quarta-feira, 5 de março de 2008

A rodada de terça

Zico e Sevilla parecem ter sido feitos um para o outro.

Depois de assombrar a cidade espanhola na primeira fase da copa do mundo de 1982, o Galinho conseguiu ontem levar o Fenerbahçe às quartas da Liga dos Campeões. No tempo normal e na prorrogação, vitória do Sevilla por 3 x 2. Com um gol de Daniel Alves para o Sevilla e dois de Deivid para o Fenerbahçe.

Nos pênaltis, o placar também foi 3 x 2, só que para o time turco. Com Daniel Alves perdendo o pênalti decisivo.

Na Itália, os garotos do Arsenal jogaram como veteranos e dominaram os veteranos do Milan, que mais pareciam garotos, de tão perdidos que estavam. 2 x 0, gols de Fabregas e Adebayor.

O Manchester jogou para o gasto e eliminou o Lyon com (mais um) gol de Cristiano Ronaldo. Seu 30° em 32 jogos.

O Barcelona venceu, sem esforços o esforçado Celtic. Ronaldinho dá mostras de que voltará a ser Ronaldinho. No lance do gol de Xavi, logo aos três minutos do primeiro tempo, ele recebeu no bico da grande área, pelo lado esquerdo. Olhou para a direita e serviu Sylvinho, que passava em alta velocidade por ele, pela ponta-esquerda. O lateral, de primeira, cruzou para a área. Lá Xavi, também de primeira, também com muita classe, chutou quase a queima-roupa. O goleiro Boruc até tentou defender, mas não foi possível.

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Pela Libertadores, dois brasileiros em campo. O Cruzeiro de novo mostra que pode ir muito longe nesta temporada. Uma equipe que marca muito bem e chega em alta velocidade ao ataque.

O Caracas chegou ao Mineirão como o líder do grupo após vencer o San Lorenzo e o Potosí - ambos na Venezuela -, e credenciado pela boa campanha na edição do ano passado da Libertadores quando, com duas vitórias, eliminou o River Plate ainda na primeira fase.

E foi isso que fez o time pensar que poderia atacar o Cruzeiro em pleno Mineirão. Mas o time celeste está consistente esse ano. Uma marcação forte com saída rápida. Pressionando os adversários no campo de ataque. Foi assim que saiu o primeiro gol, aos nove minutos. Wagner roubou a bola e enfiou para Guilherme. O atacante saiu na cara do goleiro Rosales e só teve o trabalho de escolher o canto.

Ainda no pimeiro tempo, em jogada muito parecida com a do primeiro gol, Marcelo Moreno serviu Ramires. O volante !?, recebeu e chutou para fazer o segundo gol do time - quinto dele na Libertadores, contando com a pré-Libertadores.

No segundo tempo o Caracas não desistiu e continuou tentando pressionar o Cruzeiro. Em novo contra-ataque, Marcelo Moreno foi lançado, driblou Rosales e tocou para o gol vazio. O 3 x 0 mostrou que o Cruzeiro tem forças para ir longe na temporada.

Na Vila Belmiro, o Santos encarou um dos times mais fortes desta Libertadores, o Chivas, do México. E a boa notícia é que venceu. O gol solitário foi do colombiano Molina.

Foi um jogo difícil. Difícil até de explicar. Tanto o Santos poderia ter ganhado por uma margem maior de gols, como poderia sofrer o empate, ou talvez até a virada.

Mas o espírito que o time mostrou, totalmente diferente do campeonato paulista, dá um ânimo para a torcida.

P.S.: Desculpem a ausência nos últimos dias. A vida está corrida.

Prometo postar, assim que tiver um tempinho a mais, uma matéria da edição de março da Placar, sobre o Carlos Aberto.

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