terça-feira, 3 de abril de 2007

Procura-se

Para trabalho de alto risco, com remuneração de acordo com as incubências. Com habilidade para lidar com situações de pressão extrema. Calma, serenidade e capacidade de reestruturação são apreciadas.


Não, esse anúncio não está nos jornais, mas bem que poderia.

É assim que se sente a torcida corinthiana. Leão foi embora após 7 meses. É hora do técnico parar e repensar o que fará daqui para a frente. É hora de se reinvetar. O atual Leão não tem espaço em clubes grandes. Não é mérito algum livrar o Corinthians do rebaixamento no brasileiro, é obrigação.

Agora, com a chegada de Ílton José da Costa, fala-se em reestruturação. Tamandaré, Jean, Daniel, Roger, Marcelo Mattos, Gustavo e outros estariam fora dos planos para o brasileirão.

Ílton não é o nome para o cargo. É preciso um nome forte, com capacidade reconhecida para uma reestruturação. Uma pessoa com visão a curto, médio e longo prazo. Precisava ser uma pessoa inovadora e capaz de juntar em torno de si todas as alas do clube: situação, oposição, oposição da oposição e dissidentes. Não vejo no Ílton essas características.

Sobre o novo técnico, fala-se Paulo Autuori e Abel Braga. Difícil, para não falar impossível. Talvez seja a hora de colocar uma pessoa identificada com as raízes do Corinthians, alguém que entenda como as coisas são lá. Um ex-jogador identificado com o clube e que viria para reestruturar. Uma coisa os corinthianos (dirigentes ou não) têm que ter em mente: é preciso ter paciência. O trabalho não dá frutos de uma hora para outra. Hoje, o Palmeiras é o melhor exemplo a ser seguido pelo Corinthians. Pessoas novas, com pensamentos novos e que apostaram e bancaram o Caio Júnior, dando a ele todo o respaldo necessário para que ele trabalhe e para que esse trabalho dê frutos.

2 comentários:

Arthur Virgílio disse...

O Leão precisa passar por uma reciclagem, assim como seu grande rival, Luxemburgo para poder voltar a treinar uma equipe de ponta do futebol nacional.

O Timão precisa buscar um técnico da nova geração, como fez o Palmeiras. Adilson Batista que jogou no timão e atualmente comanda um time japônes seria um bom nome.

Anônimo disse...

Sócrates pra técnico do Timão. Isso mesmo, Sócrates!