sexta-feira, 22 de julho de 2005

Imbróglio

Imbróglio, do Italiano "imbroglio" (deves pronunciar /inbrólho/), já registrada no Aurélio e no Houaiss, com o significado de "trapalhada, confusão, mixórdia, embrulhada".
Esse é o caso da transferência de Robinho para o Real Madrid. O Real pagou mas não levou. Segundo
o diretor jurídico do clube paulista, Mario Mello, "O Santos solicita o recebimento integral dos US$ 50 milhões, pois esse valor corresponde à multa da rescisão de contratual", insiste Mello, que completa: "a divisão [60% para o Santos e 40% para Robinho e representantes] só ocorreria em caso de acordo entre as equipes, o que não houve".
Para o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, o depósito do Real "não mudou nada". "A situação não mudou e as coisas são as mesmas de antes. Se o Real Madrid depositar US$ 50 milhões Robinho vai embora, mas se não ele fica no Santos". O Santos está certo, desde que a Lei Pelé entrou em vigor, o Santos foi o time que fez tudo certo para segurar seus craques. Aumentou o salário deles em carteira, subiu a multa recisória, fez contratos longos e, o mais importante, honrou com seus compromissos. Muitos times ofereceram salários exorbitantes a seus jogadores, mas foram poucos os que pagaram em dia, o Santos é um desses times e por isso está certo em exigir que se pague a multa recisória. Aliás, o Real já fez isso quando, no ano 2000, tirou Figo do Barcelona depositando a multa recisória de U$$ 56.1 milhões de dólares. Se eles pagaram isso para ter o Figo, tem que pagar os U$$ 50 milhões pedidos pelo Santos, já que a situação é a mesma.

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