???

Não dá pra entender, é uma no cravo, outra na ferradura. Joga muito em um jogo e, no outro não joga nada. Perder do México não dá, Se perdesse num lance fortuito, depois de dominar o jogo inteiro, com o goleiro fechando o gol, até seria aceitável mas, perder dessa forma, jogando um futebol bisonho e, depois ver o "Showman" Ronaldinho Gaúcho falar que tivemos várias oportunidades e não soubemos concluir, tenha dó.
Como pode insistir com Lúcio, Roque Jr., Adriano, Zé Roberto, será que o Parreira não vê que com eles não dá, não vamos a lugar algum. Eles não são jogadores ruins, mas na seleção, ou jogam de fora de suas posições, caso do Zé Roberto, que no Bayern é um meia, quase um ponta esquerda, ou o esquema não os favorece, Lúcio e Roque Jr. jogaram muito bem na copa do mundo, mas eles jogavam com três zagueiros, estavam mais protegidos.
Outra coisa que tem que parar é essa coisa de " O Brasil não tem que se preocupar de como joga o adversário, são eles que tem que se preocupar conosco" aí o que acontece, jogamos sempre da mesma forma, todos sabem como nos marcar, anulam as nossas principais armas e ficamos o jogo inteiro na esperança de um lampejo de um dos nossos craques mas, como todos os mortais, eles podem estar em um dia ruim e não fazem nada, aí complica.
O Brasil tem que parar de ter "cadeiras cativas" na seleção. Por exemplo, o Ronaldinho Gaúcho pode não estar jogando nada que mesmo assim vai ficar no jogo até o fim, o Kaká pode destruir no jogo que ele sempre é o primeiro a sair, é um absurdo. Aliás, há quanto tempo o Ronaldinho não faz uma grande partida contra um grande adversário pela seleção. Que eu me lembre, desde as quartas-de-final da Copa 2002, naquela partida contra a Inglaterra. Mas como tem uma cadeira cativa, não sai de jeito nenhum, ele é um gênio mas tem que entender que mesmo os gênios fazem coisas simples, como dominar e tocar, ele está prendendo a bola demasiadamente, hoje em várias oportunidades o Kaká, o Cicinho, o Robinho, o Gilberto, passaram por ele livres para receber e ele, em vez de tocar e dar velocidade ao ataque da seleção, tentava um drible a mais, uma jogada de efeito, o que atrasava o ataque, isso quando ele não perdia a bola e dava o contra-ataque para a seleção mexicana. Concordo que boa parte desse preciosismo dele é culpa da imprensa, que sempre fala que ele não joga na seleção metade do que ele joga no Barcelona mas, alguém tem que chegar nele e dizer que é preciso ser mais objetivo, jogar para fazer gol, até porque não só de grandes dribles se faz um grande espetáculo, fazer muitos gols é uma bela forma de dar espetáculo. Como diria o grande Dadá Maravilha, "Não existe gol feio, o feio é ficar sem fazer gol".

sexta-feira, 10 de junho de 2005

O Começo

Até que enfim tomei coragem e criei um blog. Mas não é um blog qualquer, é um blog só de futebol.
Péssima hora essa, depois de tomar um pau dos argentinos falar de futebol tá difícil mas......