Depois de ver o Campeonato Inglês ser monopolizado por Liverpool e Chelsea, e de ter vencido o Mundial de Clubes, o Manchester se ajeitou e partiu para alcançar os mesmos feitos do ano passado.
Na Premier League, não só já deixou Liverpool e Chelsea para trás, como abriu 7 pontos de diferença para o vice-líder Liverpool.
Hoje, pela Champions League, foi à Milão e, se o empate não foi o melhor que se poderia ter, a atuação do time, em especial no primeiro tempo, leva a crer que dificilmente os Red Devils ficarão de fora da semifinal da competição.
Cristiano Ronaldo, mesmo bem marcado, foi o destaque. Se não pelos dribles e jogadas de efeito, por causa de seus arremates nas cobranças de falta e, em pelo menos duas oprtunidades, em cabeçadas muito bem dadas - a primeira, logo aos 2 minutos de jogo, foi bem defendida por Júlio Cesar, a segunda saiu por pouco.
Não é demérito algum ser dominado por um time que é o atual campeão da Champions e Mundial. Não fosse a Inter um time que sonha em conquistar um título que não vem desde o fim da década de 60.
O Manchester não atuou como joga em casa. Fosse assim, o primeiro tempo acabaria com uma boa vantagem em favor dos "vermelhos". Tirando as duas cabeçadas de Crsitiano Ronaldo, ele ainda levou perigo em duas cobranças de falta - uma acetou a trave - e Giggs perdeu um gol que não se pode perder.
No segundo tempo, as duas equipes foram mais cautelosas, e o jogo foi equilibrado.
O melhor em campo: Júlio Cesar, sem sombra de dúvida. Se Van der Sar está invicto a mais de 1.400 minutos, Júlio, mostrou que, com mais colaboração da defesa, também pode alcançar a marca. Ele é hoje, com toda a certeza, um dos melhores do mundo.
Curiosidade: Em 2004, o Porto, comandado por José Mourinho, eliminou o Manchester em Old Trafford com um gol de falta de Costinha aos 45 do segundo tempo. A diferença é que o Porto havia vencido o primeiro jogo em Portugal por 2 a 1. O empate por 1 a 1 sacramentou a classificação dos portugueses rumo ao seu segundo título da Champions.